Nas minhas andanças pelo centro de Salvador, gastando a minha Conga e o meu Sete Vidas pela Av. Sete, costumo sempre olhar para esta casa que faz esquina com a Rua do Paraíso (?).
A casa me parece ser de antes da derrubada dos casarões da avenida a partir de 1912. Como a Igreja de São Bento se safou e ela fica na mesma linha, acho que a casa seja do XIX.
As paredes são larguíssimas, tipo fortaleza e, na lateral, descobri o brasão da Santa Casa de Misericórdia grudado lá em cima e coberto por inúmeras e espessas camadas de tinta, quase a ponto de desaparecer, aliás, está quase imperceptível. Acho que só o meu olho ENORME pra ver...
Pois bem, aqui vão essas fotinhas que retratam, também, este cotidiano absurdo da Avenida Sete, com aquela agonia de gente a passar, a passar, a comprar, a comprar, num vucovuco que ninguém aguenta, aliás, eu aguento, tenho que aguentar.
E pensar que por ali, tem uma casa com o emblema, o Brasão da Santa Casa e nenhum passante se dá conta.
O Brasão é lindo e está perfeito!
Queria ele em minha casa! Ninguém liga pra ele, então eu quero!
Ele é destaque em toda a Salvador.
E olhem a casa lá. Parece que a parte de cima nada funciona. Tijolos sufocam as janelas da casa.
Bem minha gente eu vou andando, pois tenho que ir na Barroquinha, ali na descidinha, não sabe, comprar umas decorações para o aniversário de minha netinha. Não sei se faço Branca de Neve...mas a menina só fala de Pepa Pig!
Meus pés estão me matando, vim andando lá do Campo Grande. Tô apertada! Tô doida pra chegar em casa. Vou pegar o ônibus lá na Barroquinha mesmo. Salto no Aquidabã e lá pego o outro.
Meu deus, o que essa Géssica Thaylane não me faz passar! Me enfiar na Rua do Paraíso(?) atrás de Pepa Pig!
E eu tô apertada!
