quarta-feira, 14 de junho de 2017

Carmen Mayrink Veiga . Castelo de Jacques Fath . Anos 50





Não costumo arrastar fotos de Carmen Mayrink Veiga do Google, de sites, blogs etc., mas, esta foto que eu vi esta manhã no Facebook na página do amigo Danian Dare eu não resisti, não aguentei, endoidei e tive que trazer aqui pro meu blog. Aqui, como sabem, eu posto as mil fotos que guardei durante anos da I e Única e só muito raramente posto coisas que não são dos meus guardados. Mas esta foto...
Já sabia que, no início dos anos 50, Carmen tinha ido com um grupo - Danuza Leão estava nele - para uma festa no castelo do costureiro Jacques Fath onde, acho, apresentaram tecidos da fábrica Bangu. Foi um auê o evento na época.
Li também que Carmen arrasou quando foi pro salão e dançou enlouquecendo a todos os presentes com a sua beleza exótica, latina, brasileira. 
Não conhecia fotos da tal da dança. Conhecia uma outra que foi capa da revista Manchete. Foto posada.
É isso. Adorei ver esta foto, esta cena que só conhecia de imaginação. Carmen com cabelão solto dançando e mandando ver!
Danian Dare é mineiro, tem uma página no Face muito legal e um blog. Ele é admirador n. 1 de Clodovil Hernandez de quem sempre está resgatando a memória e mostrando o belo trabalho do grande figurinista brasileiro.
 Obrigado, Danian por este achado da grande Carmen, a mais bela, a mais elegante brasileira de todos os tempos.
O Antiguinho agora está mais completo.


Trecho do livro de memórias de dona Yolanda Penteado, "Tudo em Cor-de-Rosa", edição de 1976, no qual a autora conta as lembranças da festa de Jacques Fath.
Na foto abaixo, dona Darcy Vargas, Alzira do Amaral Peixoto e dona Yolanda Penteado em pleno baile.





Coquetéis


Capítulo do livro de Dolores Botafogo, Boas Maneiras - Recepções, com desenhos lindos e super bem feitos e com textos impagáveis, completamente hilários e totalmente de época.
Edição:1966.
É bom de se ver e dar risadas!
Li uma vez um comentário de uma granfina dizendo que era difícil encontrar vestidos para coquetéis e que Guilherme Guimarães é quem fazia bem esses modelos.
O nome da rica eu não lembro.
Então vamos aos tipos de coquetéis! 






"Não sabia que as distintas eram assim..."
Pois é, elas caem no samba e enfiam o pé na jaca!




 O povo perdendo a classe na hora dos comes e bebes. Cruzes! E há aqueles que não saem de perto das mesas. Argh!!!
O desenho é hilário: no afã de comer quase aparecem as calçolas das granfinas.
Lembro de uma frase de Ibrahim Sued: "Chique é aquela mulher que na hora do coquetel rejeita todos os salgadinhos e na hora do jantar belisca como um passarinho".


Ponche!!! Ó céus!!! Quando criança eu fui em muitas festas em que era servido um ponche. Era chique!!! Hoje não vejo ninguém mais falar em ponche. Só eu aqui.


Odeio. Ô coisa cafona, extremamente cafona. Se alguém por acaso sonhasse em fazer uma festinha surpresa pra mim, eu receberia de mal humor.
Mas, que saco!


E me deu uma vontade de ir num coquetel! Tomar um guaraná, um drink com um salgadinho, uma barquete bem antiga de camarão, uma boca-de-lobo recheadinha, rabos-de-tatu crocantes recheados com creme e uma folhinha de salsa enfeitando.