sábado, 28 de outubro de 2017

Erasmo, Wanderléa, Roberto

60 sessenta 60 sessenta 60 sessenta 60 sessenta 60 sessenta 60 

Editora do Brasil


Marca super gracinha dos livros infantis da Editora do Brasil
A d o r o!

Dzi Croquettes



Cena do espetáculo dos Dzi Croquettes nos anos 70, foto de Jean Claude Bailly.
Eu assisti a um show deles no Teatro Castro Alves aqui em Salvador, acho que em 1974, 75. Os Dzi era um grupo de atores/dançarinos fantásticos e que arrasavam em cena, além de ser um espetáculo muito engraçado era de uma competência profissional incrível, eles dançavam e atuavam como uns loucos, um pique, uma energia, humor. 
Os Dzi Croquettes foi tudo de bom numa época em que, apesar da ditadura militar no Brasil, havia pessoas e grupos com uma vontade de criar e uma gana de passar por cima de barreiras - todas - e enfrentá-las com talento e muita irreverência e assim, driblar a pressão que havia.
Apesar de tudo as coisas aconteciam naquela época, por cima de trancos e barrancos. Hoje, eu nem sei se haveria espaço para um grupo como aquele. O Brasil encaretou de vez e novamente e, agora, mais forte porque misturado com religião. Voltamos ao teocentrismo ou, pior, ao obscurantismo, à ignorância e caretice total.
Quem não viu os Dzi em cena existe um filme documentário muito legal sobre o grupo.
Achei essa foto hoje na banca de meu freguês de livros do meio da rua. Está em uma publicação da Editora Abril, Brasil Dia-a- Dia que é um retrospecto das décadas de 30 à de 90.
Essa foto eu acho que seja do coreógrafo, dançarino, ator, cantor, ou seja, do artista completo que foi Leny Dale brilhando em cena.
Nesse show que vi em Salvador, Leny Dale dançava o bolero Dois pra Lá Dois pra Cá na gravação de Elis. Um arraso!