domingo, 31 de janeiro de 2021

Um Livro de Boas Maneiras e Deselegâncias da Modernidade


 


Comprei este livro antigo de Boas Maneiras nas minhas eternas e costumeiras andanças pelas ruas e praças de Salvador. O livro de autoria de Carmen D'Avilla me chamou a atenção pela capa super bonita com flores em um verde antigo e, também, o tema dele que gosto de ler, me interesso e dou muitas risadas com os costumes e hábitos tão educados e completamente comuns antigamente e, hoje, completamente fora de moda. A educação nunca sai de moda, o respeito, o trato com o outro, mas, convenções e hábitos de etiqueta muitos prescreveram.
Muito legal foi ler nas primeiras páginas a assinatura da dona do livro, d. Ajurimar Bartilotti, senhora de tradicional família baiana, uma dama da antiga alta sociedade que, anos depois iria emprestar ou oferecer o seu bom gosto e conhecimento da arte de decorar a algumas casas e a alguns empreendimentos.
Conhecedora de mobiliário colonial brasileiro, de arte sacra, louçaria  e de objetos antigos, foi d. Ajurimar quem decorou com muita elegância e sobriedade o antigo Hotel Villa Romana que, depois de anos servindo a hóspedes do mundo inteiro que vinham à Bahia e encontravam nele, através da decoração, características bem marcantes da realidade colonial da velha cidade. O Villa Romana não era um desses hotéis de decoração impessoal como hoje vemos, era aconchegante e tinha referência no passado baiano através dos objetos coletados por antiquários para decorar os ambientes. Também não era um hotel luxuoso, era até bem simples, mas personalíssimo. Baiano. Brasileiro.
O Hotel Villa Romana está sendo demolido e vai dar lugar a uma torre de apartamentos que irá mudar drasticamente a paisagem do local em que se situava o hotel.
Selecionei do Google várias imagens do Hotel Villa Romana e os ambientes decorados com elegância por d. Ajurimar Bartilotti.




































E, Fim!





quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Anjinhos

Grande sortimento de anjinhos em um cartão comprado em NY. Os anjinhos são destacáveis e aplica-se à vontade! Adorei.
 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Máquina de Costurar



Amo uma máquina de costura. Minha infância ao som das pedaladas. Minha avó bordando, ela não costurava, e eu, do lado dela, assistindo as imagens surgindo no tecido com as linhas coloridas e no vai e vem do bastidor. 
Essa imagem é de um cartão que um amigo me trouxe de NY.




 

sábado, 23 de janeiro de 2021

Senhora Leandro Dupré


Amo a senhora Leandro Dupré, amo as senhoras Pond's, todas chiquérrimas fazendo o tratamento milagroso  dos 2 Cremes Pond's  que deixavam as suas cútis de bonecas de celulóide...

As Sras. Noêmia Prado Rubião e Nelita Alves de Lima são outras duas elegantes paulistas - e ricas! - que posaram como "senhoras propagandas" do maravilhoso Creme C Pond's.  Eu já tinha postado aqui no blog o reclame das duas , só faltava o da Sra. Maria José Leandro Dupré, maravilhosa em seu leve vestido e com o seu bom casaquinho 3/4 de pele - naquela época podia usar peles e também fazia frio, hoje não há nenhum dos dois -. As peles de animal felizmente foram proscritas do vestuário. 

A senhora Dupré é escritora de vastíssima obra literária, todas de muito sucesso, como é o romance Éramos Seis que vara gerações, sempre é reeditado e já teve várias versões para a TV. Um outro livro muito interessante escrito por ela é Os Caminhos.

-Minha boa senhora, quer ter uma pele de boneca, alva e translúcida como às das senhoras paulistas de antanho? Basta fazer o tratamento 1e 2 dos Cremes Pond's!



 Amei a trousse de toilette...e a pulseirinha, e o anel??? Finíssima a Sra. Leando Dupré!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Cerimônia de Casamento de Vinícius de Moraes e Gessy Gesse . 1973


Li recentemente que foi feito um documentário sobre Vinícius de Moraes e Gessy Gesse, sobre a vida do casal na casa em que viveram em Itapuã. Há muito tempo que tenho essas fotos que são de uma matéria da revista Flash editada por Amaury Júnior. Em todos os números da revista saía a reprodução de  matérias de época e que já haviam sido publicadas. Era um flashback. A Flash não teve muito tempo de circulação, acho que saiu nos primeiros anos dos anos 2000. Esta matéria eu tenho escaneada há alguns anos, mas é tanta coisa que nunca postei aqui. Fui ao Google para saber se já havia por lá e vi que não tem nenhuma dessas fotos. Então, aqui vai essas maravilhas de imagens - uma "novidade antiguinha" - de uma cerimônia super bonita que foi o casamento do poeta Vinícius de Moraes com a atriz Gessy Gesse.

