quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A Capelinha de Brigitte Bardot: Notre Dame de La Garrigue


Brigitte, a católica! 
No final dos anos 70, BB comprou 4 hectares de terras em Capon, localidade ao alto em Saint Tropez e, à qual, ela deu o nome de La Garrigue. O motivo: fugir dos fotógrafos e dos barcos de turistas que aportam em frente à La Madrague e ficam o dia inteiro gritando por ela. Como ficou insuportável esse assédio, BB durante o dia fica em La Garrigue e ao anoitecer retorna à Madrague. Segundo ela, em La Garrigue funciona o seu escritório e é onde trabalha para a sua Fundação Brigitte Bardot de Proteção aos Animais e a Madrague é o relaxamento. Ou era.
Nessa propriedade totalmente preservada ela cria os seus muitos animais - gatos, cachorros, burros, porcos, ovelhas, patos, gansos, cabras etc. etc. e, lá, construiu uma pequena capelinha em estilo mexicano onde colocou as suas imagens de devoção, santos diversos e onde vai rezar. 
É Brigitte, a católica!
A capelinha que tem o nome de Notre Dame de La Garrigue é uma capelinha mesmo, é mínima, um nicho para entrar, se ajoelhar e se recolher em preces e meditações.
Eu só fui saber dessa capela há pouco tempo através da página Brigitte Bardot Par Manuel do Facebook. Este fã sabe tudo de BB e posta tudo lá. Para mim, que sou louco histórico por BB, é uma festa! Lá tem coisas que eu não sei e fotos que nunca vi. Adoro entrar lá e viajar pelo "mundo Bardot".
Através desta página do Face, fiquei sabendo que Brigitte conseguiu autorização do governo francês para ser enterrada na Madrague. Adorei!!! Não imagino BB em um cemitério, lacrada em uma tumba, imagino ela dormindo eternamente por lá - na Madrague - onde sempre viveu e os turistas passando e os cachorros passando, os gatos, os burros, os gansos, cabras e ovelhas pelo chão, pela terra de BB.
No Face e no Google recolhi algumas fotos da capelinha de BB em La Garrigue e, quando eu encontrar outras fotos, acrescento aqui nesta postagem.
Vamos ver a capelinha?










Fucei as fotos, santos por santos que estão na capela e não encontrei nenhuma imagem barroca brasileira que BB, quando esteve no Rio de Janeiro por duas vezes nos anos 60, comprou em antiquários da cidade. Onde andarão essas imagens barrocas??? 
Na capelinha de La Garrigue elas não se encontram!


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Enciclopédia de Trabalhos Manuais e Dedicatória


Comprei esta enciclopédia ano passado em um sebo. Não foi cara, mas não foi barata. Acho que estava na prateleira esperando uma prendada ou prendado deslocado no tempo, pois ninguém quer bordar, ninguém quer saber de trabalhos manuais a começar pelas mulheres e mocinhas da actualidade.  Nada contra e nenhuma crítica às mulheres e tem muitos homens, agora, que estão adentrando nesses trabalhos. Então, prendadas vão, prendados vêm e ele, o bordado, continua. Simples ou mais complicados feitos por mãos femininas ou masculinas.
Esse livro é simplesmente maravilhoso, tem todos os tipos de bordados e todos os tipos de pontos, pontos de difícil execução em uma época em que se procura facilidades. 
Outro dia vi uma cantora se apresentando com um vestido bordado com ponto de alinhavo!
Uma amiga italiana me emprestou uma enciclopédia em dois volumes e eu xeroquei quase tudo e essa aqui, em um só volume e de autoria de Bertha Schwetter, é muito parecida com a italiana: uma profusão de pontos e de trabalhos complicados e refinados.
Outra coisa que eu adorei desta enciclopédia foi a dedicatória dos filhos para a mamãe que deveria ser uma prendada.
Eu, quando me tornar um prendado, já tenho por onde  estudar. Começo pelo ponto de alinhavo e depois...







