No tempo da minha infância até a adolescência, tinha um relógio igual a esse eternamente em cima do móvel da sala da casa de minha avó. Ninguém dava bola pra ele... muitas vezes ficava parado porque não lembravam de dar corda e, assim, de tanto ficar no esquecimento, chegou o dia em que alguém deu fim nele, deram pra alguma pessoa ou jogaram fora, sei lá! Nos anos 90, passando por um relojoeiro que ficava na rua do Paraíso, vi esse relógio à venda e por uma ninharia. Relembrei do enjeitado que trabalhava de graça na casa de minha avó, achei lindo e comprei. Estava um pouquinho estragado e mandei restaurar. Seu Marivaldo,conhecido na Ruy Barbosa como "cabeça", uma maravilha de polidor, infelizmente já falecido, recuperou o já "meu" relógio e trouxe ele de novo à vida e ao trabalho incessante. Agora,está na minha sala, o meu relógio. |
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