terça-feira, 24 de março de 2020
Passeio Antiguinho . Fundação Maria Luísa e Oscar Americano . 2
Continuando a lida, a vida, as postagens de uma viagem já pretérita - e tudo passa tão rápido! - e volto à Fundação Maria Luísa e Oscar Americano, visita programada há tanto tempo e só nesta última viagem a São Paulo, concretizada. A casa tem tudo o que eu gosto, antiguidades todas e um ambiente ao redor de cair o queixo, pedaços de mata atlântica ainda preservada e jardins lindos e super bem tratados.
E tudo isso no meio de Sampa. A dos edifícios.
Uma Araucária Brasiliensi. Bela!!
Acho que nunca tinha visto uma. É árvore do sul. Enorme, imensa, tronco grosso, os galhos se abrindo em leque, uma obra de arte. No chão, imensos frutos esféricos e rugosos que dela brotam e caem à terra com os pinhões dentro, arrumadinhos. Colhi alguns, guardei.
Araucária guardada.
Bruno Giorgio?
Um Pau-Ferro ao lado da casa, colossal, imenso. De cair de joelho de tão bonito.
A casa, estilo "phuncional" - anos 40, 50? - moderna, ferro, vidro, clara, arejada e o interior abrigando arte clássica, barroca, moderna.
sábado, 21 de março de 2020
Oração Contra a Peste, Fome, Guerra e Outras Calamidades
Esta oração, bem apropriada ao momento, está no livro Cruz de Caravaca, Capa de Aço, Ed. Espiritualista, RJ, 11 edição.
A oração é linda e bem forte. Vamos rezar com fé e ter esperança que esta tempestade planetária, chamada Covid 19 vai passar.
domingo, 8 de março de 2020
Passeio Antiguinho . Fundação Maria Luísa e Oscar Americano I
Há anos que planejo fazer uma visita à Fundação Maria Luísa e Oscar Americano, ver o acervo de obras de arte colecionadas pelo casal e doadas depois para o Estado de São Paulo. A coleção é um luxo só, com obras que vão do século XVI ao XX, entre móveis, imaginária barroca, tapetes, enorme pinacoteca, louças, prataria, estatuária, chinoiserie, ourivesaria, tecidos, bordados, joias, muita coisa da Família Imperial Brasileira, enfim, tudo o que eu gosto de apreciar, "babar".
Logo na entrada da casa o chão da grande varanda em mosaico alcatifado em pedras coloridas me chamou a atenção pela beleza e pelos motivos, sol, estrelas e animais, pássaros, peixinhos e jacarés, a fauna brasileira, o que temos de nosso aos nossos pés. Que bom gosto tinha o casal!
Fiz as fotos que seguem.
Foto abaixo, do Google.
sábado, 7 de março de 2020
São Lourenço
Vontade de postar um santinho antigo, vou ver no meu arquivo e me apaixono pela imagem de São Lourenço em um tom sépia muito chique, elegantérrimo e de uma nostalgia...ó céus! Que lindas eram essas estampas com os santos ricamente vestidos e em poses sensacionais e os rostinhos lindos, delicados, rostinhos de santo, de santa criatura.
São Lourenço foi aquele santo que ao ser martirizado, queimado vivo e assado em uma grelha, disse para os seus algozes: " agora já podem me virar, este lado já está assado."
São Lourenço significa coroa feita de louro, recompensa aceita por ele ao se deixar torturar.
É um santo espanhol, nascido em 225 e morto em 258, portanto, um dos primeiro santos mártires da Igreja Católica. Amo, tenho paixão pelos santos dessa época e suas histórias e torturas incríveis. Ele é representado segurando uma grelha onde foi assado vivo e uma Bíblia.
Seu dia: 10 de agosto. Como ele foi diácono, guardião dos bens da igreja, ele é o próprio padroeiro dos diáconos.
Aqui na Bahia, na Ilha de Itaparica, tem uma linda igreja erguida em homenagem a São Lourenço.
