quarta-feira, 13 de abril de 2022

Tereza Rachel

Tereza Rachel, atriz brasileira do primeiríssimo time do nosso teatro, cinema e TV. Não vi Tereza ao vivo, vi na TV, mil novelas e séries e, no cinema, uma amante muito louca e também num filme com Pelé. Como eu gostaria de ter visto Tango, peça que ela fez nos anos 70, babei pelas revistas vendo as fotos.

Tereza tinha uma voz belíssima e sabia usá-la como ninguém e dizia um texto com toda a verdade e intenções perfeitas. Tereza, dizem, não era pessoa fácil de conviver, difícil para ela seria suportar o medíocre. Pra encarar Tereza o ator deveria ser tão bom quanto ela. Fernanda Montenegro em uma novela ao lado de Tereza foi uma novela à parte, um acontecimento à parte. Existia a novela e tinha as duas feras se fuçando com vara curta, uma outra novela, um duelo.

Sou fã total de Tereza Rachel, hoje como tantas outras atrizes mortas, está esquecida.

Esse álbum onde colei esta foto de Tereza, foi o último que fiz, já pelo fim dos anos 70, lembro que fui fazendo aos poucos, pois a fase álbum, o cola cola sem fim, já estava passando. Ainda bem. Na página ao lado de Tereza, fotos de artistas que eu amava, Anne Bancroft e Shirley Maclaine, momento de decisão, Liv Ullman e David Carradine, Ovo da Serpente, Nureyev, fazendo Nijinski, talvez, Consuelo Leandro, Gal Costa e Aérton Perlingero, Lisa Minnelli, Rod Stwart e Geraldine Page, doce pássaro da juventude que vivi nos meus álbuns.


E palmas para Tereza Rachel!