Em 2004 saiu uma caixa com todos os discos gravados por Doris na Philips e na Odeon, ou seja, os LPs de 1961 a 1976. Doris também gravou na Todamérica, na Continental e na CBS. Essas fotos são de matéria do lançamento da caixa. As fotos são de jornal, coloridas, e que adoro o efeito quando ampliadas. Ficam parecendo as reproduções de fotos em revistas antigas. Impressões "vagabundas". Esses CDs, hoje, nem se encontram mais e os LPs originais só em sebos-os bons-aliás, tenho todos os benditos vinis! Sei de gente comprou um desses Cds relançados na Cingapura! Aqui, mais fácil seria encontrar uma Agulha no Palheiro. E sem Doris no elenco!
Vamos cantar petizada, a música Passaporte pra Titia que está no novo LP de Doris Monteiro deste ano de 61. Cantemos então, cheios de bossa e com alegria: Garota diz que veio de Paris Que foi noiva de um conde Não casou porque não quis Não olha pra rapaz de pouca idade Pra ter personalidade Torce sempre o nariz Garota nunca deu seu coração Todo dia bate um papo Só na base do Platão Garota cheia de filosofia Sua pinta é o próprio Passaporte pra titia
Eu sou feliz Tendo você Sempre a meu lado E sonho sempre Com você Mesmo acordado...
Final de um Jantar Festivo, óleo de 1913 de Jules-Alexandre Grün. Amo esses quadros do início do século XX que retratam a vida e costumes da aristocracia europeia. Guardei esta reprodução de uma matéria de jornal. Agora está aqui, no Antiguinho. Mas, não resisti e fui ao Google atrás da pintura completa e uma melhor reprodução da bela cena fixada por Grün.
Comprei este postal há muito tempo. Guardo ele dentro de uma vitrine misturado a outros objetos e coisas que tenho mais apreço e cuidado. Essa foto/postal que suponho ser de Lindemann, é do séc. XIX e não é tão divulgada como tantas outras. Conheci o postal dessa linda negra através de uma publicação do Museu Costa Pinto e só. Até que me surgiu pela frente e comprei. Adoro!
O corpo do vestido é simples e lindo. Tecido rendado e o "cabeção" com um bico de renda muito bonito. A saia de tecido de algodão com pequenos quadros e, nos ombros, um Pano da Costa quadriculado combinando com a padronagem da saia rodada. Indumentária mais pra simples em relação às outras, suntuosas, que conhecemos, mas os braços, os bracinhos dessa linda negra baiana estão repletos dos magníficos braceletes e pulseiras típicos da baiana de truz, de primeira linha. Na cintura, carrega o balangandã. Nos dedos, anéis. E brincos, e colares e... Ouro. Ouro. Ouro!!! Rica!!!!
Esta fotografia da negra baiana e suas joias magníficas é muito reproduzida por aí, batidinha até, mas é sempre com espanto que fico a admirar a beleza e a riqueza desta imagem do séc. XIX. Não me canso de olhar a profusão de joias ostentadas com tanta classe e naturalidade pela bela negra. É uma coisa!!! Esta reprodução saiu numa matéria do Correio da Bahia de 2005. Gosto de fotos de jornal, elas perdem a nitidez, ficam difusas e ganham outra beleza. As fotos das joias são de João Alvarez. Do Livro O Círculo das Contas-acervo do Museu Costa Pinto- e do Memorial de Mãe Menininha.