A matéria é do Correio da Bahia, 25 de novembro de 2003, escrita por Éden Nilo que disse tudo sobre o que significou a Dona Maria José para Salvador, para as lavagens, para as festas de largo, e para as baianas que participam com fé de todas as festas religiosas, populares e sincréticas da cidade.
Dona Maria José era uma atração à parte nas festas, sempre alegre e sorridente, simpática e sempre de alto astral. No cortejo do Bonfim, usava um lindo traje de baiana, muito bem feito, com aquele bordado inglês bem miudinho, uma riqueza! Dona Zezé era uma autêntica baiana!
Eu adorava ela e sempre ficava aguardando a sua aparição nas festas. Sempre filmada pelas televisões, dava entrevistas, um barato!
Dona Maria José era louca por Antonio Carlos Magalhães que, acho, a recíproca era verdadeira: se abraçavam, se beijavam. Quem resistia a autenticidade de Dona Maria José?
Eu acho que a baiana do meio é Dona Maria José!