sábado, 31 de agosto de 2013
Manteiga Palmyra
Latas de manteiga Palmyra que eu e minha mãe comprávamos
quando morávamos no Largo Dois de Julho nos anos 90. Denodadamente, devorávamos a manteiga!!!!Era uma delícia! Acho que acabou...Essas duas eu guardei, uma outra, dei pra um amigo que, como eu, adora latas antigas. Os desenhos são lindos, as cores,uns detalhes art nouveau, as letras deco.Essas latas foram compradas na Panificadora Dois de Julho que, como a manteiga, não existe mais. Hoje, na maior, eu guardo... umas figurinhas de passar!!!! que depois, coloco por aqui. De vez em quando eu ponho as duas pra passear: ponho em destaque na cozinha. Quando enjoo, guardo.
Carmen Mayrink Veiga e Dr. Ivo Pitanguy
Carmen em fotinha de jornal do final dos anos 70.Tenho muita coisa de Carmen...esta foto estava pregada em um caderno de receitas: qualquer lugar servia para colar fotos.Obsessão.Também por Carmen...a mais tudo.
Caldo de Caridade
Tomei muito este Caldo de Caridade quando entrei como desvalida da sorte e de tudo, enfim, em um orfanato e casa de caridade onde fui muito bem recebida pelas boníssimas irmãs que, com seus belíssimos chapéus cornetas pontiagudos, que eu pensava que iam me perfurar de tanta goma, me alimentavam com o milagroso caldo.
Tomava o caldinho na minha canequinha de ágata todas as manhãs ao lado das minhas coleguinhas no refeitório antes de irmos para as aulas do Preparativo. Como eu cheguei muito fraquinha das pernas e nem andava, Irmã Pressurosa do Imaculatíssimo Coração de Maria me dava o caldo no dedinho dela, enfiando pela minha boquinha, goela abaixo.
Muito boa Irmã Pressurosa, que Deus a tenha na divina graça!
Estou publicando esta receita aqui, para que vocês quando virem uma raquítica, uma tísica, uma esquálida, uma pele e osso, aquela "já mais pra lá do que pra cá", deem, façam este caldo que até no nome é maravilhoso, o Caldo de Caridade!
É isso, minha gente, já fiz minha bondade, minha caridade por hoje, mas, juntem dinheiro pra comprar a farinha de guerra que está pela hora da morte!
Aconselho também, aos desvalidos, o regenerativo Mingau de Sto. Antonio cozido com um dentinho de alho. Este mingau e o Caldo de Caridade são a salvação do petiz necessitado, desvalido e, às vezes, nos pródromos da morte!
Deus abençoe!
Tomava o caldinho na minha canequinha de ágata todas as manhãs ao lado das minhas coleguinhas no refeitório antes de irmos para as aulas do Preparativo. Como eu cheguei muito fraquinha das pernas e nem andava, Irmã Pressurosa do Imaculatíssimo Coração de Maria me dava o caldo no dedinho dela, enfiando pela minha boquinha, goela abaixo.
Muito boa Irmã Pressurosa, que Deus a tenha na divina graça!
Estou publicando esta receita aqui, para que vocês quando virem uma raquítica, uma tísica, uma esquálida, uma pele e osso, aquela "já mais pra lá do que pra cá", deem, façam este caldo que até no nome é maravilhoso, o Caldo de Caridade!
É isso, minha gente, já fiz minha bondade, minha caridade por hoje, mas, juntem dinheiro pra comprar a farinha de guerra que está pela hora da morte!
Aconselho também, aos desvalidos, o regenerativo Mingau de Sto. Antonio cozido com um dentinho de alho. Este mingau e o Caldo de Caridade são a salvação do petiz necessitado, desvalido e, às vezes, nos pródromos da morte!
Deus abençoe!
Televisão - 1950
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
A Victoria do Feminismo
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