domingo, 27 de novembro de 2016

Ornamento de Fachada . Rio de Janeiro


Ontem eu comprei "na chon" aqui em Salvador o livro O Rio que o Rio não vê - Ornamentação Simbólica na Fachada Carioca - de Luiz Eugênio Teixeira Leite que pesquisou e fotografou vários prédios públicos do Rio de Janeiro e os seus ornamentos e adornos tão próprios do estilo eclético na arquitetura urbana. Eu também aqui em Salvador e em todas as cidades que eu vou fico a fotografar esses adornos, que acho lindos, com a minha simples máquina de daguerreotipar.
Do livro em questão, escaneei o anjinho escultor, ornamento em alto-relevo em argamassa, que fica no Edifício Engenheiro Ataulpho Coutinho e é de 1901.
E de quem seria o busto de mulher que o anjinho estaria esculpindo com a ajuda do martelo e do cinzel? Pensei na Princesa Isabel. Será ela??? 
É lindo este ornamento! 

Vicentinas, Vicentinas, Vicentinas




sábado, 26 de novembro de 2016

Passeio Antiguinho . Escadaria em Nazaré


Entrei em um prédio em frente à rua da Bângala, no bairro de Nazaré, e me deparei com um pátio enorme com esta escadaria helicoidal imensa de cimento no fundo. Me disseram que no local já funcionou uma creche. 
Então, façamos de conta que somos petizes alegres e satisfeitos e vamos subir e descer a escadaria.











Ufa! Cansei. Eu já passei dos dezesseis...


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Passeio Antiguinho . "Aspectos" da Igreja e Largo da Barroquinha


 Fiz esses "aspectos", "bati estas chapas" há bastante tempo, aspectos despretensiosos - pra variar - registrando a descida da Barroquinha, livre, nua dos barraqueiros de couro que por ali ficaram por muitos anos - será que já voltaram pra lá? -  e a igreja da Barroquinha que conheci antes de arder nas chamas do sinistro, sinistro até previsível dado o abandono em que a igreja vivia na época. Agora ela está restaurada, mas nua, oca por dentro, virou "espaço", espaço sideral não, espaço cultural, Espaço Cultural da Barroquinha para shows, eventos, peças etc. etc., menos missas. Tudo menos missas.
Ao lado da igreja o cine Glauber Rocha que também agora é espaço. Tudo agora é espaço.
Vamos descer a Barroquinha?










No Largo da Barroquinha tem este casarão do século XIX encimado com imagens de faiança portuguesa que, sob o sol, brilham, brilham...uma beleza! É o luxo da Barroquinha! 
Apesar de o prédio estar bem desvalorizado e mal utilizado, a parte superior ainda está preservada, ainda não mudaram as janelas etc., mas, a parte de baixo já é de comércio há muito tempo com portas largas abrigando lojas populares. 
Este prédio deveria ser tombado, pois é ele que dá o charme que resta à triste Barroquinha.





Bandeirolas. São João de 2016.



Pierre Balmain . Revista O Cruzeiro . 1957












Doris Monteiro . Revista O Cruzeiro . Novembro de 1957


Adoro Doris Monteiro: Adorismonteiro!













quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Maria Bethânia, Renata Sorrah e o Retratista Português Pedro Leitão


 Coluna de Hildegard Angel, abril de 1998.


"Cosme e Damião" Policiais Militares da Bahia


Quando eu era memino ouvia muito a expressão Cosme e Damião designando a dupla de policiais militares fardados que faziam a guarda em algum lugar, seja nas ruas, esquinas, porta de instituições etc. Hoje esse título já não se dá  à dupla de policiais e caiu em desuso a expressão "Cosme e Damião". 
Também os santos gêmeos, uma devoção tipicamente baiana e comemorada todos os anos com muito caruru por quase a totalidade das famílias baianas vem, a cada ano, perdendo o seu vigor - sinal dos tempos - mas o costume ainda continua. 
Qual a casa de antigamente que não tinha a sua imagem dos santos gêmeos? Todas tinham e no dia do santo, elas, as imagens, ficavam na frente dos oratórios em destaque e recebiam as primeiras porções do caruru - em cumbuquinhas de barro -  feito na casa do devoto. Tinha famílias que fazia carurus imensos e pra um mundaréu de gente, outras, carurus pequenos, só mesmo pra família, alguns parentes e pouca gente de fora. Mas a fé era a mesma. Fazer o caruru era obrigação de todo ano. Guardava-se dinheiro para setembro e, se por algum motivo não fizessem o caruru, no outro ano não deixavam de manter a promessa de oferendar os santos. Promessa era promessa.
Bons tempos os de fartura de tantos carurus e que até selecionávamos em quais casa iríamos comer.
Bons tempos aqueles, tranquilos e guardados pelos antigos "Cosme e Damião", os guardas. Às vezes, quando eles se detinham muto tempo em algum bairro, ficavam até amigos das famílias. Chamávamos eles de "Seu Guarda". E era um tal de "Seu Guarda" pra cá, Seu Guarda pra lá...
Essas fotos são de um antigo livrinho institucional do Governo da Bahia dos anos 50 ou 60.



E tinha a dupla de policiais femininas também. Mas, neste caso, nunca ouvi se referirem a elas como as santas gêmeas, Crispina e Crispiniana,