segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Tabuletas de Porta


Tabuletas pregadas nas paredes de uma antiga igreja de Salvador. Nos lugares onde elas estão não funciona nada daquilo que indicam.  Dá-se com a cara na porta!
Elas são em madeira recortadas, as inscrições pintadas em letra bonita, bem bordada e com a graphia da época. 
Hoje elas estão lá para nada, esquecidas e não indicam coisa nenhuma. Adoro!






Caixa Coletora de Correspondência


Fiz esta foto em maio no Pelourinho, mas precisamente no Terreiro de Jesus. Casa ótima e com muita velharia, a começar pela caixa de cartas na porta de entrada em placa de cobre gravado.
Depois mostro o resto da casa que tem até uma capela no interior. 
Por enquanto só a caixa.

domingo, 29 de outubro de 2017

Vinícius Manne . Célia Biar . Marília Pera . Brega & Chique




Célia Biar e Marília Pera: duas chiques em Brega e Chique, novela da Globo de 1987.
Saudade da Biar, fazia uma "fina" como nenhuma outra.
Foto: Google.


Vinícius Manne. Pelado com a mão no bolso e o corpo linha Michelangelo: perfeito.
Foto da publicação Brasil Dia-a-Dia, Ed. Abril, 1990.

Carmen Mayrink Veiga . Entrevista para a Revista Veja . 1996


Pensei que já tinha colocado esta entrevista de Carmen Mayrink Veiga para Mario Sabino da revista Veja aqui no blog, mas não. Agora vai, então. 
É ótima!




Elis


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Foto de J.Ferreira da Silva, Brasil Dia-a-Dia, ed. Abril, 1990.


Leão/Tapete


Foto de hoje no Estadão, 29.10.2017
Sala da casa do ex- banqueiro Edmar Cid Ferreira que está indo à leilão. 
Imagino a cabeça e o interior ocos de alguém que coloca entre móveis de estar um leão inteiro e com a cabeça empalhada como decoração! 
Jantares, drinks, salgadinhos, cafés, cognacs, música ambiente e o leão aos pés. Será que não rolava nenhuma culpazinha? Evidente que não. O Edmar e amigos deveriam achar lindo.
E o pior é que este tesão por animais mortos expostos como troféus em salas de estar, gabinetes etc., ainda está na ordem do dia, apesar de proibições e de todos saberem que o mundo não comporta mais este tipo de comportamento.
Podre.

sábado, 28 de outubro de 2017

Erasmo, Wanderléa, Roberto

60 sessenta 60 sessenta 60 sessenta 60 sessenta 60 sessenta 60 

Editora do Brasil


Marca super gracinha dos livros infantis da Editora do Brasil
A d o r o!

Dzi Croquettes



Cena do espetáculo dos Dzi Croquettes nos anos 70, foto de Jean Claude Bailly.
Eu assisti a um show deles no Teatro Castro Alves aqui em Salvador, acho que em 1974, 75. Os Dzi era um grupo de atores/dançarinos fantásticos e que arrasavam em cena, além de ser um espetáculo muito engraçado era de uma competência profissional incrível, eles dançavam e atuavam como uns loucos, um pique, uma energia, humor. 
Os Dzi Croquettes foi tudo de bom numa época em que, apesar da ditadura militar no Brasil, havia pessoas e grupos com uma vontade de criar e uma gana de passar por cima de barreiras - todas - e enfrentá-las com talento e muita irreverência e assim, driblar a pressão que havia.
Apesar de tudo as coisas aconteciam naquela época, por cima de trancos e barrancos. Hoje, eu nem sei se haveria espaço para um grupo como aquele. O Brasil encaretou de vez e novamente e, agora, mais forte porque misturado com religião. Voltamos ao teocentrismo ou, pior, ao obscurantismo, à ignorância e caretice total.
Quem não viu os Dzi em cena existe um filme documentário muito legal sobre o grupo.
Achei essa foto hoje na banca de meu freguês de livros do meio da rua. Está em uma publicação da Editora Abril, Brasil Dia-a- Dia que é um retrospecto das décadas de 30 à de 90.
Essa foto eu acho que seja do coreógrafo, dançarino, ator, cantor, ou seja, do artista completo que foi Leny Dale brilhando em cena.
Nesse show que vi em Salvador, Leny Dale dançava o bolero Dois pra Lá Dois pra Cá na gravação de Elis. Um arraso!


