segunda-feira, 30 de abril de 2018
Gato Preto
Ilustração na revista Maquis, 1958. Biombo e gato preto.Muito boa, porém sem crédito.Os ilustradores da revista eram Adail e Hilde, então deverá ser de um dos dois.
Brasil
Desenho/charge de Adail, revista Maquis, 1958.
Se, nessa época, dizia-se que o Brasil estava fechado para balanço, imagine hoje como elezinho está! Não tem nem quem se dê ao trabalho de pregar uma tabuleta. Uma preguiça...e falta prego, martelo e o principal, a coragem! Quem tem dinheiro está indo embora. Ou para a terra de nossos colonizadores - sim, a invasão está se dando ao contrário! - ou para terrinhas de Tio Sam.
Babado fortíssimo!
Novas rotas...da seda, das especiarias, do pau vermelho e, agora, a rota da tranquilidade que se vislumbra em terras além mar. E o brasileiro vai! Isto é, vai quem pode. Quem não pode, como eu, se sacode. E tô todo sacudindo!
Em tempo: a Maquis era uma revista caretérrima dos anos 50 e eu ganhei algumas delas. Dá para aproveitar umas coisinhas de época...umas fotinhas, "deseinhos", algum texto medonho que dá para rir etc.
domingo, 29 de abril de 2018
Boneca Leite de Rosas e Miss Distrito Federal Adalgisa Colombo . 1958
Concurso de Miss Distrito Federal, 1958. Revista O Cruzeiro. Na capa, algumas da concorrentes e aquela que seria eleita, Adalgisa Colombo, bela e moderníssima de calça, sapatilhas e sueter verde.Realmente era mais bonita.
O concurso era patrocinado pelo Leite de Rosas que oferecia o manto, o troféu e a coroa que a vencedora usaria no dia do desfile. A "boneca ilustrativa" - ou imagem retocada?? - acima, está exibindo esses atributos e é tão real quanto as misses de carne e osso, isto é, de busto, quadril, cintura, tornozelo, altura e coxas. Centímetro por centímetro.
-E a nova miss DF é...
-E em primeiro lugar, a senhorita Adalgisa Colombo!
Mas eu amei mesmo foi a Boneca Leite de Rosas. Arrasou. Esticada!!!
sábado, 28 de abril de 2018
Deslumbrante Carmen!
Foto de Carmen Mayrink Veiga - que eu nunca havia visto - e que arrastei da página do amigo Danian Dare do Facebook.
Imagens como esta e a paráfrase vem logo: Nunca houve uma mulher como Carmen!
E euzinho afirmo: não haverá jamais.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
Jangada e Leny Eversong
Revista Seleções, agosto de 1968.
Gosto de ficar olhando os pequenos desenhos, ilustrações para propagandas que passariam despercebidos a um olhar menos atento, mas não ao meu quando "reviro" pelo avesso revistas antigas à cata de coisas, pra mim, bonitas e que valem à pena o trabalho de escanear para colocar aqui no Antiguinho. E a Seleções tem uma riqueza desses "deseinhos" pequenininhos que ficam assim de coadjuvantes, escondidinhos, mas que são um grande barato. Eles são bem feitos, pequeninas obras de arte, são ricos, são engraçados e são poéticos como o dessa jangadinha no mar com seus pescadores, emoldurada por coqueiros, o céu e o mar do Brasil antigo, da Bahia, do Ceará... tão bonita esta "ceninha" de outrora.
Não vejo mais jangadas no mar.
Quando menino via muitas em Itaparica, cuja lembrancinha local era, justamente, uma jangada feita de madeirinha mole, com retalhinho de algodão fazendo a vela e que sempre meu pai ou alguém mais velho comprava pra mim. E eu levava pra casa em Salvador a jangadinha pequenina, a colocava de enfeite e depois elas ficavam velhinhas, quebravam e seguiam seu destino - iam pro lixo - talvez fosse parar novamente no... mar.
Fui ao Youtube.
Queria colocar a minúscula ilustração da jangada - que é de um antigo anúncio de companhia de viagem e ilustrar com uma música. Dei de cara logo com uma preciosidade, uma pérola do repertório da cantora Leny Eversong, cantora famosa nos anos 50, 60 e, já nos anos 70, esquecida. Leny Eversong era magnífica, afinadíssima, extensão vocal incrível, ia das mais baixas notas às mais altas e dicção perfeita. Aqui nesta música ela está contida, cool, saboreia as notas, palavras por palavra da canção.
