domingo, 23 de março de 2014

Horas Preciosas da Infância . Curiosos Habitantes do Mar


Eu e meu irmão ganhamos de presente de meu pai esta coleção quando éramos crianças. Eu ainda nem sabia ler...
A coleção está guardada com meu irmão.
Passando outro dia pela porta de um sebo, vi a coleção completa, no chão e com uma tabuleta: cada volume 1 real. 12 volumes, 12 reais! É claro que comprei e é desta coleção, muito bem conservada, que retirei essas ilustrações.
Pelo tipo dos desenhos, essa coleção para "creanças" deve ser dos anos 20 / 30 do século passado.
São lindos! Até os peixes são "de época"! Carinhas antigas!!!



































Carmen Mayrink Veiga e o filho, Antenor






Carmen Mayrink Veiga . Coluna de Zózimo . anos 70 / 80




Por essa época ela andava muito com vestidos de ombro só. Não só ela, mas muitas mulheres no final dos 70 e início dos 80 adotaram o modelo.


Carmen Mayrink Veiga . anos 80






Carmen Mayrink Veiga . Evinha Monteiro de Carvalho . Gisela Amaral . 1984


 "Acrescentando elegância aos salões do Rio", é ótimo!
Naquele tempo ainda podíamos ver 3 elegantes juntas. Ou mais! Hoje é difícil achar umazinha só.




 Realmente ela estava uma menina. E continua...

Nota da coluna de Reynaldo Loy, que era  muito engraçada. Ele adorava Carmen e fazia comentários hilários com tudo, com todos e com todas, mas sem descambar para o vulgar. Tinha humor. Não era baixo astral.

Maria Odete . Cantora da MPB . Anos 60


Essa foto é de meu antigo álbum de artistas. Ontem e hoje eu falei tanto de Maria Odete com um amigo, lembrando de músicas que ela cantava como "Dá-me" e "Ultimatum" e do jeito que ela se "entregava"ao cantar e ficar possuída interpretando uma música... Era tipo cantora visceral... A boca tremia, arregalava os belos olhos azuis...
Uma linda figura, uma maravilha da época! 
Maria Odete, como outras cantoras daquela época, sabiam "defender" uma música, davam tudo de si. Se imolavam no palco, queriam ganhar o primeiro lugar. Profissionais, jogavam duro, pois a concorrência era grande e havia... Elis, a grande estrela e não sobrava pra ninguém.
Entrei no Youtube e vi Maria Odete cantando "Um dia" no Festival da Record de 66, aplaudidíssima ao final  e com Caetano Veloso, o autor, assistindo na platéia.
A partir daí, Caetano foi subindo, subindo, virou estrela e Maria Odete, foi sumindo, sumindo...
 Agora à noite, fui ao meu álbum e escaneei esta foto que é bem a cara de Maria Odete: visceral, totalmente entregue!
Adoro Maria Odete!!!

"Volta amor
Você nasceu pra mim
Você lutou por mim
Você chorou
Como eu..."


"Vão cortando a voz
De quem não cansa
De gritar
Que o chão
Todos faz irmãos
E esse chão..."


E com vocês, Maria Odete!

"E para defender a música "Um dia" de Caetano Veloso, Maria Odete!"

"Como um dia
Numa festa realçavas as manhãs
Luz de sol janela aberta
Festa em verde o seu olhar"