Portaria do Edifício Saladina, aliás, uma pequena entrada com marquise, bem simples, mas com um bom revestimento de mármore na parede da frente.
O que me chamou a atenção e deu vontade de fotografar foi o sumiço, o roubo do nome do prédio em letra cursiva e que era em bronze. Só deixaram o número que deve ter resistido aos violentos puxões dos sacis nas terríveis madrugadas de Salvador.
Do nome Edifício Saladina, o que ficou, foi a marca no mármore carimbada pelo tempo e ainda bem visível e legível.
Nada que seja de metal, qualquer que seja a liga metálica fica, resiste nesta cidade.
Todos os dias pra trabalhar passo por um pequeno local cercado onde havia um busto de Gláuber Rocha-perto da Av. Heitor Dias. O busto em homenagem ao cineasta baiano ficava sobre uma base forrada de granito e com uma placa em bronze com inscrições. A placa foi roubada há alguns anos e, recentemente, levaram a cabeça de Gláuber! Restou só a base! Falta arrancarem o gradil!
É um horror!!!
Voltando ao Saladina: tenho uma grande amiga espanhola com este nome. Adoro ela! E adoro o Edifício Saladina, mesmo que esteja alquebrado, saqueado como tantos outros equipamentos dessa cidade.