Sempre é hora de se pedir: livrai-nos de todo o mal. E hoje eu peço através da intercessão de São Lourenço.
Hoje me deu uma vontade de postar um santinho antigo...
São Lourenço foi aquele santo que ao ser martirizado, queimado vivo e assado em uma grelha, disse para os seus algozes: " agora já podem me virar, este lado já está assado."
São Lourenço significa coroa feita de louro, recompensa aceita por ele ao se deixar torturar.
É um santo espanhol, nascido em 225 e morto em 258, portanto, um dos primeiro santos mártires da Igreja Católica. Amo, tenho paixão pelos santos dessa época e suas histórias e torturas incríveis. Ele é representado segurando uma grelha onde foi assado vivo e uma Bíblia.
Seu dia: 10 de agosto. Como ele foi diácono, guardião dos bens da igreja, ele é o próprio padroeiro dos diáconos.
Aqui na Bahia, na Ilha de Itaparica, tem uma linda igreja erguida em homenagem a São Lourenço.
Sempre é hora de se pedir: livrai-nos de todo o mal. E hoje eu peço através da intercessão de São Lourenço.
Hoje me deu uma vontade de postar um santinho antigo...
quarta-feira, 4 de março de 2020
Brigitte Bardot - Máscara - Marchinha e Folião
Brigitte Bardot, Bardot,
Brigitte beijou beijou,
Lá dentro do cinema todo mundo se afobou
BB, BB, BB
Por que é que todo mundo
Olha tanto pra você
Será pelo pé? - não é
Será pelo nariz? - não é
Será o tornozelo? - não é
Será o cotovelo? - não é
Você que é boa e que é mulher
Me diga então porque que é...
Jorge Veiga cantando a marchinha de carnaval Brigitte Bardot de Miguel Gustavo, 1971.
A máscara foi distribuída em uma das edições do São Paulo Fashion Week em um manifesto contra o uso de peles de animais e homenageava BB, engajada nessa luta depois que deixou de filmar.
Um amigo guardou a máscara e me deu de presente - em pleno carnaval - anos depois.
E a versão original da marchinha gravação de 1960.
segunda-feira, 2 de março de 2020
Flor de Lótus no Bairro da Liberdade . SP
No chão da Liberdade - tem até sentido metafórico a frase - encontrei um rapaz vendendo vasos com mudas de Flor de Lótus. Tão bonitas!
Pra recomeçar este 2020, venho com esta flor que brota da lama. E lá vem outra metáfora...a beleza pode estar ou vir de qualquer lugar, de onde menos se espera a beleza aflora.
E surpreende. Extasia.
Fiquei deslumbrado olhando o chão da Liberdade.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Carmen Mayrink Veiga e o Carnaval
Quem não ia a essas festas, era "pobrete" ou morava em outros Estados, a alegria era abrir as revistas Manchete, Fatos e Fotos e O Cruzeiro de depois do carnaval para ver a folia do Rio, os desfiles das Escolas de Samba, o carnaval dos clubes, o Baile dos Enxutos - sempre ganhava uma página! - os desfiles de fantasias luxo, originalidade - Clovis Bornay, Evandro de Castro Lima, Marlene Paiva, Wilza Carla entre outros. (Me lembro de uma senhora, Madame Campos que sempre era jurada nos desfiles). E tinha o carnaval dos ricos, dos famosos e das estrelas que acontecia no Municipal e era o máximo!
Carmen deve ter ido em muitos bailes e sempre surgia linda, elegantérrima e impecável como sempre. Uma alegria que as revistas nos dava depois das quartas-feiras de cinzas e caindo na real.
