sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Janelas Ogivais - William Lagos - 2011

Como um salão de âmbar as janelas
se abrem ogivais desde o passado,
de antigo olhar seu vidro trespassado:
remotas mãos tocaram em suas telas.

Por elas já se viu combate irado,
contemplaram-se igualmente damas belas,
donairosos cavaleiros em suas selas,
desde os séculos do vetusto califado.

(Janelas Ogivais 1. As duas primeiras estrofes do poema de William Lagos.)


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