domingo, 1 de fevereiro de 2015

Zezeca 76


 A amiga Zezeca, socióloga, em pleno vapor na Bahiatursa.
Esta foto foi feita na Gamboa quando a Bahiatursa funcionava lá. Hoje, quem sabe onde fica a Bahiatursa?
Ainda existe?
Zezeca continua faceira pela Barra Avenida!


Clementina de Jesus

Foto dos álbuns.

Carmen Mayrink Veiga e So Happy . 1991



Amostra de Bordado . Hardanger


Amostra do bordado Hardanger, antiguinha, feita por uma prendada em priscas eras.
 Que bom seria se as mocinhas voltassem a ter gosto pelos trabalhos domésticos, principalmente, os  de agulha. Entretidas, não ficariam ligadas em axé e pagodes e tirariam do bastidor e da machina o seu próprio sustento, ficando independentes.
Para as mocinhas de famílias sem recursos, humildes, a costura, seja de mão ou à machina, é o trabalho ideal. Um pequeno pedaço de fazenda de algodão e umas poucas meadas de linha são o suficiente para fazer, por exemplo, uma paninho de prato, um entremeio para uma fronha, uma pala para uma blusa, um simples lencinho. Não é mesmo, meus amigos?? 
É o que eu venho dizendo aqui: ocupem-se meninas! A mente ociosa todos sabem a quem pertence.
E tenho dicto!
Agora mesmo, eu vou cortar uma fazenda enfestada para fazer uns lençóis e toalhas de mesa para o diário. Ao meu lado, minhas dilectas filhas Odaléa e Odília já munidas com as suas cestinhas de aviamentos. A catarina está também conosco municiada com a almofadinha de bilro.
Teremos uma tarde positivamente agradável e produtiva. Distraídas e entretidas nos trabalhos de agulha, esqueceremos de axés e pagodes.
Um bom domingo para todos e todas!

Passeio Antiguinho . Casarão "Fecha Quarteirão" do Campo Grande

 Casarão imenso que deve ser do início do século XX, em estilo neoclássico, com tudo o que se tinha de direito relativo à enfeites à venda nas casas de materiais de construção da época, ou importados da gringa pra dar um realce.
E haja adereços aplicados para enriquecer, dar pompa ao casarão enorme. Confeita aqui, confeita ali e o casarão incha e enche os olhos do passante. 
Formidável! Disseram muitos.
Não gosto desse casarão, é tão mal aproveitado que se torna mais feio do que é. Talvez se tivesse uma outra serventia ficasse mais simpático. Mas deixa pra lá, ninguém sabe como ele ainda está de pé! Sinistros já ocorreram e ele se safou. 
Tem uma parte que parece estar oca. Aliás, Salvador é a cidade das casas ocas. Possuem fachada e por trás nada. Aliás, vê-se o céu azul...Um amor! Um encanto de paisagem por trás do descaso e abandono do patrimônio.
Xá pra lá!






 A fachada neoclássica é semelhante, nos adornos, com o frontão da Igreja da Vitória. Aliás, este foi um dos motivos que me levaram a fotografar o casarão. Comparar.
 Este paredão que se ergue e se sobressai na fachada do casarão era um tipo de decoração padrão usado em muitas edificações da época. Aqui no casarão, ele tem um medalhão no centro e um vaso ou uma flor-de-lis na parte de cima. Na fachada da Igreja da Vitória, tem o mesmo paredão com um nicho no centro e uma cruz, na parte alta, arrematando.


 Prefiro a antiga igreja da Vitória em estilo barroco que foi totalmente coberta por uma outra fachada neoclássica no início do séc. XIX. 
Acho que na época deveriam achar a igreja pobrezinha, singela, brejeira demais. Queriam pompa!!! Luxo!!!
Então, modificaram e confeitaram à Dolores Botafogo.