(A foto de Carmen Mayrink Veiga me foi enviada pelo amigo Danian Dare).
sábado, 15 de fevereiro de 2020
O Gato e a Meia de Nailon
Propaganda das meias femininas Meianyl. As que não desfiavam. As que eram mais resistente. Resistiam, até, às unhas de um gato, será?...
domingo, 9 de fevereiro de 2020
O Índio Brasileiro e a Gráfica Guarani de Sorocaba - São Paulo
A bela ilustração está no livro História de Sorocaba de Aluísio de Almeida, Volume I 1859 - 1822, editada em 1951.
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Nossa Senhora da Purificação
Abaixo, a imagem de Nossa Senhora da Purificação, de roca, vestida no seu traje riquíssimo para a festa e procissão deste ano.
Telefone
Vinheta em uma 'folha solitária' de O Estado de São Paulo de novembro de 1995. Adorei. Quem será que fez?
Nessa época, acho que alguém ainda podia se embaraçar nos fios do telefone e se atrapalhar nos assuntos... Em uma redação de jornal das antigas, as comunicações mais prementes e urgentes - os furos - eram feitas e recebidas via telefone.
Morei num apê em que eu tinha metros de fio sanfonado e eu andava pela casa toda. Sem problemas.
Mas, a ilustração, aqui, era de uma página de política do jornal. Não li.
Enfim, imagino... muitas conversas, muitos falam e ninguém escuta. Ninguém ouve.
Palavras ditas em vão pelo antigo Telefone.
sábado, 1 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Aguardente de Cana Jacaré e o Edifício Jacaré
Quando eu era criança, tinha um prédio na Av. Fernandes, na Cidade Baixa, conhecido como Edifício Jacaré.
-Onde você mora?
- No Jacaré.
-Você vai pra onde?
-Pro Jacaré.
O edifício de 10 andares, na verdade, tinha o nome de Colon, mas, porque tinha em seu teto, e em destaque, uma propaganda da Aguardente Jacaré, o nome passou a ser Jacaré mesmo.
O anúncio, uma estrutura circular de ferro, dava para ver e ler de onde se estivesse: J A C A R É.
Lembrei disso hoje, revisitando o meu arquivo de "bobagens" que me remeteu à minha infância e adolescência e aos amigos queridos onde ia me reunir com eles no... Jacaré!
Não passo lá há séculos e não sei a quantas anda, hoje, a denominação, a troca sobre o nome do edifício, se continua Jacaré ou adotaram o Colon, seu nome verdadeiro.
Lembranças do Jacaré: Os apartamentos eram de dois e três quartos. Enormes. Os de três, passava uma coluna do prédio pelo meio da sala, o que era super bonito e charmoso. Todos com saletas, cozinhas enormes e áreas de serviço idem. Construção típica dos anos 50/60? quando havia essa expansão de espaços lembrando o das antigas e amplas casas.
Era o tempo do Jacaré.
-Onde você mora?
- No Jacaré.
-Você vai pra onde?
-Pro Jacaré.
O edifício de 10 andares, na verdade, tinha o nome de Colon, mas, porque tinha em seu teto, e em destaque, uma propaganda da Aguardente Jacaré, o nome passou a ser Jacaré mesmo.
O anúncio, uma estrutura circular de ferro, dava para ver e ler de onde se estivesse: J A C A R É.
Lembrei disso hoje, revisitando o meu arquivo de "bobagens" que me remeteu à minha infância e adolescência e aos amigos queridos onde ia me reunir com eles no... Jacaré!
Não passo lá há séculos e não sei a quantas anda, hoje, a denominação, a troca sobre o nome do edifício, se continua Jacaré ou adotaram o Colon, seu nome verdadeiro.
Lembranças do Jacaré: Os apartamentos eram de dois e três quartos. Enormes. Os de três, passava uma coluna do prédio pelo meio da sala, o que era super bonito e charmoso. Todos com saletas, cozinhas enormes e áreas de serviço idem. Construção típica dos anos 50/60? quando havia essa expansão de espaços lembrando o das antigas e amplas casas.
Era o tempo do Jacaré.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
Minha Clemens Muller. Vamos Costurar?
