Este gato estava dormindo na calçada da porta de um restaurante. Um vai e vem de gente e ele pregado, não dava a mínima. Todos olhavam. Passei duas vezes por lá e ele na mesma posição.
Deve ser um gato da Rua do Lavradio do século XIX. Do tempo de Machado de Assis.
De Bilac!
O furdunço.
Vitrine tremida e caixa de queijo Catupiry.
Tudo se vende e tudo se compra.
Edifício catito em estilo Art Déco na Rua do Lavradio onde predomina, ainda, as casas do XIX e do início do XX e todas conservadas, nos trinques.
Edifício Magdalena em letra cheia, déco.
Praça Emilinha BoRRRRRRRba! Nem sabia que existia e entrei em transe, em choque. Lá dentro, depois das grades, era uma multidão, coisas pra vender, barraquinhas e muita agonia pro meu gosto.
Fiquei pelas bordas da Borba.
Um calor! Mais forte do que deveria ser o calor do auditório da Nacional nos anos 50.
Adorei as Emilinhas recortadas em papel ladeando a entrada da praça e os posters da Rainha da Marinha, do Rádio e agora, da Lavradio.
Boneca!
Boneca!
Boneca!
Boneca!
Boneca!
Boneca! E Emilinha com a estola da Praça XV!
Boneca!
E os shows acontecendo na entrada da praça.
Música, vozerio, ansiedade do povo, muvuca, calor, aflição, sofreguidão e calor, calor, calor!!! Tem que sair pra respirar e foi o que eu fiz: um táxi para Santa Tereza. Melhor seria, Um Táxi para Viena d'Áustria!!!!
Mais friozinho...
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