Revendo um dos números da revista Jornal das Moças de janeiro de 1961, me detive neste vestido de imensas bolas, criação do costureiro francês Jacques Heim. Fiquei tão deslumbrado com o modelo que imaginei até que eu já tinha postado ele aqui, mas não.
Corri então para escanear, escanear alguma coisa sobre Heim na minha Enciclopédia da Moda de Georgina O'Hara - texto abaixo - e dar uma espiadinha no Google e no Youtube.
No Google, li que Heim teve dois filhos e que depois da morte dele eles não deram continuação ao trabalho do pai. Um dos netos, Jacques Heim, mesmo nome do avô, é hoje diretor de uma companhia de dança em Los Angeles, a Diavolo, cuja marca atual - o diabinho - é inspirada na antiga marca da maison de costura do avô.
E achei fotos de uma coreografia da Diavolo que me lembrou a estampa de bolas, os círculos imensos dos vestido de Jacques Heim, motivo dessa postagem.
Bolas que vão.
Bolas que vêm.
Jacques Heim, o neto.
A volta do nome do avô esquecido. Agora não mais na arte da moda, mas na arte da dança.
E o deslumbramento deste antigo modelo em grandes bolas violetas, "ideal para cocktail" do mestre Jacques Heim, agora, lembrado no Antiguinho.