Uma das coisas que mais gostei de comprar ultimamente foi esta maquina de costura alemã, Clemens Muller - modelo 1890 - e, o melhor, funcionando!!! aguentando o tranco para um novo século, costura que é uma beleza!!!!
Comprei de um amigo que ia viajar, a máquina era da avó dele e estava parada há anos. Verdade. Estava suja, com muita sujeira grudada por causa do uso dos óleos de máquina e deu um trabalhão para retirar aquela graxa que se formou.
Depois de lubrificar toda e colocar mais óleo próprio, ela ficou perfeita. Estou pensando até em aceitar umas costuras de encomenda para aumentar os meus parcos rendimentos.
Alguém se habilita?
Para manter a máquina sempre livre de poeira encomendei uma cúpula de acrílico e ali ela fica sempre em exposição - adoro olhar para ela! - e sempre disposta ao trabalho.
sábado, 25 de janeiro de 2020
Noelza Guimarães
A bela Noelza fotografada por Antonio Guerreiro.
Os dois se foram ano passado, ela em abril e ele em dezembro. Devem estar fazendo altas sessões de fotos lá em cima.
A fotografia é uma coisa maravilhosa, cristaliza no tempo um tempo que se foi e, Noelza Guimarães, aqui nesta imagem, está "suspensa" num tempo em que ela era um deslumbramento ambulante no Rio de Janeiro elegante de outrora. E não tem muito tempo isso...as coisas degringolaram muito de repente...
Graças a Antonio Guerreiro, Noelza está sempre presente. Linda.
Imortalizada.
No presente. E no futuro.
A imagem aqui me foi enviada por uma amiga de Noelza.
Os dois se foram ano passado, ela em abril e ele em dezembro. Devem estar fazendo altas sessões de fotos lá em cima.
A fotografia é uma coisa maravilhosa, cristaliza no tempo um tempo que se foi e, Noelza Guimarães, aqui nesta imagem, está "suspensa" num tempo em que ela era um deslumbramento ambulante no Rio de Janeiro elegante de outrora. E não tem muito tempo isso...as coisas degringolaram muito de repente...
Graças a Antonio Guerreiro, Noelza está sempre presente. Linda.
Imortalizada.
No presente. E no futuro.
A imagem aqui me foi enviada por uma amiga de Noelza.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
Darwin Brandão . Cidade do Salvador, Caminho do Encantamento e Ilustrações de Carlos Bastos
Ontem procurando alguma coisa sobre o autor Darwin Brandão no Google, de quem acabei de comprar um ótimo livro sobre culinária baiana, suas histórias e receitas, me deparei com um outro livro do autor cujas ilustrações - lindas - são do pintor baiano Carlos Bastos.
Ai, como eu adoro encontrar livros, textos, desenhos, ilustrações, histórias, enfim, de uma Bahia que já não existe mais, cheia de mistérios, de encantamentos, de feitiço, de misticismo, religiosidade e alegria.
Do Google arrastei esses desenhos de Carlos Bastos feitos para o livro Cidade do Salvador, Caminho do Encantamento. Darwin Brandão não era baiano, era capixaba. Mas enxergou a Bahia melhor que muito baiano.
O livro de culinária que comprei chama-se A Cozinha Baiana, escrito em 1948. Foi revisto pelo autor, com acréscimos, para a reedição em formato de bolso das Edições de Ouro nos anos 50. Tem prefácio de Antônio Houaiss, gramático, dicionarista e apaixonado por culinária, ele próprio autor de um livro sobre o tema. Tem também o prefácio da primeira edição escrito por Edison Carneiro, baiano, estudioso da cultura negra e, um texto/crônica de Paulo Mendes Campos.
Para completar o time de gente maravilhosa que contribuiu para o livro, o magnífico Poty fez as ilustrações.
A este livro de Darwin Brandão eu voltarei com outra postagem e aí, então, coloco os lindos desenhos de Poty.
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