Ano passado em Belo Horizonte, fiquei louco por esta foto da menininha ao telefone que estava presa por percevejos nas paredes do brechó. Geralmente as fotos ficam entulhadas em um gavetão ou dentro de caixas e a gente tem que chafurdar por ali, no entulho, à cata das mais interessantes. Esta estava em destaque! Fiquei logo doido e tratei de comprar - não foi baratinha - esta linda foto da menina em estúdio, ricamente vestida, com carinha de muito sapeca e falando ao telefone. E a dedicatória???? Ao Dindinho e Dindinha????? e com beijinhos???? Isto, positivamente, já não existe mais. ADOREI Célia Maria, um nome já antigo e fora de moda. Será que alguém ainda dá este nome a uma menina??? Acho difícil. Na postagem passada falei do nome Violante que deveria ser comum no séc. XIX, agora Célia Maria do séc. XX. Daqui à pouco o tal de "Jéssica" - nome pavoroso - será coisa do passado, graças a deus!!!
Dona Violante era baiana e foi a primeira mulher a dirigir um jornal, um periódico semanal, o Jornal das Senhoras, editado no Rio de Janeiro, na corte, portanto, entre os anos de 1852 a 1855. Após isso, publicou também o periódico O Domingo. A moda, literatura, belas-artes, teatro e crítica eram os assuntos abordados nestes periódicos que tinham uma mulher como editora. Parabéns para dona Violante - por que este nome saiu de moda??? - uma senhora escriptora distincta e baiana de truz! A nota do falecimento de dona Violante está no livro História da Memória Bahiana de José Alvares do Amaral.
Capa e contracapa do livro Memória e Sociedade de Ecléa Bosi que sempre me fica à mão. Gosto daquelas memórias, das lembranças de velhos de São Paulo e perceber as mudanças pelas quais a cidade passou através dos relatos sempre emocionantes de seus antigos habitantes. Esta senhora da capa é a mãe da autora, d. Emma Strambi Frederico em foto linda de Maureen Bisilliat, fotógrafa inglesa e naturalizada brasileira que tem um trabalho magnífico.
Presentinho do meu amigo Walter, esta xicrinha, xicrita, xicarazinha que pode ser um simples enfeite pra colocar em vitrines, brinquedo de menina ou uma simples miniatura de uma xícara art déco para entulhar cristeleiras, vitrines, estantes etc.etc. O paninho de veludo azul é uma amostra de bordado que foi de minha avó.
E Carmen Mayrink Veiga poderia ser novamente fenômeno editorial se os responsáveis pelo Jornal O Dia, onde ela escreveu por mais de uma ano uma coluna, resolvessem ou tivessem a inteligência de editar e publicar em livro, aqueles conselhos e dicas que Carmen dava semanalmente com graça e muito humor sobre temas que sempre atuais como moda, etiqueta, educação etc. etc.Todos esses ingredientes poderiam se constituir - com certeza - em um novo sucesso já que, naqueles assuntos, Carmen é craque, é professora. O meu conselho está dado. E o desabafo da mulher do imortal desde 1988, também!
O recorte é da coluna de Fred Suter no jornal O Dia de abril de 1988. Tenho várias das colunas de Carmen em O Dia. Um belo dia eu começo a colocá-las aqui no blog.
Dia de sol, sorrisos de orelha a orelha, drink, sunga e biquíni neste desenho de Maria Eugênia para a Folha de São Paulo em pleno verão de fevereiro de 2000.
Encontrei em uma loja de São Paulo, no centrão, bairro da Luz, este saleiro sem uso do antigo restaurante Baby-Beef Paes Mendonça - KKKKK - que existia aqui em Salvador. Foi um achado arqueológico. O restaurante eu acho que ainda funciona, mas o Paes Mendonça!!!! Só desencavando. A Paes Mendonça era uma rede enorme de supermercados muito antiga aqui em Salvador. Foi vendida há muito tempo e mudou de nome, acho que no início dos anos 80. Em determinado período eles abriram este restaurante atrelado ao nome da rede supermercados. Bem, deste antigo restaurante Baby-Beef Paes Mendonça, restou este saleirinho que está me servindo no meu diário cheio de sal rosa do Himalaia. Duas postagens seguidas sobre saleiros. Agora estou em dívida com os açucareiros. Ó céus!
Fiz várias fotos da loja onde encontrei este saleiro de louça. É uma loja jurássica, coisas "do arco... Comprei mais coisitassss. Breve faço uma postagem com grande e variado sortimento em louças, plásticos e alumínios. Uma beleza! Tudo da velha".
Saleirinho de louça com a figura de um frade maroto e gordinho que ganhei de presente de meu amigo Walter. Pequeninho, dá pouquinho sal. Mas é uma graça em cima da mesa.
Presente do meu amigo de São Paulo, Samuca, esses lindos desenhos com quadrinhas hilárias da revista Sesinho que ele adorava quando era criança. Eu não conhecia a revista, nunca vi aqui em Salvador. -E vamos ao recitativo, crianças! -Tomem da revista e vamos decorar!
São 23 arcos construídos em 1878 sob a Ladeira da Conceição. Tem séculos que não desço e nem subo esta ladeira, mas, vejo sempre de longe quando passo na parte baixa da cidade. Eu adoro esse conjunto de arcos da Conceição, são a cara de Salvador. Tomara que estejam conservados, restaurados.
O filme A Megera Domada foi lançado em fevereiro de 1967, portanto, esta foto é de 1966. O recorte de revista - Manchete, O Cruzeiro ou Fatos e Fotos - está colado em um dos álbuns que eu fazia nos anos 70. Como o casal era chegado a brigas e cenas dramáticas dentro e fora da tela, é capaz deste almoço tão família ter acabado com copos e pratos voando pelo restaurante. Interessante como nenhum dos filhos de Elizabeth não terem seguido a carreira da mamãe. Devem ter ficado apavorados com a exposição e o assédio da profissão. Boom!
Placa de barro em relevo assinada por MLC, que faz parte do acervo do espetacular Museu AfroBrasil em São Paulo. Amei este casal a bordar e os mil detalhes desta cena nordestina.
Adorei esta lady crooner, Matilde, que cantava na boite Vogue nos anos 50, no Rio. Muito elegante e com cara que tinha uma boa voz. O que será que ela cantava, jazz, samba, samba-canções, boleros, repertório internacional? Cool ou Hot? Será que gravou algum disco? Suponho que são perguntas que faço, mas que ficarão sem respostas. Uma vontade de ouvir a voz dela! Amei Matilde, voz da antiga noite elegante carioca. A notícia estava na coluna "Olho Mágico" assinada por Sílvia Donato, Revista Radiolândia, julho de 1954. (E o recadinho para Dora Lopes? Coitada, pecou por usar calça xadrez. Aumentava...)
Vestuário e penteado das mulheres na corte de Luís XVI em gravura do século XIX do acervo da Fundação Biblioteca Nacional. (Revista de História da Biblioteca Nacional, maio de 2004)
Capa do livro de contos de Gertrude Stein, Três Vidas que tenho há muito tempo. Selecionei alguns livros para vender - passar adiante - e revi esta capa com desenho que gosto muito, mas não tem identificação do autor. Fui ao Google, mas esta edição da Cultrix de 1965, não vi por lá. Então...vamos escanear, salvar, guardar, manter aqui no blog, antes que a carrocinha passe e leve para dar lugar a outros que virão. Agora, passo pra outros.