Nessas fotos estão dois amigos meus, Ney Galvão e Nilda Spencer. Ney fez os figurinos de uma peça que participei e ficamos amigos depois. Lindo, talentoso, inteligente e super bem humorado. Nilda era uma amiga, conheci na noite, nos teatros. Amava Nilda. Super talentosa como atriz, sempre de bom humor e altíssimo astral, hilária! Onde Nilda Spencer estava a risadaria estava garantida. 





 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Um São Sebastião nas Ruas do Rio de Janeiro


 Foto que fiz em 2015, de dentro de um ônibus, passando pela  Cinelândia, Rio. Um painel com uma linda recriação dessa imagem tão simbólica do santo padroeiro do Rio de Janeiro pintado nos muros da cidade que ele protege. E quanto trabalho ele tem tido!

E Salve São Sebastião!

sábado, 16 de janeiro de 2021

Mulher Baiana Senhora Nossa

Em um dos álbuns colei a foto dessa mulher que achei linda, uma típica baiana mistura de índio com português e com o africano - os três raças que estão na base do nosso povo brasileiro - e que resultou nessa cor de pele maravilhosa, de cabocla, com os cabelos anelados. Linda. E a maquiagem que ela usa é um espetáculo, realçou o que já era bonito e botou pra quebrar! E os ouros falsos das joias, da pedra falsa e preciosa de vidro do anel, mais bonita que as verdadeiras, se enfeitam, é o que vale. 

O álbum é do início dos anos 70, mais precisamente de 74. O texto de Adonias Filho que, infelizmente, eu não guardei, só pelo título já dá a ideia do sentimento que ele tinha e nutria sobre as suas conterrâneas, as baianas.

O autor da foto também não está creditado na matéria e nem a autoria do desenho lindo da baiana que serve como vinheta. Uma pena.



Embaixo, o que restou do texto, a parte que ficou no verso da foto e recebeu cola.




sábado, 9 de janeiro de 2021

Brigitte Bardot e Albery


Foto pregada nos meus antigos álbuns, Brigitte Bardot e Albery, pintor brasileiro que nos anos 70 ficou muito famoso por seus retratos de artistas famosos e mulheres bonitas e também por suas exposições, que sempre eram um acontecimento, super badaladas em Paris, Nova York etc. Albery tinha talento e sabia se promover. Na novela Dancing Days em 1977 fez uma participação, como ele mesmo, é claro, autor do retrato da personagem principal, Júlia, feita por Sonia Braga. Naquela década era chiquérrimo ter um retrato feito por Albery, era o máximo.

Eu gosto de muitos trabalhos de Albery, mas tem muita coisa dele que não acho legal, mas ele foi, inegavelmente, um ótimo pintor figurativo.

O trabalho de Albery me lembra o de dois outros pintores brasileiros, também retratistas e super badalados nos anos 60, 70: Darcy Penteado e Luís Jasmim.

Abaixo, Maitê Proença, retrato super lindo de uma linda mulher.




Jorge Benjor, capa linda para esse disco que eu adoro.


E o Trio Mocotó, desenho de capa maravilhoso para esse disco que é uma delícia!!!


 E Brigitte Bardot??? Infelizmente, acho que Albery não retratou BB. Uma pena!

Danuza Leão


 Ai como eu gostava de Danuza

Queria iniciar as postagens de 2021 com uma imagem de mulher, daquelas de revista que nunca conheci e nem vou conhecer e de quem nunca terei defeitos a notar, a enumerar. Melhor assim permanecer no encantamento. Só no fascínio.

Então, aqui vai esta foto de jornal que eu colei em um álbum dos anos 70 e que já está amarelinha, sumindo, sumindo e, antes que suma, tome Danuza!, a sempre pra frente, a sempre moderna, a sempre elegante, a sempre linda, a sempre...eterna.