Essa música Jangada - Hervé Cordovil e Vicente Leporace, gravação de 1958 - é tristinha, melancólica, letra e melodia lindas - violão elétrico 10! - mas é tão bonita que fiquei dias a ouvir.
Que bom que ainda vejo jangadas num horizonte meu. Que bom que sou de um tempo que ainda "peguei" Leny Eversong cantando na televisão arrebentando microfones com seu vozeirão.
"Jangada que enfuna a vela e desafia o mar..."
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Louças Renner
Fábrica do Rio Grande do Sul. Me lembro bem do modelo com esses pegadores chatos, mas a linha médaillon 1700 com esta rosácea dourada por cima eu não lembrava.
A Renner é mais uma fábrica brasileira de louças que tinha coleções muito bonitas e com desenho super interessante. Suponho que a marca já não exista mais.
A propaganda está em uma revista Seleções de agosto de 1968.
Maiores informações sobre a Renner e outras marcas de louças brasileiras encontra-se no ótimo site e blog Porcelana Brasil.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
São Jorge . Foto de Thereza Eugênia
Hoje à tarde, minha amiga, a fotógrafa Thereza Eugênia, fez esta foto lindíssima durante a procissão a São Jorge pela orla de Copacabana. Aliás, hoje no Rio de Janeiro é feriado em homenagem ao santo.
Eu nasci no Rio. Sou um "baianofluminense".
E sou São Jorge!
domingo, 22 de abril de 2018
Passeio Antiguinho . Edifício Sulacap
Numa esquina de Salvador e em um dia de sol, a beleza da arquitetura déco do Edifício Sulacap.
Abaixo, dia nublado e o Sulacap.
O interior do prédio.
Sulacap!
Jornal O Globo
Fuçando uma Seleções de agosto de 1968, achei este anúncio de O Globo, que é, na verdade, um texto grande sobre o jornal, seu fundador, linha editorial e a sua importância dentro do jornalismo brasileiro. Mas, o que me chamou mesmo a atenção, foi a foto do prédio do antigo jornal. Que beleza!!! Um chiquê!
O edifício é lindo, art-déco e, nesta época dominava a paisagem do local, em uma esquina, altivo e imponente.
Hoje, não sei se ainda a redação do jornal ainda fica neste antigo endereço no Rio de Janeiro.
Confesso que não li o texto todo deste antigo anúncio/propaganda, é tanta coisa para ler...meu barato foi o antigo prédio.
sábado, 21 de abril de 2018
Sauna
Desenho na revista Seleções, agosto de 1968, revista que tinha textos chatérrimos, super cacetes, mas ilustrações ótimas, como esta de uma sauna finlandesa.
Quente. Muito quente!
Aqui no Brasil não dá pé: o país já é uma sauna e com o desmatamento etc. etc. etc., já estamos a fritar!
sábado, 14 de abril de 2018
Nossa Senhora da Conceição
Uma xerox em cores bem fortes - adorei esse exagero! - da imagem de Nossa Senhora da Conceição que está no altar da igreja do mesmo nome aqui em Salvador.
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Passeio Antiguinho . Edifício "Martha Rocha"
Não sei o nome do edifício, mas ele é conhecido assim, o local em que morou quando menina e jovem, a baiana Martha Rocha, a quase Miss Universo em 1954. Ela ficou em 2 lugar por 2 polegadas a mais, assim diz a história. Mas esse 2 lugar deu tanto rebu, tanto pano pra manga, que, na verdade, quem ganhou mesmo aquele título foi Martha e ponto final. Quem lembra do 1 lugar? Só os missólogos e isso eu não sou.
O edifício é uma construção icônica do bairro da Barra, fica numa esquina em que passa todo mundo e todo mundo o vê todos os dias. O estilo é o art déco, todo abauladinho com varandas tipo balcão e vazadas com cobogós. Mas o prédio está tão triste e decadente que está ficando, na verdade, invisível. Ou visto como uma coisa antiga, um trambolho. Coisa velha.
E há muito tempo que ele está assim, em franca decadência, rebocos caindo,com as estruturas de ferro aparentes e fiações mil por fora da construção. Uma restauração total seria o remédio para este edifício que a cada ano que passa se degrada mais.
