Pepita de Ouro!
Formosa!
Candura!
As árvores dessa propaganda de Seleções - dezembro de 1967 - são lindas, levíssimas, uma transição entre aquelas pesadonas verdes que se decorava com algodão/neve e, depois, umas medonhas prateadas de material duro e super cafonas e que até hoje existem. Podres! Essas são lindas, delicadas, mas, na época, nunca vi...deveriam ser caras e não estariam para o orçamento de meus papais. Oh!
A de lá de casa era a verde que durou anos, com o algodão e as bolas de vidro, aljôfar. Eu gostava mais das bolas que da árvore. Tinha umas bolas lindas, de diferentes formatos, decoradas, ricas. Ponteiras magníficas chegando quase ao teto. Hoje as bolas são medonhas!
Não gosto de Árvores de Natal, aliás não gosto do Natal, festa ansiosa e feita para o consumo. Mesmo eu ficando meio por fora, sou invadido pelo "triquitriqui" e acabo comprando lembrancinhas e presentes. Oh!
Festa agoniada, reuniões chatas. Felizmente os meus últimos natais tem sido com pouquíssima gente, mãe e irmãos e os ramos mais próximos da nossa árvore.
Feliz 1968, sim, não se espante! A data está certa, ou seja: é sempre a mesma coisa, a mesma lenga-lenga.