Tenho alguns discos 78rpm que conservei por causa dos selos que são lindos. Uma vez, xeroquei vários e dei de presente pra um amigo. Fez sucesso...caitituei! A única xerox que fiquei dessa "presentança" foi essa, o "Fronteiriça" de Cascatinha e Inhana, da gravadora, da "Casa" Todamerica. Os discos da Todamérica eram todos assim, uma fotinha dos artistas pequenininha, 2x2, uma gracinha,lindo! Vou escanear ou xerocar os outros selos e vou colocar aqui.
"Tem certos dias em que me sinto fronteiriça e sinto assim todo meu peito se apertar..."
Quatro pratos de sopa da Cerâmica São Paulo. Acho lindas as decorações com as nossas queridas figurinhas de passar ou os chamados tranfers. A técnica era a mesma que usávamos em nossos trabalhos escolares só que, em vez do papel, era a cerâmica que servia de base. Depois colocavam no forno. Os pratos estão bem "sambados", craqueladinhos, mas não importa. De vez em quando tomo minha boa sopa neles. E fica mais gostosa! Os pratos de sopa modernos, como já disse aqui, parecem umas bacias...imensos!
Prato raso da Cerâmica Porto Ferreira. Adoro a decoração, as flores são lindas.
Duas mulheres incríveis e lindas e talentosas e perfeitas em tudo que fizeram. Juntas, numa telenovela, foi um arraso do acaso, um alinhamento de estrelas raro no universo.Momento único. Será que haverá ainda um encontro assim??? Com quais atrizes e cantoras no hoje, e no agora, tão pobre de talentos arrasadores, devastadores, tissunâmicos? Acho difícil, pois gente como Tônia e Maysa não existem mais e atrizes a cantoras daquele peso, daquele quilate acabou, acabaram. Uma mulher como Tônia, belíssima e magnífica atriz. Uma cantora, atriz e belíssima mulher como Maysa. Será que tem mulheres parecidas por aí??? Positivamente que não.
Não sei que rosto
eu vou usar de noite
em qual desgosto
eu vou curtir meu papo
em que cordão eu vou
eu vou sair, senhora
pra que amor eu vou
eu vou voltar errado
Se vou falar do meu cabelo longo
é bom
saber se é moda
morrer tão de repente
ou se é melhor calar
e pedir hora
pra dizer as coisas ou calar porque
o medo é geral
Talvez melhor será
fazer-me um quando
pra olhar as coisas dos angustiados
que somos todos juntos
na busca inútil
de sermos separados.
Esse texto acima, é o Tema de Simone, música da personagem de Maysa na novela O Cafona da Globo em 1970. A letra e a música são de Maysa.
Carmen nos tempos de vedete, aliás, de "Girl", ela não gosta de ser chamada de vedete ou de ex. Para Carmen, as vedetes eram Mara Rúbia, Virgínia Lane...
Ela é...Boneca!
Durante a exibição dos capítulos da novela Sangue Bom, fiz algumas fotos do meu ídolo Carmen Verônica, a mulher-bicha n.01 do Brasil. Desde menino que adoro Carmen, sou louco por ela! Fazer a rica, metida a besta é com ela mesmo.
Litogravura do livro Na Luz Perpétua, hagiografia de santos. Ontem eu presenteei o meu dentista com uma reprodução desse martírio de santa Apolônia, que mandei colocar em uma moldura preta com paspatur branco. Ficou chique...ele adorou! O Na Luz Perpétua tem estampas e litogravuras belíssimas.
Dois panos de amostras de ponto cruz. O de cima foi feito por Edésia Clotildes-nome ótimo!!!!- que era uma vizinha de minha avó, ainda solteira, antes de se casar com meu avô em 1931. Portanto, este mostruário deve ser ou poderá ser, dos anos 20 do século passado. É um pano inteiriço, sem emendas e está, como se vê, assinado pela autora. São muito bem feitas as amostras. Adoro esse pano e guardo ele comigo há muito tempo. O de baixo, não sei a autora, pois foi me dado de presente. Todos sabem que adoro velharias, então...Este pano é diferente do de Edésia: ele não é inteiro, foi feito por partes, com tecidos diferentes e posteriormente emendados formando um só pano. Possui também uma variedade maior de motivos o que me levou a detalhá-lo mais.
Detalhes...
Há alguns anos vi uma exposição de bordados no Museu de Arte da Bahia e havia vários mostruários de pontos cruz. Tinha uns tão grandes que pareciam toalhas de mesa!
Essas são as últimas ilustrações do livro de inglês que estou colocando aqui. Fiz as postagens por partes. Acho incríveis e maravilhosamente bem desenhadas essas ilustrações que retratam o modo de viver e os hábitos americanos, tão copiados e imitados como se fossem o padrão perfeito para uma vida saudável a todos do planeta. Me lembrei de uma música de Malvina Reynolds "Little Boxes" que Nara Leão fez uma versão e gravou no disco "Coisas do Mundo" de 1969. A letra da música fala da vida certinha, caretinha e ideal dos americanos e dos seus hábitos "saudáveis" que se perpetuam pelas gerações e gerações e gerações. Imagino que nas estantes de livros dessas famílias tinham por lá: "A Felicidade Conjugal","Avenidas da Saúde" O moço e Seus Problemas""A Moça e seus Problemas", "Serões de Tio Silas, " Saúde e Vigor", "Matrimônio Feliz", livros que exaltam os costumes, a moral, a higidês (!), a correção no viver, isto é, o jeito deles: tudo nos conformes,tudo certinho. Em tempo: postei as fotos magníficas desses livros citados aqui no blog.
