domingo, 25 de outubro de 2020

Uma Armadura Medieval


Fiquei sabendo outro dia pelo Facebook de um museu na Espanha de armaduras medievais, aquelas roupas de proteção que se usava nas lutas entre adversários nos campos da Europa, inimigos contra inimigos, aqueles que lutavam para impor alguma coisa, tomar um reino etc. Hoje não usamos armaduras, mas saímos todos com a intenção de estarmos blindados para os baixos astrais que sempre pintam no nosso cotidiano citadino.

Voltando. Folheando um livro de história do antigo ginásio, daqueles livros que compro pela rua justamente por causa dos desenhos e reproduções em clichês, encontrei a armadura que me lembrou do tal museu da Espanha. Não fui ao museu, mas sou letrado, tenho um livro de História!

As armaduras, tem aquelas articulações que apesar de servirem para os movimentos nas lutas deveriam ser uma tortura. Imagine o rapaz, o cavaleiro ao chegar em casa e tirar aquela roupa, que alívio ele não sentiria..."essa armadura está me matando!" E tinham umas coisas interessantes que eram uns "crochets" de ferro, umas malhas de ferro (cota de malha) que pareciam rendas com caimento perfeito, um chiquê. Paco Rabane deve ter se inspirado nas armaduras para as roupas futuristas que criou nos anos 60.

Eu nunca soube os nomes das partes que se compunha uma antiga armadura. Amei a cota de malha, a babeira, o coxote, a greva, a faldra. Adorei. Uma hora dessas a gente volta a usar armaduras...já estamos e entramos de sola na Idade Média...





A capa do livro História da Civilização de Joaquim Silva, edição de 1934.