Compro livros, muitas vezes, só pela assignatura do dono, isto é, do antigo dono e, principalmente, quando esses livros possuem dedicatórias, textos lindos, cheios de carinho para aqueles a quem eram oferecidos.
Com este Sangue de Tigre foi assim.
Eliana, a autora, não conhecia até então, a capa do livro nem é lá essas coisas, mas a dedicatória foi fator decisivo (!) na aquisição. E que aquisição! Fiquei sabendo que este livro é raríssimo e vendido bem caro por ahaí. Que bom!
Mas, não viso lucro algum com este blog e nem estou interessado em ganhar dinheiro com ele. O meu interesse é, somente, colocar aqui no Antiguinho, coisas singelas e catitas com muitos votos de felicidades!
Helita deve ter saltitado de alegria!
-Sangue de Tigre, Sangue de Tigre! Queria tanto ler este romance de Eliana! Nem sei como agradecer à Dolores!
À Margot. Amei!!!!
Adorei esta primeira página do capítulo 1. É a cara desse blog!
Como o livro está com um cheiro bem de velhinho, vou deixar tomando um ar para melhorar o odor e... lerei.
Irei ler este Sangue de Tigre!
Um cálido dia de verão...( maravilha!) Quero saber tudo o que irá acontecer com Vera Maria, os Harveys e sobre Eduardo Watson, banqueiro e homem de fino trato social.
Deve ter uma intriga ótima!
E esta é a foto da escritora Eliana, nome com o qual Elizabeth Lopes Laudares assinava os seus livros. Nunca tinha ouvido falar nessa escritora, que é gaúcha, nasceu em 1902 e morreu em 1966.
Este seu livro, Sangue de Tigre, foi publicado pela primeira vez em 1936.
Esta edição pela Ed. Minerva é de 1956.
Os dados sobre Eliana fui pegar no blog Bibliomania que, como o próprio nome indica, é especializado em literatura, é ótimo, completo. Tem até a esquecida Eliana!
Algumas crônicas de Danuza eu fui guardando porque, quando li na época, achei simplesmente geniais e não quis me desfazer. Quis guardar. Acumular.
Esta que estou colocando aqui, continuo achando uma maravilha. Reli hoje, depois de canos e acho perfeita.
Apesar de as crônicas de Danuza tratarem sobre temas banais e corriqueiros - mas a crônica não é isso? - elas eram tão bem escritas e escritas com tanto charme que era uma delícia de ler aquelas banalidades que todos vivemos, não nos damos conta e não percebemos que há alguma "coisa" interessante..
Danuza percebia que aqueles "assuntinhos" davam pano pra manga, que rolaria uma boa crônica de jornal e escrevia. É claro que, para colocar o banal no papel tinha que haver talento. E Danuza tinha o "dom da pena", aliás, tem.
Nunca mais li nada escrito por Danuza. Não sei se ainda escreve em jornal. Depois do JB, sei que foi pra Folha e depois de lá, não sei o paradeiro dela... Sei dos livros, que são muitos e estão pelas livrarias.
Mas esta crônica, As Pequenas Alegrias do Dia-a-Dia, foi escaneada do jornal mesmo. De 98!
E esta ilustração é uma coisa!!!! É assinada, mas, infelizmente, não dá para entender o nome do autor.
As fotinhas estreitinhas da revista Caras. Esta, não tenho a menor ideia de quando tenha saído.
Carmen, linda, com um conjunto de renda que é uma coisa!!!
Carmen em uma festa de fim de ano.
Deve ter sido bom o Réveillon: Carmen não estava de branco!
A foto é da revista Caras, anos 90, 2000????
Mais uma leva de crônicas sociais escritas pela Sra. Nícia Maria Dantas entre 1946 e 1950 no Jornal O Estado da Bahia. A coluna social era assinada sob o pseudônimo de Maria Patrícia.
Através dos textos de Nícia "entramos" - de penetras - na seleta, fechadíssima e tradicional Sociedade Baiana daquela época e assim, temos um RETRATO de como viviam aquelas pessoas bem nascidas, endinheiradas, RICAS e os seus hábitos, costumes, festas, festinhas, festões, recepções, cocktails, bailes. Etc. Etc. E Etc.
As crônicas nos leva, enfim, a toda uma série de eventos e ocasiões em que os baianos de TRUZ se reuniam para confraternizar.
Em detalhes preciosos, Dona Nícia descreve os ambientes, as decorações das casas, o que comiam e bebiam e, maravilha das maravilhas, a descrição detalhada dos trajes que vestiam, principalmente os femininos envergados pelas senhoras e senhoritas da nata da sociedade baiana.
Outra coisa ótima, são as boas risadas que elas provocam hoje. Apesar de nem serem tão antigas, vemos com graça como as coisas mudaram, a vida e vida dos retratados ali.
Alguns continuam "bem" e muitos outros sumiram ou empobreceram.
Pelissan!!! Folheto que encontrei dentro de um livro.
Pelissan era um produto muito conhecido e usado. Ouvia falar muito.
Não sabia que o laboratório ficava no Rio Vermelho, na Brigadeiro Faria Rocha!!
Da fórmula, adorei a Araruta do Brasil!!!!!
A Lanolina Anídra também é ótima!!! E o Óxido Amarelo de Mercúrio Puríssimo??!!!
Amei a fórmula...Vaselina Branca Dura!
E onde será que achavam a Essência de Gerânio????
Vou correndo adquirir o meu Pelissan! Do Dr. Dutra, o autêntico, é claro!
O que leva a Araruta do Brasil!!!!
Desenho de capa belíssimo e muito chique de um livro de Maugham - O Fio da Navalha - que comprei recentemente em um sebo. Edição da Ed. Globo.
Fui ao Google e arrastei uma foto da capa de As Três Mulheres de Antibes do mesmo autor.
Aliás, o Mulheres de Antibes tem, também, uma outra ilustração de capa maravilhosa. Eu tinha o livro com essa capa, mas me desfiz. São 3 mulheres gordas de maiô, ótimas! No Google tem, mas a qualidade é ruim. Quando eu achar o livro empilhado pelos sebos eu compro, escaneio com as forças de deus, e coloco aqui.
Caricatura de Maugham em uma revista italiana dos anos 50. De repente ela apareceu sem eu procurar...