quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Carmen Mayrink Veiga . Antonia Frering . Sílvia Amélia de Waldner


Recorte de revista não identificada e sem data e Carmen Mayrink Veiga, a atemporal, simplesmente soberba, deslumbrante.


Salvador 2017 . Salvador 1917


Esta imagem do centro de Salvador, mas precisamente no Relógio de São Pedro na Avenida Sete, foi a foto de capa de hoje - 30. 08.2017 -  do jornal Correio da Bahia.
Nada de mais nessa imagem tão comum no dia-a-dia no vai e vem apressado das pessoas pela cidade. Mas fico e fiquei impressionado como hoje, as pessoas se vestem tão displicentemente, tão sem vaidade e usando o básico do básico do básico. Não vejo mais a preocupação em se arrumar para ir "à cidade" como antes havia, digo anos 60, 70, quando fui criança e adolescente. Eu punha o meu melhor.
Fiquei pensando como teria sido cem anos antes, em 1917. Como seria?? E fui a o Google atrás de alguma imagem daquele ano para fazer um contraponto com a imagem do tempo atual tão básico, tão qualquer coisa.
E achei esta foto de uma procissão no Rio Vermelho na época dos festejos para Iemanjá. É claro que em se tratando de uma festa religiosa em que havia um rito, uma cerimonia, as pessoas do povo deveriam estar vestindo o "seu melhor". Não estavam com o básico da época, mas, mesmo assim, que diferença entre as imagens, que diferença no vestir, na ausência de vaidade e, principalmente, na mentalidade do que significa ou significava uma roupa para sair. Uma roupa para ir à cidade.




segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Santa Plácida




Gravura em Na Escola de Jesus, Ed. Paulinas, 1955.
Amei Santa Plácida em Adoração, genuflexa, com o incensório na mão e completamente plácida!
Placidez é tudo que precisamos. 
Os santos da igreja católica sempre dando dicas...


De livro que comprei no chão da praça.

domingo, 27 de agosto de 2017

Marlene Dietrich


Foto de jornal velho da atriz do velho cinema. 

Ângela Maria Azul Noite

A sapoti em clima azul noite lindamente fotografada pela baiana Thereza Eugênia.

Ilustração de Maria Eugênia e Crônica de Nina Horta


 Deliciosa crônica de Nina Horta - que não envelheceu e está, ainda, na crista da onda - para a Folha de São Paulo de março de 2001 e ilustrada pela ótima Maria Eugênia de quem sou totalmente fã.




Igreja de Nossa Senhora das Graças . São Gonçalo . Rio de Janeiro


A ladeira que vai dar na igreja. 


O pátio da entrada.
As fotos são de 2015.


A fachada da igreja com elementos góticos e lembrando o formato triangular do chapéu das Vicentinas. A igreja deve pertencer à Ordem de São Francisco de Paulo. Há imagens e pinturas do santo na igreja, assim como a de Santa Catarina Labouré e de Nossa Senhora das Graças, é claro, uma devoção vicentina.
O projeto arquitetônico da igreja deve ser francês para ser executado aqui. 
A igreja é super bem cuidada e limpa. Imagens simples, todas de gesso, sendo que algumas, as mais antigas e pela qualidade do molde devem ter sido  importadas da França na época em que a igreja foi construída, suponho que nos anos 30 do século XX.
A pia batismal toda em mármore é muito bonita e estava respeitosamente coberta por um tecido em filó.
Algumas paredes forradas com mármore francês.
Pinturas ilusionistas no altar e o teto com o emblema da Medalha Milagrosa.
A nave é bem iluminada, com vitrais grandes em ogivas nas laterais.
Uma sala de milagres com duas conchas em bronze aparando a água milagrosa que sai de fonte natural da igreja.
Nas paredes, fotografias dos benfeitores da igreja.
O piso em xadrez preto e branco muito chique e que eu adoro!
Perguntei sobre a imagem de São Jorge que havia na igreja à qual, meu pai me entregou. Não está mais lá há muito tempo e nem souberam me responder sobre o destino que deram a ela. Enfim, foi retirada e vai lá saber o porquê!
No mais, fiquei admirado com a solidão e o deserto que se percebe ao ir, subir ao local onde fica a igreja. Ladeira deserta, casas fechadas, silêncio, como se fosse um local sitiado. Estranho. Em um dos vitrais, um rombo, um buraco, talvez proveniente de algum de tiro. Será esse o motivo do silêncio sinistro?
Fui nessa igreja quando criança, há uns bons 50 aninhos. E voltei, bem mais velhinho, pois tinha que voltar e voltarei, se puder, uma outra vez. Igreja simples, sem pompa, mas que está viva na minha memória.
Ela fica em cima de um morro, no alto e, é só levantar a cabeça para encontrar a gracinha que é a Igreja de Nossa Senhora das Graças dominando aquela parte da cidade de  São Gonçalo no Rio de Janeiro.
As fotos que fiz ficaram, quando passei para o pendrive, todas embaralhadas e procurei dar uma sequencia que, sei, não está na ordem correta. Mas tudo bem.






























A sacristia em que só falta a imagem de São Jorge!





































Nesta linda, sóbria, elegante e distinta pia batismal em mármore eu fui batizado. E salvo! Graças a Nossa Senhora das Graças, a São Jorge e a meus pais, Carlos e Luci.




Sempre fui louco por Santa Catarina Labouré e pelas freiras Vicentinas e aquele chapéu corneta, pontudo, engomado e maravilhoso que elas usavam e agora, sei o porquê: com menos de 15 dias de nascido ali fui batizado e uma das primeiras visões que tive foi da imagem da santa que fica próxima à pia batismal.
























A pia batismal linda, simples e discreta coberta com forro feito  em filó.
A imagem de São Jorge abaixo não é a que tinha lá na igreja, que foi defenestrada, mas, não poderia postar essas fotos todas e deixar de fora a imagem do santo que meu pai era devoto e que eu sigo na devoção.