segunda-feira, 16 de outubro de 2017
No Tom de Carmen . Casamento de Antonia Mayrink Veiga
No Tom de Carmen. Nome perfeito para esta matéria da revista Isto É - 24 de abril de 1985 - e para a a cerimônia seguida de festona organizada à perfeição pela mamãe de Antonia, Carmen Mayrink Veiga.
Este casamento do jeito em que foi arquitetado seria impossível nos dias de hoje devido à violência na qual o Rio se afundou e, por outro lado as famílias tradicionais preferem cerimônias mais simples, mais fechadas e sem ostentação.
Este casamento é a cara do Rio de antes dessa onda de violência que grassa e faz com que todos se subjuguem a ela. Triste ex- Cidade Maravilhosa.
Tenho algumas matérias sobre o casamento de Antonia Mayrink Veiga e Guilherme Frering e irei colocar sempre aqui neste post, No Tom de Carmen.
Para os admiradores da bela Carmen é só entra aqui e encontrar o que postarei.
Coluna de Ibrahim Sued, O Globo, 20 de abril de 1985.
Jornal do Brasil, 19.04.1985.
Coluna de Zózimo, Jornal do Brasil, 20.04.1985.
Jornal O Globo, coluna de Hildegard Angel, 20.04.1985.
Cerimônia e festa de casamento deslumbrante, impecavelmente preparadas e supervisionadas de perto, com certeza, pela mãe da noiva, Carmen Mayrink Veiga que mostrou o quanto ela era perfeccionista e de extremo bom gosto.
Este casamento, cerimônia religiosa e recepção, foi perfeito. Acho que foi o último grande acontecimento social do Rio de Janeiro, tipo o último baile da ilha fiscal. Esta cerimônia tal o aparato, o luxo e o requinte marcou o fim dos eventos deste porte e também e infelizmente, de uma época.
Hoje não consigo imaginar a Igreja da Candelária, à noite, aberta para uma cerimônia religiosa e recebendo mil convidados ilustres e ricos e o Copacabana Palace palco da recepção após o casamento. Atualmente um casamento desses não se realizaria, prefere-se, por segurança, cerimônias simples e fechadas. Os tempos são outros. Não há mais país para um casamento como o que Antonia sonhou e Carmen concretizou. A violência urbana tomou conta. O tempo é cruel. Não posso imaginar, hoje, como se garantiria a integridade de tantas pessoas bem vestidas, mulheres com suas joias em pleno centro do Rio e depois em Copacabana??? Nem chamando o exército daria certo.
Mas, este casamento existiu, existiu um tempo para ele, tempo de um Brasil que já foi mais educado. E ainda bem que Carmen viveu esse Brasil e pode materializar a linda cerimônia de casamento de sua filha.
Coluna de Hildegard Angel, O Globo, 12.011985. Pródromos dos casamento de Antonia e Guilherme Frering.
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