Mas, parece que os herdeiros, os donos - já que o prédio pertencia - ou pertence ainda, não sei - à família de Martha - e, se assim é o caso, não se interessam por conservá-lo ou vendê-lo. Se alguém comprasse o edifício - acho que essa seria a solução - e essa visão fantasmagórica acabaria e teríamos o "edifício de Martha Rocha" novamente lindo como linda foi - e é - a sua antiga moradora.
Martha, uma baiana de truz!
A tristeza em uma esquina.
domingo, 8 de abril de 2018
Passeio Antiguinho . Uma Árvore Deslumbrante
Fiz essa foto na sexta-feira passada - 06.04 - quando, ao descer a Ladeira dos Aflitos, dei de cara com essa maravilha de árvore que vejo sempre, mas que, naquele dia, estava linda demais!!! Estava com uma luz por cima da copa que projetava um verde completamente impactante em um céu querendo ficar nublado. Fiquei em choque com tanta beleza e me senti uma reles criatura diante desta árvore/monumento/milagre da Natureza.
Não sei que espécie de árvore ela é - que pé é esse? - sei que ela dá umas flores parecidas com as do flamboyant, amarelas, mas no momento a copa é só folhas e está imensa.
Como a árvore fica em uma rua que não passa carros altos, acima de uma ladeira, ao lado da Igreja dos Aflitos e estando fora do circuito do carnaval, ela sempre está conservada, bem tratada e cresce à vontade. Se passasse trio elétrico por ali ela estaria um arbusto, um trapo como estão todas as árvores do centro de Salvador.
Roqueiro
Um roqueiro Jovem Guarda com o cabelinho à Beatles.
Desenho pregado em um dos meus álbuns dos anos 70.
sábado, 7 de abril de 2018
Duas Fotos de Claudette Soares
Claudette, uma das cantoras que eu mais amava nos anos 60, 70 e sempre.
A foto de cima é dos anos 70, época em que ela foi aos primeiros lugares das paradas de sucesso com música de Roberto Carlos. E olha que Claudette nunca tinha sido cantora de paradas de sucesso, sempre foi uma cantora de ótimo repertório, afinadíssima - a dona da bossa - a dona do balanço - mas de público restrito e, como ela, de muito bom gosto musical.
Pois bem, depois de alcançar este patamar de cantora popular, eis que Claudette Soares se casa e por amor...deixou de cantar. Ficou 20 anos escondida e longe dos palcos. Não sei como aguentou, pois Claudette, como Elis, só gosta de cantar e, comunicativa como é - Claudette adora um bom papo - não sei como suportou ficar caladinha por anos a fio.
Mas, "coisas" dentro dela estavam dizendo que ela estava viva e depois "de tanto amor", ela retornou. Às vezes, na vida, abandona-se o que mais se gosta de fazer. Mas, Claudette voltou aos palcos novamente, voltou com tudo e de lá não sai mais.
A foto de baixo é de 1968: Claudette nos bastidores do programa Esta Noite se Improvisa, da Record.
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Duas Fotos de Gilberto Gil
Fotos coladas em um de meus álbuns de artistas dos anos 70. A de cima, na época, recortei a foto com a tesoura de picotar para dar um "realce"...kkk
Entre Caetano e Gil, sempre preferi Gil, se é que se pode preferi um ao outro já que os dois são bem diferentes...
Mas, eu gostava mais das músicas e das letras de Gil. E ele cantava super bem!!! Nos anos 80 quando ele entrou em uma fase de fazer e tirar muitos sons com a voz, achei meio exagerado e descurti um pouco.
Mas, gosto de Gil.
Sou fã de Elis e a melhor intérprete dele foi ela, a nossa melhor cantora. Gil fez músicas perfeitas para Elis e ela deu a versão definitiva: um casamento perfeito, um amor até o fim.
Essa foto é de um álbum da revista Intervalo de 1967 ou 68. A cada número da revista vinha umas fotos de artistas e a gente recortava e colava no álbum da própria revista.
Eu colei no meu álbum mesmo.
Desenho de Maria Eugênia
Desenho de Maria Eugênia ilustrando a coluna gastronômica Nina Horta para a Folha de São Paulo em outubro de 2000.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Gal
Fotinha miudinha, tipo 2/2, coladinha em meu álbum de artistas dos anos 70. Gal uma gracinha naquela época e sempre.
domingo, 1 de abril de 2018
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