terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Adroaldo Ribeiro Costa e o Hino da Olimpíada Bahiana da Primavera

 Dentro de um livro de Adroaldo Ribeiro Costa, que comprei em um sebo, achei esse papel de caderno com a letra do Hino das Olimpíadas Baiana da Primavera, que era um evento imenso aqui em Salvador reunindo várias escolas públicas que disputavam campeonatos esportivos e depois, ao término, os alunos desfilavam com alegorias ricas, bandas e fanfarras no antigo estádio da Fonte Nova. Dentro do livro estava também os versinhos de Adroaldo escritos a mão, copiados por ele ou por seu sobrinho, Aramis.
O livro - organizado por Aramis Ribeiro Costa - é uma delícia de leitura com crônicas que eu cheguei a ler no jornal A Tarde ali pelos anos 70.
Prof. Adroaldo também foi o idealizador do A Hora da Criança, com músicos e cantores mirins que se apresentavam pela cidade. Gravaram até um L.P.
Em duas das crônicas, o autor fala da insônia e de noites calorentas e que ele saía pelo bairro da Ribeira, onde morava, andando de madrugada, recebendo a brisa do mar e esperando o sono vir. Meu deus!!! Hoje, quem se aventura a ficar na balaustrada ou andar de madrugada por ali??? Ou em qualquer lugar de Salvador e do Brasil? Ninguém com o juízo no lugar. Isso, só no tempo de Adroaldo!
Comprei o livro porque imaginei que teria muita lembrança boa de se ler - e como tem! - da Bahia e de Salvador e, de quebra, vieram o hino e os versos.  
Ganhei em dobro.

Os versos entre aspas é do final da crônica A Mesa Vazia, de 1975.