segunda-feira, 25 de maio de 2020

Emily Dickinson . Confinamento e Beleza


Esse trechinho de poema de Emily Dickinson eu retirei  de um livro que comprei no "chão" antes de começar o meu, o seu, o nosso confinamento, nem tão produtivo, creio, e nem tão poético e nem tão cheio de imagens e belezas como foi o recolhimento na vida da escritora americana.


Abaixo, a capa da Coleção Famosos, bem interessante por sinal, bem de época, com desenhos 'modernos' de fábrica e chaminé, televisão, foguete... e que é dedicado a escritores e escritoras americanas. Foi editado pela Lidador, 1965.
Do chão saem coisas ótimas...saudade do chão literário das ruas de Salvador, das tertúlias no chão com o vendedor, na sarjeta comprando livros a tostões e encontrando, muitas vezes,  pérolas no meio do monturo de livros descartados como lixo.
E eu, depois de me servir do livro, o que faço? Devolvo para o vendedor e ele torna a vender kkkkk. Ele ganha dobrado. Que bom!
Minha casa não é o palácio de D'Annunzio.