sexta-feira, 28 de junho de 2013

A Felicidade Conjugal







































E com essa guirlanda, aliança de de rosas enlaçando o casal feliz, encerro o post do livro A Felicidade Conjugal.Ufa!!!

Bons Drink...

Muito bem! Bons drink!

Confraternização perdida no tempo

Foto simplesmente magnífica que minha amiga Magda me mandou da Suíça.

Uma Mulher. Um Casaco. Uma Época.

Uma mulher dessa, um casaco desse, um sapato desse, e um casquete desse, positivamente não existem mais.Resta o mar?

ACM Neto???

Comprei recentemente essa foto e o menininho é a cara de ACM Neto.

Jurema Penna



 Jurema recebendo o Prêmio Martins Gonçalves promovido, na época, pela TV Aratu. Acho que essa foto é do primeiro ano da premiação. Ao lado de Jurema, Jorge Hage que lhe entregou o troféu.

 Jurema coquete, faceira, transformou um antigo vestido de franjas preto em uma blusa de ombro só, usada sobre uma saia. As franjas caíam enviesadas. Ficou ótimo e Jurema brilhou!




 Jurema no álbum de Irmãos Coragem com as fotos de todos os atores que trabalharam na novela de Janete Clair.
Esta é uma xerox comum feita de um álbum que era de Antonio Marcelino (Tempostal). Encontrei ele na rua com o álbum-entre ouras coisas embaixo do braço!!-, e pedi pra xerocar a página de Jurema.
Ainda bem que me bati com Marcelino naquele dia KKKKK a foto-xerox está ahaí.



Ótimo texto!

 Jurema no Desfile do Quarto Centenário de Salvador em 1949.




 Fotos de jornal dos meus guardados.





 Jurema maravilhosa em cena, concentradíssima, o texto na ponta da língua, a dicção perfeita, a inflexão certa, o texto saboreado, burilado nas leituras de mesa, nos ensaios KKKKK
Não sei de qual filme é esta cena. Mandacaru??? O entorno da cena é ótima, os objetos, a mesa, a toalha da mesa com uma padronagem antiga que me lembro demais, KKKK
Quem arrasa, também, é a actriz coadjuvante com o bom penacho na mão, KKKK Cuidado com as coadjuvantes!!! Podem acabar com a cena da actriz principal! KKKK
(foto Google)



Uma pena que Jurema Penna esteja tão esquecida. Se dedicou tanto, a vida toda ao teatro baiano e não é lembrada, não ouço falar mais dela por ahaí.
Convivi com Jurema durante um bom tempo e foi ótimo...demos muitas risadas!!! Ela era muito engraçada, tinha sempre muitas histórias pra contar, falava muitos palavrões, eu também e, assim, íamos rindo. 
Mas ela era dramática, trágica. Ás vezes ficava deprimida e chorava muito, principalmente quando produzia as suas peças que  não davam o esperado retorno financeiro, não tinham público. E ela saía por aí, pelo interior da Bahia, pelos clubes de Salvador vendendo espetáculos para compensar o fracasso.
E se maldizia, maldizia a profissão. Se torturava. Chorava. Depois passava, vinha outra peça e tudo recomeçava. E assim ela viveu em altos e baixos, pelo menos durante o tempo em que convivemos. Muito riso, mas muito choro também.
 Nos últimos tempos era funcionária do Estado e, ganhando um salário fixo, ficou com a vida mais equilibrada. 
Vaidosa e coquete, sempre tinha um chapéu, uma boina jogadinha de lado sobre o rosto, usava umas saias que ela "jogava" com blusas variadas e botava um cinto ou uma faixa na cintura e tava ótima. E tome-lhe rua! Adorava uma bota, uma saia-calça, um xale...sempre estava fazendo a faceira. 
Adorava entrar nos lugares e ser reconhecida e falava com todos sobre tudo e, principalmente, sobre o seu período global. Gargalhava. Era simpática. Legal. E amiga dos amigos. 
Quando ficou doente fui visitá-la diversas vezes e, quando morreu, não fui ao enterro.
Já tinha me despedido.
Tenho tantas lembranças boas de Jurema das tantas coisas e situações engraçadas que vivi com ela. Foi uma época ótima. Muita risadaria! 
Tenho saudade, sim, mas ela cumpriu seu papel, seus papéis, sua missão. Viveu bem. Optou por largar a advocacia pelo teatro e ganhou a parada. Foi uma vencedora na carreira de actriz.
















Hoje, na página do Jornal do Brasil - 15.04.2015- encontrei esta foto da crítica de teatro Bárbara Heliodora, aliás, uma linda foto de Bárbara com um vestido em estampa de crocodilo e em um click perfeito, acendendo o cigarro. Para minha surpresa, vi que, acima de Bárbara e no meio de vários posters de teatro estava o cartaz de Jurema Penna quando ela fez A Prostituta Respeitosa, de Sartre. 
Segundo Jurema, na época, a censura não deixou passar o nome prostituta, então, no cartaz, só tem o "a respeitosa" que ficou sendo o nome da peça.
 A Respeitosa, é ótimo!
Nas casas em que  Jurema morou e que frequentei, este cartaz estava sempre nas paredes ao lado de muitas outros e de fotos. Me lembro bem do cartaz do filme Mandacaru Vermelho estrelado por ela com direção de Nelson Pereira dos Santos.
Adorei rever Jurema, a respeitada atriz baiana, porém esquecida, e o cartaz maravilhoso de A Respeitosa.

Atrás de Bárbara, também: o cartaz da peça "Mambembando" à qual Jurema sempre se referia.
Por onde estarão esses cartazes????


Lendo um livro que me caiu nas mãos sobre a genealogia do Visconde da Parnaíba e da família Carneiro de Mendonça e os seus ramos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, ao final, tem esta citação à crítica Bárbara Heliodora Carneiro de Mendonça sobre a sua vinda a Salvador para fazer uma palestra.
O livro em questão é de 1965.
Portanto, esta foto de Dona Bárbara deve ser ou no TCA, no Teatro Vila Velha ou no antigo Teatro Santo Antônio, hoje Martim Gonçalves.