Fiz esses "aspectos", "bati estas chapas" há bastante tempo, aspectos despretensiosos - pra variar - registrando a descida da Barroquinha, livre, nua dos barraqueiros de couro que por ali ficaram por muitos anos - será que já voltaram pra lá? - e a igreja da Barroquinha que conheci antes de arder nas chamas do sinistro, sinistro até previsível dado o abandono em que a igreja vivia na época. Agora ela está restaurada, mas nua, oca por dentro, virou "espaço", espaço sideral não, espaço cultural, Espaço Cultural da Barroquinha para shows, eventos, peças etc. etc., menos missas. Tudo menos missas.
Ao lado da igreja o cine Glauber Rocha que também agora é espaço. Tudo agora é espaço.
Vamos descer a Barroquinha?
No Largo da Barroquinha tem este casarão do século XIX encimado com imagens de faiança portuguesa que, sob o sol, brilham, brilham...uma beleza! É o luxo da Barroquinha!
Apesar de o prédio estar bem desvalorizado e mal utilizado, a parte superior ainda está preservada, ainda não mudaram as janelas etc., mas, a parte de baixo já é de comércio há muito tempo com portas largas abrigando lojas populares.
Este prédio deveria ser tombado, pois é ele que dá o charme que resta à triste Barroquinha.
Bandeirolas. São João de 2016.