domingo, 1 de junho de 2014

Padaria e Confeitaria Paris






 Este papel de nota saía daquela máquina registradora da padaria. Acho que hoje, se é que a padaria ainda existe_nunca mais passei por lá_não deve mais existir. E a tirinha de papel deve ser um papel qualquer sem a marca, a Torre Eiffel, chiquérrima e altaneira dando distincção à Padaria, à J.J. Seabra, ao Gravatá, a Ladeira da Praça e adjacências, incluindo a Barroquinha, evidentemente!!!
Amo esta nota! Me sinto em Paris!
Esta nota, eu peguei lá na padaria há algum tempo para copiar o que estava escrito na fachada de um prédio do XIX que fica em frente à padaria. O prédio foi reformado e acho que apagaram o nome da antiga Saboaria São Gonçalo que funcionava lá. Ainda bem que assentei os "dizeres" no papel!!!
Queria tanto ter comprado sabão nessa saboaria no século XIX!!!! Aquelas barras de sabão divinas, enormes, azul e branco, marmóreas. Ou então, uns sabões amarelões e os alvos de coco da Bahia. Formidáveis eles deveriam ser!!! Com eles eu lavava até roupa de ganho_na beira do Dique, é claro_ pois deveriam alvejar que era uma beleza!!!!  
Nunca comprei pão na Padaria e Confeitaria Paris!
Nunca fui a Paris. Mas já fui na Padaria! Frequentada, positivamente, por pessoas de trato. Como eu! Afinal...
Sou um menino luxento!



Santo Antônio . Imagem de Gesso 1




 Hoje 1 de junho começa a Trezena de santo Antônio. Eu rezo todos os dias do ano.
Este santo Antônio que fotografei é em gesso feito a partir de um molde belíssimo. Possivelmente seja francês e do início do XX. Tenho várias imagens de santo Antônio, mas esta é a minha predileta, tanto bela beleza como pela forma que chegou às minhas mãos.


Poeminha para Lucas



 Achei esse poeminha/estudo de dedicatória/declaração de amor dentro de um livro velho qualquer e guardei. Há muitos anos está guardado e, apesar de digitalizar e escacanear_trabalho!_ não consigo jogar fora. É tão bonito!
Foi escrito em um pedacinho de nota comercial picotado.
Feliz do Lucas que tem, teve, um tio César tão carinhoso. E feliz de mim por ter encontrado esses "dizeres" tão inspirados. E feliz de quem irá ler.





Passeio Antiguinho 9 . Dois fundos de igrejas

 Os fundos da Igreja da Sagrada Família no Garcia visto da rua Padre Feijó, Canela, onde há um estacionamento. Breve, esse "buraco", este espaço, deverá ser um novo prédio e, by, by, fundo da igreja.

 Fundo da Igreja do Sagrado Coração de Maria que fica na rua Democráta, Largo Dois de Julho. O campanário está bem à vista de quem passa pela rua Tuiuti. Assim como o céu lindo de Salvador.
Nessa igreja está o são José do Quadrinho, devoção celebrada todos os anos com festa.

Outra foto dos fundos da Igreja do Sagrado Coração de Maria visto do alto pela Travessa Gabriel Soares na rua Carlos Gomes.


 A igreja vista da Rua Gabriel Soares, Ladeira dos Aflitos.


Passeio Antiguinho 8 . Árvores do Campo Grande


 Fiz essas fotos logo depois do carnaval 2014. Fiquei  chocado com o estado das árvores depois que passa o carnaval. Elas não têm mais pra onde crescer, não deixam!! Todos os anos elas são cortadas para passar os monstrengos dos trios elétricos. Estão fadadas a atrofia!!
São árvores que deviam ser melhor cuidadas, afinal ficam em um dos lugares_ainda_mais valorizados da cidade.
As que ficam na av. Sete não possuem mais folhagens: é o caule e umas "penugens" de folhas no alto. Todas em estado deplorável, destruídas, pois todos os anos são abatidas para os festejos??carnavalescos.


 Essa já está pela hora da morte!!!


 Intrincado de galhos. Bonito! Mas, em todos os carnavais ela é decepada pra dar lugar às arquibancadas.



A árvore quase pelada em sua folhagem e duas mulheres passando de sombrinhas para se protegerem do sol. Falta de árvores dá nisso: alta temperatura. E agora só se planta coqueiros e palmeiras que não dão sombra e nem ventilam.



