sábado, 27 de agosto de 2016

Dois Desenhos de Maria Célia Amado


Desenho.


A Esfinge. 


 Dois desenhos lindos da artista plástica baiana Maria Célia Calmon que encontrei nesta Revista de Cultura de 1950, comprada em um sebo - a preço irrisório - e que se constituiu em uma ótima aquisição, pois fiquei conhecendo a artista Maria Célia e um pouco do seu trabalho.
Fui ao Google à cata de informações e fiquei sabendo que a artista, já falecida e, hoje completamente esquecida, era professora da Escola de Belas Artes da Bahia e que fez parte de um grupo de artistas dos anos 50 que fizeram história na arte baiana como Mário Cravo Júnior, Rescala, Carlos Bastos, Caribé, Genaro de Carvalho e outros.
Seria ótimo que fizessem um exposição retrospectiva com o trabalho de Maria Célia. Que traço lindo ela tinha! A baiana e o desenho cubista são belíssimos!
É isso, fica aqui uma lembrança e a minha homenagem a Maria Célia Calmon, graças a uma revista já bem velhinha e caindo aos pedaços, mas que me proporcionou o encontro com esta artista baiana de altíssima qualidade.




A bela e muito chique Maria Célia Calmon Amado Du Pin e Almeida, 1921-1988.
Maria Célia era filha do cacauicultor e banqueiro Gileno Amado e de Amélia Berbet Tavares Amado. Moravam em um casarão em frente à Igreja da Graça onde a família recebia personalidades de fama internacional (sic) da época.
Maria Célia foi casada com o engenheiro João Augusto Calmon Du Pin e Almeida.
Quem quiser saber mais da vida e obra da artista é só entrar no Google. Tem trabalhos lindos dela por lá, mas essas duas ilustrações que coloquei aqui tem um sabor de novidade. Uma novidade antiguinha daqui do blog, graças ao meu faro fino que me leva ao que é realmente bom. 
E Maria Célia é um estouro! Uma artista baiana de truz!


Docinhos de Santo Antonio



O êxito da receita, o "pulo do gato" é a calda em ponto de fio forte. Se, ao erguer a colher, a calda não estiver em fio grosso, então minhas amigas e amigos, adeus docinhos de Santo Antonio! Comece tudo outra vez!


O Vestido de Sal de Sigalit Landau


A artista israelense Sigalit Landau deixou submerso no Mar Morto por dois anos este vestido, uma réplica de moda dos anos 20. Com o tempo, o vestido que era preto foi ficando branco e coberto totalmente por cristais de sal. 
A Noiva de Sal foi o nome que ela deu para o seu experimento. Eu gostei demais!