terça-feira, 14 de abril de 2020

Balangandã

Foto em um site de leilão.
Que tudo nos possa trazer saúde e sorte e... fora olho gordo!
A tradição do balangandã na cintura poderia voltar à moda, bem à vista, bem sai pra lá!
Umbigada com balangandã. Sai de baixo!
O mistério, o feitiço, o misticismo, a magia, a espiritualidade, tudo unido para a tranquilidade.
Ai, um balangandã! O meu, o seu, os nossos. À postos. Em cima do móvel da sala, da penteadeira, do aparador.
-Vai sair? 
-Leve o balangandã!
Nesses tempos tão escuros, o vermelho do cobre, o amarelo do bronze, o latão, a claridade da prata, o dourado do ouro, a madeira de lei, tudo na cintura blindando os olhos ruins para que escuros fiquem. Sem luz.
Nesses tempos doentes, um balangandã iria tão bem, com qual roupa? Com todas um balangandã cairia bem.
Na máscara ficaria bem. Na cara.
-Vai sair? 
-Leve a máscara e o balangandã, meu bem.