O centro de BH tem muitos edifícios assim como este em estilo art déco. Alguns bem sofisticados, conservados e bem característicos do estilo e outros mais simples, aquele tipo art déco tardio. Este é simples, mas é completamente anos 20, 30 do século passado. Deve ter tido o seu tempo de glória e de destaque no local.
É edifício de esquina, esquina bem movimentada e de comércio popular no centro de BH. É daquele tipo que parece que já foi em priscas eras residencial e que, hoje, virou local de comércio sendo a parte de baixo totalmente modificada para abrigar as lojas com suas portas largas e de correr.
A parte de cima é a original e a de baixo só deus sabe. Até a cor diferente marca a divisão. Aliás, esse verdão eu adorei.
Passei diversas vezes pela frente do verdão, andando pra cá e pra lá e nessas idas e vindas, come-se pão de queijo, pão de queijo, pão de queijo e engorda-se e engorda-se...
Uai! que comida boa a de Belo Horizonte!!!
Gostei demais deste verdão que parece ser daquelas tintas vendidas em saco e que tem as cores bem "cheguei". Ou então, tacaram anilina na tinta em pó branca, na cal e deu no que deu.
Ficou ótimo, bem popular!
Aprovado, visto!
Ela está muito bem no conjuntinho clássico Chanel, de luvinha e tudo. Flana tranquila em um belo jardim em direção, quem sabe?, a um encontro de senhoras... benemerência, beneficência, um chá para um blá blá blá agradável, simpático. Enfim, ela vive uma situação que já não existe mais, pelo menos aqui no Brasil. Sair andando por um jardim, assim, chique, é assalto à vista.
Agora elas, as senhoras de Chanel, devem saltar na porta e, reunindo as forças que têm, adentram apressadas nos lugares aonde vão.
Enfim, isto são solilóquios que faço olhando esta linda e inspiradora ilustração de uma Seleções de 1966.
Vamos divagar! Ainda pode, ainda é possível e preciso neste cotidiano assustador que vivemos.