quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Casa da Antiga Farmácia Luz

 Depois de anos funcionando ali na rua Carlos Gomes com a rua do Cabeça, a Farmácia Luz fechou as suas portas para sempre. 
Mas isso já tem tempo, uns cinco anos, por ahaí...mais, menos???
 O casarão de seis, 6, 1906, sempre pintadinho em cores vistosas, continua aberto. A parte de baixo agora é uma lanchonete.
 Nenhum apressadinho se atreva a entrar porta adentro e pedir uma Cibalena, um Rarical, um Gotas Binelli, um Iodex. Vai encontrar pastel. E coxinha! De galinha!
Certas casas de comércio que funcionavam durante séculos com a mesma função e, de repente, mudam de ramo ou fecham, é tão estranho! Parece que estamos em outra cidade, outro lugar.
-Onde estou, onde estou???
-Mas eu não quero pastel, querida!
-Aqui é a Farmácia Luz!
-Eu quero um pote de Antiphlogestine, já disse!
É uma situação, assim, A Louca de Chaillot que começamos a viver.
-Onde estou, onde estou?
-Aqui era a Luz!!!
-Cadê a Luz???




Ronda da Noite . Daise May!!!


 Recomeço os trabalhos aqui no meu congá depois de 15 dias "por ahaí" com esta magnífica foto de capa da revista Ronda da Noite do arquivo de meu amigo Samuca.
Daise May é uma vedete instalação. Pronta, montada, deveria ser do mesmo tamanho da boca do teatro, uma cortina drapeada andante.  O corpo violão de Daise é ainda mais acentuado pelo retoque da foto. Um pouco mais e ela seria dividida ao meio: duas Daise May, a de baixo e a de cima!
Amei Daise May!