segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Eliana . Sangue de Tigre . Romance de 1936



 Compro livros, muitas vezes, só pela assignatura do dono, isto é, do antigo dono e, principalmente, quando esses livros possuem dedicatórias, textos lindos, cheios de carinho para aqueles a quem eram oferecidos.
Com este Sangue de Tigre foi assim. 
Eliana, a autora, não conhecia até então, a capa do livro nem é lá essas coisas, mas a dedicatória foi fator decisivo (!) na aquisição. E que aquisição! Fiquei sabendo que este livro é raríssimo e vendido bem caro por ahaí. Que bom! 
Mas, não viso lucro algum com este blog e nem estou  interessado em ganhar dinheiro com ele. O meu interesse é, somente, colocar aqui no Antiguinho, coisas singelas e catitas com muitos votos de felicidades!

 Helita deve ter saltitado de alegria!
-Sangue de Tigre, Sangue de Tigre! Queria tanto ler este romance de Eliana! Nem sei como agradecer à Dolores!

 À Margot. Amei!!!!


Adorei esta primeira página do capítulo 1. É a cara desse blog!
Como o livro está com um cheiro bem de velhinho, vou deixar tomando um ar para melhorar o odor e... lerei. 
Irei ler este Sangue de Tigre!
Um cálido dia de verão...( maravilha!) Quero saber tudo o que irá acontecer com Vera Maria, os Harveys e sobre Eduardo Watson, banqueiro e homem de fino trato social. 
Deve ter uma intriga ótima!





E esta é a foto da escritora Eliana, nome com o qual Elizabeth Lopes Laudares assinava os seus livros. Nunca tinha ouvido falar nessa escritora, que é gaúcha, nasceu em 1902 e morreu em 1966.
Este seu livro, Sangue de Tigre, foi publicado pela primeira vez em 1936.
Esta edição pela  Ed. Minerva é de 1956.
Os dados sobre Eliana fui pegar no blog Bibliomania que, como o próprio nome indica, é especializado em  literatura, é ótimo, completo. Tem até a esquecida Eliana!


Danuza Leão . Crônica de 1998

 Algumas crônicas de Danuza eu fui guardando porque, quando li na época, achei simplesmente  geniais e não quis me desfazer. Quis guardar. Acumular. 
Esta que estou colocando aqui, continuo achando uma maravilha. Reli hoje, depois de canos e acho perfeita.
Apesar de as crônicas de Danuza tratarem sobre temas banais e corriqueiros - mas a crônica não é isso? -   elas eram tão bem escritas e escritas com tanto charme que era uma delícia de ler aquelas banalidades que todos vivemos, não nos damos conta e não percebemos que há alguma "coisa" interessante..
Danuza percebia  que aqueles "assuntinhos" davam pano pra manga, que rolaria uma boa crônica de jornal e escrevia. É claro que, para colocar o banal no papel tinha que haver talento. E Danuza tinha o "dom da pena", aliás, tem. 
Nunca mais li nada escrito por Danuza. Não sei se ainda escreve em jornal. Depois do JB, sei que foi pra Folha e depois de lá, não sei o paradeiro dela... Sei dos livros, que são muitos e estão pelas livrarias.
Mas esta crônica, As Pequenas Alegrias do Dia-a-Dia, foi escaneada do jornal mesmo. De 98!







E esta ilustração é uma coisa!!!! É assinada, mas, infelizmente, não dá para entender o nome do autor.

domingo, 30 de agosto de 2015

Carmen Mayrink Veiga . Em Rendas . Uau!!!!


 As fotinhas estreitinhas da revista Caras. Esta, não tenho a menor ideia de quando tenha saído.
Carmen, linda, com um conjunto de renda que é uma coisa!!!


Carmen Mayrink Veiga . Réveillon Azul Turquesa


Carmen em uma festa de fim de ano.
Deve ter sido bom o Réveillon: Carmen não estava de branco!
A foto é da revista Caras, anos 90, 2000????



sábado, 29 de agosto de 2015

Crônicas Sociais de Maria Patrícia . 1946 . 1950


Mais uma leva de crônicas sociais escritas pela Sra. Nícia Maria Dantas entre 1946 e 1950 no Jornal O Estado da Bahia. A coluna social era assinada sob o pseudônimo de Maria Patrícia.
Através dos textos de Nícia "entramos" - de penetras - na seleta, fechadíssima  e tradicional Sociedade Baiana daquela época e assim, temos um RETRATO de como viviam aquelas pessoas bem nascidas, endinheiradas, RICAS e os seus hábitos, costumes, festas, festinhas, festões, recepções, cocktails, bailes. Etc. Etc. E Etc.
As crônicas nos leva, enfim, a toda uma série de eventos e ocasiões em que os baianos de TRUZ se reuniam para confraternizar.
Em detalhes preciosos, Dona Nícia descreve os ambientes, as decorações das casas, o que comiam e bebiam e, maravilha das maravilhas, a descrição detalhada dos trajes que vestiam, principalmente os femininos envergados pelas senhoras e senhoritas da nata da sociedade baiana.
Outra coisa ótima, são as boas risadas que elas provocam hoje. Apesar de nem serem tão antigas, vemos com graça como as coisas mudaram, a vida e vida dos retratados ali.
Alguns continuam "bem" e muitos outros sumiram ou empobreceram.

























Pelissan do Dr. Dutra


Pelissan!!! Folheto que encontrei dentro de um livro.
Pelissan era um produto muito conhecido e usado. Ouvia falar muito. 
Não sabia que o laboratório ficava no Rio Vermelho, na Brigadeiro Faria Rocha!!
Da fórmula, adorei a Araruta do Brasil!!!!!
A Lanolina Anídra também é ótima!!! E o Óxido Amarelo de Mercúrio Puríssimo??!!!
Amei a fórmula...Vaselina Branca Dura!
E onde será que achavam a Essência de Gerânio????
Vou correndo adquirir o meu Pelissan! Do Dr. Dutra, o autêntico, é claro! 
O que leva a Araruta do Brasil!!!!

A Outra Comédia e As Três Mulheres de Antibes de Somerset Maugham . Duas Ilustrações de Capa



Desenho de capa belíssimo e muito chique de um livro de Maugham - O Fio da Navalha - que comprei recentemente em um sebo. Edição da Ed. Globo.
Fui ao Google e arrastei uma foto da capa de  As Três Mulheres de Antibes do mesmo autor. 
Aliás, o Mulheres de Antibes tem, também, uma outra ilustração de capa maravilhosa. Eu tinha o livro com essa capa, mas me desfiz. São 3 mulheres gordas de maiô, ótimas! No Google tem, mas a qualidade é ruim. Quando eu achar o livro empilhado pelos sebos eu compro, escaneio com as forças de deus, e coloco aqui.



 Caricatura de Maugham em uma revista italiana dos anos 50. De repente ela apareceu sem eu procurar...