domingo, 30 de janeiro de 2022

Danuza Leão . Casamento com Renato Machado . Revista Intervalo 2000 . 1972







 


E esta é a matéria inteira colada em dos álbuns que eu fazia naquela época. A Intervalo 2000 era uma continuação da revista Intervalo, só que, de tamanho maior com fotos coloridas e papel de super qualidade, tanto que o casamento de Danuza e Renato no álbum, dura até hoje.

A Intervalo 2000 também passou à partir de 71/72 a ser uma revista que cabia tudo além de não a só vida dos artistas como era em sua primeira fase. Colecionei alguns números, depois selecionei umas matéria e fui colando. Hoje, é claro, eu me arrependo, porque a revista tinha coisas ótimas, mas, e se eu tivesse guardado, que loucura não seria com tanta coisa a arrastar pelo tempo. São 50 anos que se passaram desde a edição desta Intervalo que é de 1972.

Tenho muita coisa ainda nesses álbuns antigos, que guardei como tesouro da minha juventude, e ainda resta muito mais "novidades" como essa matéria do casamento de Danuza Leão e Renato Machado. Eu amava Danuza, amava... louco pelas Leão, aliás. Olhando as fotos dos noivos tão felizes, achei os dois parecidíssimos fisicamente, cara de um, cara de outro. Será que durou este enlace matrimonial???

Soube que as revistas  Intervalo já foram  todas digitalizadas, mas a qualidade é péssima, portanto, meus queridos amigos do blog Antiguinho, encham a mão, levantem a mão pro céu!.. Deliciem-se, aproveitem este grande sortimento de matérias e fotografias que  coloco de presente pra vocês.

Adorei reler a matéria e saber que Danuza dividiu a sociedade carioca da época, porque Patiño estava no Rio e estavam todos recebendo o rei do estanho. Carmen e Tony Mayrink Veiga estavam presentes e também Valéria, charmosíssima. Ilde Lacerda Soares, uma lindeza de mulher, Beki Klabin maravilhosa - quanta mulher incrível esse Brasil já teve! Beki, aqui papeando com Ronaldo Bôscoli, nessa época também aparecia como jurada no programa de Flávio Cavalcanti, coleguinha na bancada com Danuza e que alegravam os meus domingos de adolescente grudado na TV.





E que festa chique, hem! onde mais???????????


Um som que pode ter rolado na festa, a cara de 72.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Nara Leão e Jair Rodrigues . Revista Intervalo . 1966


Revista Intervalo de dezembro de 66. Nara e Jair líderes de vendas de discos da gravadora Phillips daquele ano. Segundo Nara, como ela mesmo conta e está no documentário O Canto Livre de Nara Leão, em uma visita a uma loja de discos na época em São paulo, ela viu os empregados já embrulhando os compactos de A Banda para adiantar as vendas para o outro dia.




 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Revista Intervalo . Troféu Chico Viola de 1966


Revista Intervalo de janeiro de 1967.

A maravilhosa Nara entre dois amigos, Jair e Chico.


Os Golden Boys, magnífico conjunto vocal.



 Não entendi o penteado de Elis. Um "nero", uma "touca" pra soltar o cabelo depois??? 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Nara Leão e Jerry Adriani . Revista Intervalo . 1966/1967




A matéria acima, da Intervalo, é de dezembro de 66, a de baixo, fevereiro de 67. Na época correu esse boato do namoro entre Jerry e Nara e a Intervalo tratou de tirar proveito da fofoca pra vender revista. Os dois negam, mas se namoraram, tudo bem, eles eram jovens e gatos.

Nos anos 60 havia uns shows de cantores que a gente trocava tampinhas de refrigerante por um ingresso, era uma loucura! A gente vivia pedindo para os mais velhos guardarem as tampinhas pra gente, vivíamos catando as tampinhas com sofreguidão, afinal, através delas iríamos ver nossos ídolos.

Alguns desses shows de ingresso de tampinha - a gente tirava a cortiça e embaixo tinha uma estampa do nome do show, só essas serviam - aconteceram no Balbininho, antigo ginásio de esportes de Salvador, lindo, construção bem anos 40 que, infelizmente, foi demolido para dar lugar ao estacionamento da Arena Fonte Nova. Lá acontecia competições esportivas, torneios de estudantes, festas. O concurso do Miss Bahia era realizado lá. Era enorme o lugar.  Em um desses shows Nara Jerry se apresentavam. Me lembro que Erasmo Carlos, Wanderley Cardoso estavam no show também. Os cantores eram anunciados, entravam e cantavam os sucessos.

De Nara me lembro bem que ela cantou Opinião e algumas mais, não sei se Carcará, não sei. Não era ainda o tempo de A Banda. Ela entrou com o violão, de calça jeans e blusa quadriculada. O público era só de garotos e garotas, uma gritaria só, acho que não lembro mais do show por causa dos gritos e a acústica era péssima. O show deve ter sido em 64 ou 65.

Esses shows eram uma maravilha, bem populares e Nara estava lá entre os ídolos da Jovem Guarda.





 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Jorge Ben . Revista Intervalo . 1966/1967



Matérias da revista Intervalo com Jorge Ben, Benjor

A primeira é de dezembro de 66 e a segunda de fevereiro de 67. Em ambas ele está com o cônsul americano Alan Fischer, siderado por Jorge Ben, assim como todo mundo na época hipnotizado pelo som e o charme do brasileiro. Jorge Ben não quis fazer carreira internacional na época porque não quis, preferiu ficar aqui e fazer shows mundo afora. Não quis seguir o exemplo de Sérgio Mendes. O mundo caiu aos seus pés e ele aqui mesmo no Brasil..












O charme e a elegância de Jorge Ben.
 

Maria Odete . Revista Intervalo . 1967



Maria Odete em duas matérias para a revista Intervalo, a primeira de janeiro de 67 e a segunda de fevereiro de 67. Eu adorava Maria Odete, tinha umas músicas do repertório dela que eu amava. Dá-me era uma delas. Uma outra dizia assim, eu vim de um mundo desigual...preste bem atenção para o que eu vou dizer, pense profundo pois esse mundo bem pode ser o seu... a realidade é a verdade que mais se custa a crer... Ultimato era o nome! Acho que ela cantava também Símbolo de PazUm Dia e Boa Palavra ela arrasava e tinha outras...e ela cantava bem interpretando, tipo visceral, arrebatada, aquele olhão azul dela, eu adorava Maria Odete que, entre tantas outras boas cantoras da época, era muito original, não imitava ninguém.

Na primeira matéria ela diz uma coisa certa e que ela já percebia, Gil era uma outra Bahia, com belezas e problemas sociais, desigualdades e depois ele botou pra fora a Bahia negra que estava dentro dele, e Caetano, o poeta. 

Caetano podia ter dado, além de uma boa palavra, uma passagem aérea para Maria Odete conhecer a Bahia...ainda tá em tempo, um dia, quem sabe.









 

Chico Buarque . Revista Intervalo . 1967

Matéria de janeiro de 1967. Essa música, Saudação à Lapa, nunca ouvi, não conheço. Alguém conhece??? Se realmente é de Chico Buarque, acho que nunca gravou.

Nessa época saía muitas matérias com Chico na Intervalo, acho que ele só perdia em número para Roberto Carlos.




Outra matéria com Chico na Intervalo, essa é de fevereiro de 67.