Salvador em foto da revista carioca "Vamos Lêr!", abril de 1942, cuja edição foi toda dedicada à cidade.
É esta região, este miolho, outrora o mais chique da cidade, que está se pretendendo revitalizar.
Pelo que li na imprensa, um "visionário" comprou 150 prédios em desuso, abandonados, semidestruídos, sem serventia, fechados e pretende restaurá-los. Como se diz agora, palavra da moda, requalificá-los.
Que bom! Muitas fadas boas ajudem ele, o visionário empresário, com suas varinhas de condão.
Plim, Plim!!!
(A revista foi um presente - merci! - que ganhei do amigo Heraldo que tem página no Face, Bahia, Memórias.)
Detalhe de um desenho de propaganda do sabonete Palmolive que, por sinal, é assinado.
Há algum tempo ganhei duas revistas italianas de moda e através delas fiquei conhecendo uma lã da marca Lana Gatto.
Como sou doido por gato e obsessivo macabro, fiquei a imaginar se a tal da lã ainda existia ou não e hoje, finalmente, entrei no Google- A Casa de Noca- para fuçar a tal da lã e ver se acharia alguma coisa sobre a marca.
O que achei -adorei!- está abaixo. São propagandas, reclames e anúncios muito antigos, anos 20, 30 do século XX.
Em todas, a carinha linda do gato seríssimo a encarar as tricoteiras através do tempo.
Acho interessante também a relação que sempre se faz com os gatos e as linhas, as lãs, os bolos de lãs, as meadas, os cestos e as caixas de costuras abertas cheias de linhas e os gatos em volta a brincar, a embaralhar os fios.
Sempre tem, também, uma mulher ou uma mulher velha, a vovó, a fazer o seu tricot. Então...
Vamos tricotar?
Renato Pedrosa foi o mordomo Everaldo da casa de madame Yolanda Pratini, Joanna Fomm, na novela Dancing Days e fechava nas cenas em que aparecia. Era ótimo ator.
Everaldo era hilário!!! Histriônico, bicha, bicha, bicha e completamente sabedor do seu ofício, de todas as etiquetas e protocolos para receber bem os convidados de madame. Além disso, falava usando muitas palavras e expressões francesas. Perfeito! Um autêntico mordomo à moda antiga.
Everaldo era louco por madame que ele achava chiquérrima, elegantérrima, a mulher mais chique do Rio de Janeiro e a quem era todo dedicação: Deus no céu e madame, Yolanda Pratini, na terra.
Everaldo era uma maravilha de personagem e Renato Pedrosa fez muito bem e arrasou na novela.
Acho que ele não fez mais nenhum trabalho na TV. Fazia mais teatro e cinema.
Final desta série de desenhos do traje através do tempo que retirei da Enciclopédia Lello dos anos 50.
Da mesma enciclopédia tem os trajes étnicos e os trajes religiosos que já postei aqui no blog.
Isabel, a chiquérrima actriz, no Jornal Domingo Ilustrado em 1971, ano de O Cafona, novela onde ela arrasou fazendo a mulher elegantérrima de Paulo Gracindo.
Os dois formavam um casal falido do society carioca.