Flor de Lótus

 Pratinho mínimo de louça.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Programação da TV Itapuã em 1967


Nessa época só tinha este canal de TV em Salvador e a gente tinha que aguentar o que tinha, ou melhor, como o não tinha. A programação era paupérrima e, às vezes, muito chata. Como não tinha outro canal, só rolava a Itapuã nos lares soteropolitanos. 
Tinha um programa chamado "Cartas de Espanha" KKKK que era um porre e tínhamos que aguentar e muitos, muitos outros mais. Até que surgiu a TV Aratu e aí começamos a poder trocar de canal em busca de outras opções melhores, ou menos piores.


domingo, 28 de janeiro de 2018

São Lázaro


Hoje , 28 de Janeiro é o dia de São Lázaro. Já postei esta pequenina imagem do santo que tenho aqui em casa. Ela é mínima e fica dentro de uma redomazinha de vidro arrematada por um anel decorado que pode ser de alpaca ou prata e a peanha é de cerâmica. Dentro tem umas letras, mas até hoje não consegui decifrar apara saber a procedência deste S. Lázaro.
Hoje, aqui em Salvador, foi dia de procissão, de missas na igreja dele e de S. Roque no bairro da Federação e o foguetório, até agora, estou ouvindo daqui de casa, apesar de ser longe da igreja.
São Lázaro, valei-nos!

Maria Félix


Varias carinhas lindas da belíssima e chique atriz mexicana Maria Félix
Por que será que mulheres assim, como a Maria Félix, não são mais "produzidas"? 
Mulheres como ela viraram coisa de cinema mesmo.
As fotinhas são da página Maria Félix do Facebook
Qual a que ela está mais bonita???

sábado, 27 de janeiro de 2018

Agenda Caria Ribeiro . Salvador . 1969


Essas agendinhas eram comuns, populares e muito disputadas nos finais de ano, época quando as grandes empresas e lojas as produziam para distribuir para os clientes e o público em geral. Eu e todo mundo adorava e batalhava para conseguir ou ser presenteado por uma agenda dessas.
Além de páginas de anotações para o dia-a-dia, telefones etc. etc. elas eram também "educativas", ensinavam coisas, eram cheias de curiosidades úteis e também inúteis.
O bom é que elas eram pequeninas, davam em bolsos, bolsas, pastas escolares, não pesavam e se adequavam a qualquer lugarzinho.
Comprei essa agenda há muito tempo em um brechó e há muito tempo queria escanear e jogar aqui para "eternizar" a agendinha que era a cara dos anos 60,70.
A Caria Ribeiro era uma concessionária autorizada da Volkswagen enorme, poderosa e famosíssima aqui em Salvador, mas, hoje, já não existe mais.
























sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Caju


Achei essa foto em uma gaveta, não sei se foi meu irmão quem fez... O caju, o silvestre, pequenininho e delicioso era a cara do verão de Salvador e vinham da ilha de Itaparica.
Hoje eu vejo uns cajus imensos e sem gosto e que em nada lembram aos nativos de Itaparica, Mar Grande, da ilha toda, enfim.
 Caju chupado do pé, caju suco, caju doce apurado em fogo baixo durante uma tarde inteira e que ficava como uma passa, escuro, macio, caldo grosso, uma delícia!
A castanha torrada em folha de flandre em fogo feito no fundo do quintal, hummmm, e comida quentinha depois de retirada a casca queimada. Hummmm!!!
Caju.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Filme Triste


 
Dentro de um livro velho, achei esta folha de caderno dobradinha e com a letra da música Filme Triste copiada por "Lauzinha" para a amiguinha "Suely" e com dedicatória! Coisas dos anos 60. KKKKKK
Adorei!!!!!
A música eu não aguento mais ouvir. Conheço a versão do Trio Esperança, mas sei que deus e o mundo gravou também. 
No Youtube tem.



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

São Sebastião


E o dia de São Sebastião passou - 20 de janeiro - e eu esqueci de postar esta estampa que escaneei do livro Na Escola de Jesus, edição de 1955 da Editora Paulinas.
- São Sebastião, segue aqui a minha homenagem atrasada, o senhor entende, a vida moderna...



