sábado, 27 de junho de 2020
Tereza Souza Campos . 27.06.2020
Através das inúmeras visualizações, hoje, das postagens que fiz de Tereza Souza Campos aqui no blog desde o seu começo em 2013, imaginei que "algo de estranho" haveria de ter acontecido. E soube, através do amigo Danian Dare que a Princesa D. Tereza de Orleans e Bragança havia falecido.
Tinha 93 anos.
Há três anos morria Carmen Mayrink Veiga. Em abril ou maio deste ano, foi a vez de Lourdes Catão.
Agora, com a morte de Tereza Souza Campos, desfaz-se de vez a trinca das mais emblemáticas elegantes brasileiras de todos os tempos. Com a morte das três se vai toda uma época de riqueza, glamour, elegância, refinamento. A Alta Sociedade Carioca que durante décadas teve nas três as suas mais brilhantes figuras, recebe, talvez, o seu golpe final.
Digo talvez, porque elas representavam uma elite que não existe mais e a "tal" que está hoje aí é outra coisa. O Rio de Janeiro, cidade onde elas reinavam segue muito diferente. Violento e sem delicadeza decididamente não as representam.
Mas, espero, que uma meninota se espelhe em uma das três e a gente perceba - num pequeno gesto, numa atitude ou arrasando em um modelito - que o legado deixado por Carmen, Lourdes e Tereza deu frutos. E pode continuar!
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Carmen Mayrink Veiga e Ivo Pitanguy . Belos, Ricos e...Decotados!
Recebi de "um amigo de um amigo" - aquela corrente 18K - que une os admiradores de Carmen Mayrink Veiga, esta imagem da qual não sei o ano - deve ser do final dos anos 70 - e nem onde foi veiculada. Nela, os dois, tanto Carmen quanto o Dr. Pitanguy estão disputando a profundeza nos decotes. O do cirurgião plastico famoso mostra o peito peludo - um Tabacow leve - ornado por grossa corrente 18K.
Carmen, está com um decote que... quase não tinha fim! Generoso seria apelido.
Mas, ela podia usar um decote desse, profundíssimo, abismal. Magra, colo belíssimo, elegantérrima por natureza, tinha a naturalidade e a autoridade para usar o que bem entendesse.
E ela usou, ousou e arrasou.
terça-feira, 23 de junho de 2020
terça-feira, 16 de junho de 2020
Fazendas Estampadinhas
Tenho uma pequenina toalhinha de retalhos que contém em seus 40 cm de tamanho um mundo de estampas miudinhas, singelas, antiguinhas, estampas que, talvez, nem sejam mais fabricadas. A maioria dos retalhos são de algodão, um algodãozinho macio, puro e delicioso ao tato. Outros são sintéticos, mas, sem dramas no contato. Selecionaram bem.
Eu reencontrei esta toalhinha agora e amei. Vou fazer uma bainha e usar no diário. Cara de antiga...quem terá sido a prendada que a fez? Em alguns lugares da toalhinha há, ainda, os alinhavos nas tiras unindo umas às outras antes de passar a costura definitiva na máquina.
Hoje, vejo no Youtube toalhas de retalhos sendo feitas na tora, vavu vavu, uma agonia.
É isso, viajemos no mundo das fazendas estampadinhas e antiguinhas típicas daquele tempo em que se ia às lojas de tecidos para comprar um corte de fazenda.
A toalhinha.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
Meus Padres Cíceros
Sem querer fui fazendo esta que ainda é uma pequena coleção de imagens do Padre Cícero, parece-me que o santo está gostando que eu resgate por aí, imagens dele que foram abandonadas.
Ele sabe que eu vou guardar.
Em uma das imagens tem uma medalhinha/relicário antiga, linda, bem de época, já com a presilha original para prender como broche, que também comprei e coloquei na bengala do padre. É Padre Cícero enfeitando o próprio.
Ao Padre Cícero, peço saúde para todos nós neste momento de estupefação e de perigo que estamos vivendo ameaçados por um vírus.
Entreguemos ao Padre Cícero a cura dessa moléstia física e todas as outras que assolam o planeta.
Que responsa, hem, Padre Cícero?
Mas, ele dá conta.
A imagem abaixo comprei sem saber exatamente se seria do Padre Cícero, pois poderia ser, também, uma imagem do Papa João XXIII, já que ele carrega o ostensório, atributo dos santos papas. Em todo caso, é a cara de Padre Cícero!
Pra mim é o Padim Pade Cíçro.
domingo, 14 de junho de 2020
Vejo Violeto . O Céu de Santo Amaro
E as palavras do poeta Waly Salomão se concretizaram no céu da cidade do Recôncavo baiano: Vejo Violeto.
As palmeiras tropicais ficaram muito loucas em fundo violeto.
quarta-feira, 3 de junho de 2020
"Não Consigo Respirar"
Esta é uma ilustração de 1964 feita por Norman Rockwell que ficou conhecido, aliás, ele é considerado um dos maiores e melhores ilustradores americanos, por seus requintados desenhos onde retratava o mundo certinho e cor-de-rosa da sociedade americana, o Way Of Life.
Mudando totalmente o tipo de trabalho que fazia quando foi trabalhar em uma outra revista, mais aberta em assuntos e temas, Rockweel produziu essa beleza de crônica visual contando a histórica ida à escola da menina negra Ruby Bridges anos antes. A menina estava indo para uma escola que começou a aceitar negros e isso causou revolta e, no seu primeiro dia de aula teve que ir escoltada por policiais.
A menina caminha resoluta e de cabeça erguida, vestida imaculadamente de branco por uma rua de muros sujos e pichados e com o vermelho sangue dos tomates jogados no caminho por onde ela passa.
Nesses aflitivos dias em que estamos vivendo, sem paz, acuados e confinados e com a sombra desta doença mortal a Covid-19 e, também, sob outras sombras ameaçadoras que nos rondam, vem, agora, para arrematar, a morte violenta e covarde de George Floyd escancarando com ela o eterno racismo institucional, o preconceito e o descaso para com a população negra no mundo, a desigualdade social e a eterna reafirmação da superioridades branca.
Há dias que estou em choque com a morte de George Floyd, idêntica, por asfixia, à de outro negro, há uns 5 ou 6 anos também nos EEUU. A frase "Não Consigo Respirar" foi dita pelos dois na hora dos seus assassinatos.
Este meu blog é de arte, beleza, de antiguidades, variedades, amenidades, humor e de respeito a tudo e a todos. Não é um espaço de inutilidades, do vazio.
Mas, nesses dias, como está difícil ser ameno!
É tristeza demais.
Está difícil respirar.
Hoje vi a filha de George Floyd dizendo: "papai mudou o mundo".
Eu acho também.
terça-feira, 2 de junho de 2020
Carmen Mayrink Veiga . Uma Rosa de Abril
Um amigo de um amigo mandou para mim esta foto de Carmen da revista Manchete em 1973. É aquela corrente de ouro 18K maravilhosa que une a turma dos admiradores de Carmen Mayrink Veiga.
A foto veio assim, via "zap", sem estar cortadinha direito e sem a legenda, mas dá para ver, pelo que sobrou dela, que Carmen estava, naquele dia de abril, no Teatro Adolpho Bloch e linda como sempre.
Uma Rosa de Abril.
Para mim, Carmen durante os anos 70 e 80 atingiu o seu máximo. Tornou-se a essência, o extrato de tudo aquilo que naturalmente nasceu com ela.
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