domingo, 5 de fevereiro de 2017

Elizeth Cardoso . Revista Radiolândia . 1954


Elizeth tinha inúmeros títulos associados à sua voz, à sua interpretação, à sua classe de cantora de sambas e sambas canções, enfim, à sua presença sempre impactante na música popular brasileira. Elizeth era daquele tipo de cantora que cantava com vontade, daquelas que sabiam retirar de uma letra tudo aquilo que tinha de mais profundo e passar pro ouvinte. Ninguém passava batido ouvindo uma música cantada por Elizeth, fossem elas alegres ou tristes, melancólicas.
Eu sou doido por Elizeth, ainda bem que desfrutei por um longo tempo a carreira da cantora através dos seus lindos LPs - tenho quase todos -, na TV, no rádio e nos shows que, infelizmente, só assisti a um.
A Divina, A Cantadeira do Amor, A Mulata Maior, A Meiga, A Enluarada, A Magnífica. Todos esses títulos eram dados e cabiam perfeitamente em Elizeth Cardoso que, Chico Buarque, uma vez, chamou de "a mãe de todas as cantoras". Mais um título, então.
Hoje Elizeth está no limbo, não ouço mais Elizeth em lugar nenhum - só aqui em casa - parece que nunca existiu!!! Aliás, ela e muitas outras cantoras e cantores brasileiros, todos esquecidos, ultrapassados que não servem mais de referência musical para nenhum novo artista. Triste.
Aquela que outrora foi A Divina podemos chamar, agora, de A Esquecida. 
Esquecida Elizeth.
Mas aqui no blog, Elizeth está muito lembrada e tem um link só dela. Essa Radiolândia KKKK, eu comprei a pouco tempo em um sebo só pela capa com Elizeth e já pensando em escanear e postar aqui. Quem tem bom gosto não esquece de Elizeth e bom gosto eu tenho e também, todas as pessoas que acessam o Antiguinho, um blog que tem Elizeth Cardoso sempre presente.
E tenho dito! 




-Podem entrar, meus queridos! Fiquem à vontade!


Atualíssima Elizeth!


 Ela é u'a maravilha, com certeza!!!

Abaixo, a matéria da revista. 









Dick Farney . Noturno em São Paulo . 1983

Pausa para Meditação


Ilustração de Martim Garcia na seção de humor da revista Radiolândia, 1954.