terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Filippo Lippi - Adoração do Menino



Madame Grès


 Madame Grès. Comprei um livro sobre moda e, logo nas primeiras páginas, quando se descreve as roupas que se usava na Grécia antiga, as saias, togas e mantos feitos com um pano enorme e retangular caindo em pregas naturalmente ao longo do corpo, Madame Grès era citada. Quando postei ontem, Carmen Mayrink Veiga ao lado da árvore de natal de vermelhinho, vi que o vestido era Grès. Fui à "casa de nóca" e montei essa página com fotos de Madame e alguns dos seus vestidos preciosos. A palavra é essa: Preciosos. Criações preciosas. Ela, como os gregos, pegava os tecidos em sua largura e comprimento e executava os vestidos com caimento perfeito, torcidos e com pregas que envolviam a mulher.
Carmen em uma de suas entrevistas disse que nos anos 60, ela e muitas outras ricas amigas, viviam vestidas com Grès e posavam ao lado ou abraçadas a uma coluna grega. Era moda. Era Grès. A Era Grès.
Madame Grès nasceu em 1903 e morreu em 1993. Li na época que ao final da vida, ela estava em completa pobreza e havia sido enterrada como indigente em um cemitério público de Paris. Um terror!!! C'ést la vie.






















Carmen e um dos seus vestidos Grès. Hoje, este vestido deve estar no Museu da Moda Zuzu Angel no Rio. Carmen, como se sabe, doou  todos os seus baús de alta costura para o museu. Antes, fez aquela exposição maravilhosa no Cerimonial Julieta de Serpa.