O santinho, super lindo de São Judas, rico e com todos os seus atributos, a palma do martírio e o machado, são alguns dos muitos que eu guardo ainda de uma coleção que já foi maior e hoje é menor e selecionada. Interessante e muito bonito na iconografia do santo é a chama no alto da cabeça de São Judas. E Viva a São Judas!!
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
São Judas Tadeu
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
Sanduíches Anos 50
Navios.
Caretinhas.
Palhacinhos e, embaixo, Mascotinhos.
Vaso de Flores.
Arabescos.
Cachorrinhos.
Boneca de Alface.
domingo, 17 de outubro de 2021
Marlene Dietrich
Gosto das páginas amareladas das antigas revistas e coleções e gosto do tom das impressões em cinza. Acho que as pernas de Marlene ficaram mais bonitas granuladas, mais insinuantes. O nítido das atuais reproduções, na maioria das vezes, perde o charme. E o mistério.
Essa foto de Marlene é do fotógrafo Milton Greene que, aliás, faz parte de uma série de fotos que ela fez com ele em 1952, tendo como foco as pernas perfeitas da estrela.
Voltando para os anos 60...
O mês era outubro e, naquele 1968 tão conturbado politicamente no mundo todo, Marlene estava em Nova York hipnotizando e eletrizando as platéias.
Um anjo provocante, Marlene Dietrich. Em cinza e eternamente Azul!
sábado, 16 de outubro de 2021
Modess . Um Reclame dos Anos 50
Neste Brasil de 2021 de tantas e eternas desigualdades, o absorvente é ainda inacessível pra muitas mulheres de baixa renda que se expõem a perigos enormes de saúde pela falta do absorvente higiênico.
Triste constatar a distância entre o charme do reclame antigo e a triste realidade atual de muitas brasileiras desprotegidas no básico.
Esse anúncio é do final dos anos 50.
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
Primavera...em Paris!
...meia, dois tricots...sous le ciel de Paris...meia, dois tricots...
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
Língua Portuguesa . Vinheta
Vinheta de abertura do livro Língua Portuguesa de João F. Pinto e Silva, editado em 1925.
Senhora Sant'Ana, mãe e mestra, deixa os seus afazeres pra ensinar a Maria Menina.
domingo, 10 de outubro de 2021
Caderno de Variedades 2
No classificador escolar onde eu guardei minhas 'variedades' doas anos 70, desenhos e cartazes, trabalhos de um grande amigo meu na época, Marcio Meirelles estavam lá. Nessa época, Marcio desenhava e pintava em azul. Eu adorava, achava lindo e ele me deu muita coisa em papel e também trabalhos em outros suportes.
Marcio era ótimo desenhista e pintor e essas habilidades ele levou para o teatro onde, além de dirigir suas peças, também faz os cenários e os figurinos. Talentoso e múltiplo o rapaz.
Abaixo, um desenho que, depois de feito, passava verniz por cima. Era a técnica vernissage KKKKKKK, morríamos de rir com o nome.
Euzinho.
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
Raoni
No post anterior relatei uma série de iguarias de nomes indígenas tão brasileiros, mas que, infelizmente, caíram no esquecimento. Línguas indígenas das quais herdamos muitos léxicos que estão hoje no dia a dia de nós brasileiros.
Lembranças desse povo tão rico bonito e sofrido. E a figura mais incrível para melhor representá-los é o cacique Raoni.
Sábio, altivo e imponente.
domingo, 3 de outubro de 2021
Produtos do Brasil
Um texto para Leitura e Recitação que serve para Reflexão. Quantas frutas, legumes e raízes elencados neste Productos do Brasil que já desapareceram, sumiram do mercado, das feiras e das mesas do brasileiro. Saíram de moda, o gosto das pessoas mudou. Muitas dessas iguarias não são mais cultivadas ou, melhor, agora são cultivadas de maneira restrita em agricultura familiar de cultivo orgânico como PANCs. Continuam vivas para quem quer e se importa com o que come.
É uma tristeza isso, esse esquecimento de alimentos tão ricos e gostosos que simplesmente foram trocados por outros processados, caros e péssimos para a saúde.
Há muito tempo li uma matéria de Nina Horta para a Folha de São Paulo em que ela comentava o 'desaparecimento' do Mangarito. Em outra matéria do mesmo jornal, uma senhora paulista dizia que tinha saudades de muitas coisas da mocidade, entre elas a do Mangarito cozido, cozido na carne como a batata e que era uma delícia. Hum!!! vontade de provar!!
O Mangarito, vi outro dia aqui na net, voltou a ser cultivado, introduzido novamente nos lares, nos lares de quem quer comê-lo, trocá-lo pelo pão branco com presunto e queijo. O Mangarito são pequenas batatinhas que se cozinham e descascam depois. Será que é muito trabalhoso fazer isso, se dar ao trabalho de descascá-lo??? Mais fácil enfiar um pão na boca.
A Mangaba que é uma maravilha e tão comum em Salvador praticamente não existe mais para comprar. Tem Mangaba, freguês? - Não!!
Como elas nascem, brotam naturalmente nos terrenos de praia ou litorâneos - cadê a Mata Atlântica??? - que estão todos loteados pelos empreendimentos imobiliários e pelas invasões, então, tchau Mangaba! Foi um prazer em conhecê-la, querida.
Araçá, já era. E tinha o Araçá Cagão, pequeno. Foram-se os dois. Ficaram as goiabas imensas, medonhas que nem cheiro têm.
O Caju, silvestre, fruta que marcava o verão, miúdo e delicioso da Ilha de Itaparica... cadê ele? Agora o Caju é de todo o ano, não só do verão, e enormes e sem graça.
O que será, hoje, do Cambucá - 'uma remota batucada' como na canção do repertório de Dalva de Oliveira. Nunca comi. Daqui do Nordeste não deve ser e, de onde ele é, será que ainda nasce? O Baco-Pari...muito prazer. Joazes...olá, rapazes! Mandapusá, oi! A Ata, estou escrevendo aqui uma ata do já era. Taiobas sumidas, nem mais no efó que rareou também na mesa baiana de azeite. Dá muito trabalho picar, bater na tábua...
Eu adoraria comer, o Inhame Asselvajado, uma Junça, Mangaritos redondinhos...ui, que maravilha! Caraetê, Caraju. Cará Barbado não deve ter mais barba, pelo algum, coitado do imberbe Cará!
E o Morici? Nunca vi, nunca comi! Existe ainda neste Brasil queimado de meu deus de 2021?? Do Morici lembro do ditado, 'é tempo de Morici, cada um que trate de si'. Nesses tempos de 'farinha pouca meu pirão primeiro', quem é que ainda de lembra dos Productos do Brasil?
Uns poucos, sim.
Há ainda os pequenos agricultores que plantam e comercializam. Os resistentes.
No mais, ou no tudo, são lindos os nomes das iguarias, todos eles de origem Tupi.
O lindo texto está no livro Língua Portuguesa de João F. Pinto e Silva de 1925.