domingo, 16 de setembro de 2018

Matteo Massagrande






Tô amando esses trabalhos de Matteo Massagrande - Pádua, Itália, 1959 - que pinta essas casas antigas de piso hidráulico, com aspecto de abandonadas e decadentes, desertas, com corredores dando para salões e portas, às vezes dando para o nada, às vezes dando para o mar. Casas gastas. Desabitadas.
Mas a presença de pessoas antigas estão nelas.







Dona Evinha Monteiro de Carvalho


Soube hoje do falecimento de dona Evinha Monteiro de Carvalho, senhora da altíssima e outrora seleta  sociedade carioca. Elegantíssima, brilhava nos grandes acontecimentos sociais do Rio de Janeiro e em sua casa de Santa Tereza recebia para festas e recepções requintadas em que só ia gente do quilate da dona da casa.
Eu já postei muita coisa aqui no blog de d. Evinha, recentemente postei uma fotinha dela sempre risonha, alegre e classuda. Uma dama. 
Com o seu falecimento é mais uma grande dama da antiga sociedade carioca que se vai. E o Rio de Janeiro já se foi. Aliás, nesse momento atual do Rio e do Brasil, pessoas como d. Evinha são realmente "coisa do passado". Não consigo imaginar gente como ela vivendo naquela praça de guerra. D. Evinha era um biscuit delicado que não combina em nada com o terror apavorante de hoje do Rio, cidade em que sempre viveu e brilhou.
Essas duas fotos são do casamento e recepção de Antonia Mayrink Veiga em 1985. A primeira com d. Amelinha Azeredo Santos e a segunda com Mirtia Gallotti. Coluna de Hildegard Angel, O Globo.



Domingo Ilustrado . Capas


 O Domingo Ilustrado foi um jornal que meu pai colecionou e me deu depois de presente. Ele mandou encadernar os exemplares que comprou e, por isso, estão todos muito bem conservados. Ele sabia que, estando os jornais comigo seriam bem cuidados.
Os jornais são de 1971 e os números que tenho são de junho à dezembro do mesmo ano.
Já coloquei muita coisa aqui no blog do Domingo Ilustrado, fotografei algumas imagens, pois o tamanho do jornal é enorme  e é impossível escanear.
O Domingo Ilustrado foi uma criação de Samuel Weiner. Era um jornal super bonito, super colorido, super bem editado. O papel era de ótima qualidade, muito bem diagramado e visualmente moderno para a época. As notícias podiam ser bem curtinhas, tipo notas, mas tinha matérias enormes e de assuntos seríssimos de página inteira. Todos os assuntos da época estavam lá. Tinha de um tudo.