Está ficando raro e muito difícil encontrar um taboqueiro mercando pelas ruas de Salvador. Antes era um tilintar sem fim. Encontrei esse por acaso, ou por sorte, ontem pela cidade, andava batendo no triângulo para chamar a atenção e carregando aquelas três latas unidas que abrigam o seu tesouro, as deliciosas tabocas.
Salve os Taboqueiros, andarilhos, que devem andar quilômetros por dia embaixo de sol forte atrás dos seus fregueses, profissão cansativa que deve render pouco dinheiro. Não sei se a taboca hoje em dia está tão presente no desejo das pessoas, e principalmente das crianças, como já esteve um dia, aquele gostinho antigo e torradinho da levíssima massa que se desfaz na boca.