Passeio Antiguinho 7 . Largo da Vitória, Corredor da Vitória e Campo Grande . 7


 Fiz essas fotos em novembro do ano passado quando fui à Igreja da Vitória pra visitar o ossuário onde estão os restos de  minha avó que fazia naquele mês 100 anos de nascimento. Além de minha avó e meu avô, vários parentes meus repousam lá. Não pude entrar no ossuário, pois a igreja está em obras. Aproveitei para fazer umas fotos. 
Com a igreja fechada a imagem de Nossa Senhora da Vitória está num salão ao lado onde também estão celebrando as missas. A imagem é escandalosa de linda e está bem pertinho da gente, em cima de uma mesa. É linda. De perto, então, é uma coisa!!! E vamos bater foto!!!
Padre Luís Simões é um barato. Nos anos 70 / 80 fomos amigos e eu jamais pensei que se tornasse padre. Tornou_se e é ótimo!


Uau!!!! Depois da reforma a Igreja da Vitória ficará mais linda, pois descobriram abaixo das inúmeras camadas de tinta no seu interior, a pintura original com vários tipos de decorações. Riqueza!!!!



 Saí da igreja e iniciei o caminho de volta até o Campo Grande fotografando. Comecei por este prédio lindinho decó que não sei o nome.

 Centro Social Esmeralda???Barros???? O que será????

 Sumaúma gigante e deslumbrante. Pra mim é a coisa mais bonita do corredor da Vitória.

 Que raízes!!!! Esta árvore há de ficar fincada por lá por mais séculos e séculos, amém!!!

 A árvore da casa dos Cunha Guedes. Não fotografei a casa, pois não gosto dela. Prefiro as casas dos bolos de Dolores Botafogo.

 Casa que estão esperando ruir para erguer mais um prédio. Nos anos 70, era uma pensão. Tive um amigo que morava lá na época. Finíssimo!

 A casa tem um estilo tipo alemão, austríaco. Portuguesa é que não é!

 Elegante e distincto saco de lixo aos pés da pobre árvore. E este corredor já foi nobre!

 Como era novembro, mês da Consciência Negra, as árvores estavam todas guarnecidas com panos alvos. Chiquérimas! Adoro esses laçarotes!

 Todas as árvores com panos alvos. Uma beleza. Adoro!!!!!!
E os sacos de lixo...

 Azulejos portugueses do Museu de Arte da Bahia.

 A porta escândalo.


 Edifício Caiçara, onde morou uns tios e onde eu passava dias quando saía de férias. Boas lembranças.

  O Caiçara.


 O Mansão Roncalli. À esquerda, o Edifício Marte onde morou um grande amigo, R.


 Edifício Kock.

 O Kock e a árvore fininha e vestidinha de alvo. Tinha uma amiga engraçadíssima que morava aqui: M. Não sei onde anda e nem ela sabe onde ando.

 O Delmar, onde morou um amigo e sua maravilhosa e engraçadíssima mãe, dona Marianinha, que fazia carurus magníficos em que ia deus e o mundo. Inclusive eu e a minha turma da época. O PAMESE o o IAPSEB inteiro também ia, já que d. Marianinha era dentista de lá. Aliás, eu fui a vários carurus desde quando ela morava na rua Belo Horizonte no Jardim Brasil. Tempo bom!

 O Delrio, irmão do Delmar.

 O chique Casablanca.


Mais ou menos por aqui ficava uma casa onde funcionava o La Pérgola, lanchonete e também restaurante, acho. Comia muito misto quente lá. Acabou. Fechou a muito tempo.


 O Maísa onde morou duas amigas. Aliás, uma ainda mora, Ady.

 O Maísa. Prédio lindo, o meu preferido na Vitória. Neste passeio não fotografei o Cecy e o Sarah. Fica pra uma próxima incursão elegante ao outrora Corredor Nobre da Vitória. Hoje, ele e todos os outros corredores de Salvador estão de meter medo: violência, baixaria.


 E eis que surge o Campo Grande, outro lugar que perdeu o charme. Era tão bonito!!! Mas serve para andar e se exercitar em horários em que os "donos" não estão por lá: a marginália.
A Sumaúma dá a nota e com laços alvos ficou mais linda ainda. E que tronco ela tem!!! Uau!!!! É a coisa mais bonita do Campo Grande.


O Edifício Guilhermina onde , embaixo, funcionava uma casa de chá muito fina a Nubar que, é claro, já não existe. Agora é uma assistência técnica arnowalita, sei lá.



 O Guilhermina.



Uma visãozinha gerá do Campo Grande com um senhor de truz atravessando a elegante rua.