Antonio Villeroy cantando a canção que ele compôs em homenagem a São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, que, como ele diz na letra, é "a cidade estandarte do Brasil"... apesar de ser um "Rio flechado em seu peito atravessado pelas setas dos seus filhos."
Sofrido Rio de Janeiro!
Amemos o Rio de Janeiro - ô cidade linda! - e peçamos a intercessão de seu protetor para que ele continue segurando o que resta do Rio.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Passeio Antiguinho . Casarão da Rua da Independência . The End


Em 2014 eu fiz duas postagens aqui no blog sobre esta casa e outras do entorno entre a Av. Joana Angélica e a Rua da Independência onde ele fica, aliás, ficava. Há algum tempo eu estou ouvindo um burburinho sobre a demolição do casarão e, por esses dias, passando por ali de táxi, olhei e vi, aliás, não vi o magnífico casarão em estilo normando, lindo, altivo e meio sinistro. Ontem, domingo, pedi ao motorista do táxi para dar uma paradinha para eu fotografar a  queda, a derrocada, a desgraça já feita e já concluída. E lá estava um imenso buracão onde, antes, erguia-se imponente o magnífico casarão.
Fiquei arrasado, me senti num buracão, no vazio em que estamos sendo tragados pela especulação e pela ignorância. É Salvador ficando mesmo sem identidade, uma cidade qualquer.
Este casarão me lembrava a casa de Norman Bates, personagem do filme Psicose de Hitchcock.  Ela tinha uma torrinha ao alto com uma janelinha e eu imaginava uma caveira de peruca sentadinha ali como a mãe do personagem no filme.
O filme de Hitchcock perde para a psicose que reina nesta cidade, e perde em terror também, pois demolir esta casa, este casarão espetacular  é um ato de terrorismo.
Agora vão erguer 4 paredes - uma caixa - para abrigar qualquer coisa, farmácia, clínica, mercado etc.
E é isto, independência ou morte, ou morte na independência.


Será que os proprietários lembraram de vender antes da demolição o material da construção??? O casarão deveria ter portas e janelas lindas, madeiras de lei, objetos e apetrechos de ferro fundido inglês, estuques, ornamentos, gradis, ladrilhos, azulejos, azulejos hidráulicos, isto tudo importado e que vale uma boa grana. A casa é do início do XX.






TCHBOOMMM!



CRAFT!!!


PLOFT!!! Onde estou???? Na Independência????


AAARRRGGGGHH!!! A árvore daqui a pouco derrubam: vai atrapalhar a leitura do nome do futuro empreendimento.


UAI!!!!!! Que dor!!!!!!


VALHA-ME!!!!!!



MISERICÓRDIA!!!!!!


HELP!! SOCORRRRRRRO!!!!


AAHHHH!!!!!


OHHHH!!!





Uma casa, uma lembrança na memória, uma reminiscência.


Saudade da altiva casa. Hoje tudo rasteja.


Norman! Norman!!!! Desça, vamos passear na Independência! Vamos passear no astral!


Quando uma casa dessa tão classuda e tão marcante na paisagem desaparece, parece que um pedaço da cidade vai junto e a gente some também. E perdemos a referência do que antes era nosso, as ruas se transformam em outras, logradouros somem, desaparecem, são "requalificados"- odeio essa palavra -e vira tudo uma qualquer coisa de péssimo gosto e ainda colocam um coqueiro na frente. A moda agora é requalificar e plantar coqueiro. Mania de Miami. 


E antes era assim, a Av. Joana Angélica e a descida da Rua da Independência que vai dar no Gravatá. Essa casa da frente ainda existe a estrutura, mas modificaram toda, virou um quadradão com restinhos do original. Ficou hilária! 
 Sobre este assunto tem mais duas postagens de outubro de 2014.


O casarão em questão em estilo normando e onde morava Norman Bates, deve ser o terceiro à direita. Ele era recuado.

THE END.