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Crônica de Carlos Heitor Cony e Ilustração de Dora Longo Bahia . 2000


Belo desenho de Dora Longo Bahia - adoro esta radiola - para uma crônica muito legal de Carlos Heitor Cony
Folha de São Paulo, agosto de 2000.



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Roger Vadim . O Charmante Diretor de Cinema


Foto de Roger Vadim colada em meus álbuns de artistas dos anos 60/70. 
Vendo esta foto atualmente descubro ou redescubro o porquê de tantas mulheres lindas, famosas e tão diferentes entre si ficaram loucas pelo diretor de cinema francês... E deus criou Vadim? Sim. E Annette Stoyberg, Brigitte Bardot, Jane Fonda, Catherine Deneuve e muitas outras descobriram o que Vadim tinha de "especial" e caíram matando em cima do rapaz. E ele, ao que parece, dava conta, deu conta de todas. 
Sortudo ele. Sortudas elas.
Me lembro que no enterro dele, todas estavam no cemitério,  menos a bela da tarde. Todas elas, lindas e tão diferentes unidas em respeito àquele que lhes dera projeção, filmes e amor.



BB aspergindo a água benta.


Na foto acima, Brigitte Bardot, Annette Stroyberg, Catherine Schneider, a viúva Marie-Christine Barraut e Jane Fonda. Só não estava a Deneuve. 
(fevereiro de 2000)

domingo, 22 de outubro de 2017

Carmen Mayrink Veiga e Elsa Martinelli


Chez Regine, Paris, 1982
Foto, Vogue/Carmen, 1997.

Crônica de Danuza Leão e Ilustração de Maria Eugênia . 2003






Mais uma bela crônica de Danuza Leão e mais um acachapante desenho de Maria Eugênia. Folha de São Paulo, junho de 2003.

Crônica de Danuza Leão e Ilustração de Maria Eugênia . 2003




Outra crônica, outro desenho de uma época em que a Folha de São Paulo tinha uma preocupação maior com a estética das suas páginas e sempre colocava ilustrações e desenhos para acompanhar os textos de seus cronistas. Tinha páginas inteiras de texto e desenhos. De cima abaixo. Era muito bonita a diagramação, textos e ilustrações se completavam.
Esta crônica de Danuza Leão e desenhos de Maria Eugênia saíram em junho de 2003.


Crônica de Danuza Leão e Ilustração de Maria Eugênia . 2003



Recorte de jornal - Folha de São Paulo, março de 2003 - que guardei não sei se pela crônica de Danuza Leão ou se pela ilustração absurdamente linda de Maria Eugênia. O certo é que a combinação das duas dava certo, assim como Maria Eugênia dava certíssimo com Nina Horta e suas cronicas gastronômicas. Dava gosto - "dava gosto" é ótimo, milenar! - ler os textos ilustrados com as obras de arte de Maria Eugênia
Essa garrafa de coca-cola com o filete de sangue escorrendo é linda demais.


O Casamento à Dolores Botafogo


 O casamento, os preparativos, os trâmites, as obrigações e deveres dos noivos e de seus papais, a parte burocrática, o vestuário, a cerimônia no civil, o ensaio para a cerimônia na igreja, a celebração, alianças, sacristia, recepção, os comes e bebes e o bolo da noiva, tudo isto - ufa! -  era pra ser seguido à risca para quem casava nos anos 50/60, casava conforme o figurino e o que prescrevia Dolores Botafogo em seu livro Boas Maneiras - Recepções, Editora Científica, 1966.
Deste livro eu já coloquei outras coisa aqui. 
Eu amo os livros de Dolores Botafogo, o texto já bem anacrônico, a produção gráfica, as imagens, as fotos super coloridas e retocadas, mas, neste Boas Maneiras, os capítulos são abertos com desenhos, aliás desenhos lindos, super criativos, super bem humorados e super bem feitos. O artista que fez - sem créditos no livro - soube brincar e tirar proveito dos temas propostos por Dolores Botafogo. Deve ter curtido horrores.
Então vamos ao casamento segundo Dolores Botafogo, segundo os anos 50/60. Acho que depois destes casamentos as famílias entravam em estafa total e os noivos também, pois era uma trabalheira doida. Ufa!








































Elsa Maxwell????




Um Bôlo da Noiva, criação de Dolores Botafogo com circunflexo e tudo o mais.


E foram felizes para sempre?