sábado, 14 de setembro de 2019

Máscara BB

Foto de meu amigo Samuca. Ficou ótima a máscara de papelão BB sobre o fundo preto e branco do piso. Amei!!!

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Meu Querido Fogão





Cozinha moderna adorável! Quantas novidades para o lar...em National Geographic, 1959.
-Depois do fogão e do forno elétrico eu estou rendendo muito mais, disse a mamãe - rainha - máquina do lar.


sábado, 7 de setembro de 2019

Didu e Tereza Souza Campos


 Mais um capítulo do livro de José Mauro, Café Society - "Confidencial" de 1956, editado pela Civilização Brasileira. Delícias cremosas de se ler, com historinhas e fofoquinhas todas de validade vencida e por isso mesmo melhores ainda. O casal Didu Souza Campos e Teresa é o assunto. Didu, que eu vim saber há pouco que era baiano, foi um homem refinadíssimo e, com a mineira Tereza, elegantérrima, discreta e super bonita formavam o chamado casal nota 10: ricos, jovens e belos.
A ilustração é de Santa Rosa que fez todas as vinhetas de aberturas dos capítulos.
Voltemos aos anos 50.








domingo, 1 de setembro de 2019

Uma Xícara Japonesa


Setembro chegou e eu não fiz um chá na minha casa sob o luar de agosto, a xícara eu já tinha, presente mais recente de meu amigo Walter. Levíssima, com decoração bem bonita de cena campestre em azul profundo e aplicações em ouro. Guirlanda linda na reserva.
Pois é. O chá fica para o ano que vem, esperando que o luar futuro não tenha reflexos vermelhos como foi esse de agosto - fogo! - do nosso brasilzão verdão.
Fica uma xícara e um chá que não foi feito.




sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Uma ilustração de Manoel Victor Filho


No livro Guia Internacional do Bar de Michael Jackson - 1988, Editora Abril - encontrei o traço refinado de Manoel Victor Filho - 1927/1995, autor de muitas ilustrações para Monteiro Lobato, ilustrações que povoavam a vida e instigavam a imaginação das creanças do nosso Brasil.
O autor fazia muito desenho colorido e cheio de detalhe, neste aqui ele foi econômico na linha fina linha percorrendo o alvo papel. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Camomillina Apresenta: A Sagrada Família


Como eu gosto de um santinho antigo!, bem velhinho e se for com uma estampa daquelas bem populares, retocadinhas, adoro mais ainda. Este de A Sagrada Família é uma gracinha...as carinhas de Nossa Senhora, de São José e a do Menino Jesus são lindas demais!
Graças aos deuses e à Sagrada Família!, eu sempre estou encontrando santinhos velhos por aí que vou acrescentando aos montes que tenho. Este eu achei há pouco e achei uma maravilha, mais ainda por ser de propaganda. 
A Camomilina devia ser um alívio para as creanças com dentinhos a nascer.
 - A neném está assaz melhorzinha! dizia a mamãe.
Vermisanina "Reis", preciso ter a mão, caso eu tenha um ataque de vermes de surpresa, não é mesmo?
E vamos à pharmacia!


sábado, 24 de agosto de 2019

Coisas da Globerama


As ilustrações da Globerama - Tesouro de Conhecimentos Ilustrado - que eu gosto por motivos vários que já mencionei aqui. Esta, acima, é uma forma estranha e transparente pairando no ar, no infinito e se multiplicando em um tempo estranho. O que será?
São coisas. As coisas da Globerama. 

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Onça


A imagem acima é de uma intervenção de Paula Cardoso à partir de foto de Emílio White.
Onça pintada sobre cenário vermelho. 
Sangue.
Em certas ocasiões quando nos servimos de coisas que nos salvam e socorrem à última hora, recorremos à expressão "safa-onça". Safar a onça.
Não sei a origem do dito popular, dessa expressão que é muito usada no Rio de Janeiro. 
No contexto atual está difícil para a onça encontrar um caminho que indique a ela aquilo que seria "um safa-onça". 
Difícil um safa-onça para a onça.

domingo, 18 de agosto de 2019

O Telefone da Miloca



Esse modelo de aparelho foi lançado em 1956. Prático, na parte de baixo ficavam os números para discar. Emilinha Borba - a Miloca -, que não era boboca, não perdeu tempo e adquiriu logo o dela.
Este desenho está em um livro didático dos anos 60, num capítulo que trata da evolução nas comunicações. Às vezes encontro este modelo de telefone nos antiquários, mas são vendidos a preço alto. Gosto deles, acho lindo, tão cara de uma época e a cara de Emilinha, a Miloca, mas já tenho os meus dois aparelhos antigos, um dos anos 60, verde, e um dos anos 50 de galalite branca.
Esta foto de Emilinha com o seu telefone moderno é o máximo, tudo, a pose, o vestido em um estampado que já não vemos, o sapato, o sofá, a pintinha no rosto da cantora realçada com lápis. 
Estava nos trinques a Rainha do Rádio, Rainha da Marinha, nossa Miloca.


Carmen Mayrink Veiga ... e Nada Mais



No início dos anos 2000, um amigo encontrou em um sebo este "Café Society". É claro que ele comprou o livro imediatamente e me mandou uma xerox. O assunto sociedade, ou melhor, a alta sociedade, a carioca principalmente - era só o que nos interessava naquela época, aliás, há décadas que adorávamos ler tudo, saber tudo sobre os colunáveis, kkkkk saber quem era quem - quem era bem - ui!, as famílias tradicionais, enfim, tudo o que se referisse àquele mundinho, aliás, grand monde, ao qual não pertencíamos e nem iríamos nunca pertencer, já que éramos e somos ainda e sempre da classe média, média, média: café com leite, pão com manteiga. E trabalho.
As colunas sociais de Ibrahim, Zózimo, Nina, Hilde, Reinaldo Loy, Danusa, Swan, Fred Suter, Boechat e tantos outros do Rio e, de São Paulo, Tavares de Miranda, Alik Kostakis e outros era onde bebíamos as informações, sorvíamos, nos deleitávamos e ríamos à socapa também, aliás o riso era uma constante, pois, na verdade, fazíamos uma leitura crítica e não ficávamos nas bobices da admiração puramente supérfluas. O fútil era adorável de se ver e de se ler nas colunas, pois, para os verdadeiramente ricos todas aquelas extravagâncias eram naturais e, para nós, simples mortais, sobrenaturais. 
Roupas, menus, casas, decorações viagens, festas, joias, tudo muito comum para os bem nascidos, era para os leitores daquelas colunas - euzinho e ele incluídos -, o máximo, entenda-se, com distanciamento, nada de viagens inúteis. Hoje, quando leio uma coluna social (?) e leio que um rico, uma rica usou isso, fez aquilo, viajou para não sei onde, tudo cafona, o vômito vem. Não há naturalidade. Tudo é novo rico ou mentalidade de. 
Hoje, já deixei a carreira de tiete, de macaca de auditório - duas definições já caducas para fã - dos ricaços, também, pudera!, os grandes nomes tradicionais, as grandes famílias e as grandes damas da sociedade - o nosso grande interesse - já não estão mais aqui, o mundo mudou - o grand monde mais ainda - e o que sobrou, apequenou-se e não dá mais caldo. Mas o certo é que esse assunto já foi pra mim e virou passado, mas, não vou jogar fora os meus papeis velhos - fazer a louca - amealhados com o meu rico dinheirinho - as folhas de revistas e jornais que acumulei. Agora jogo tudo aqui e muito respeitosamente.
Mas, Carmen ficou. Ela se eternizou no Hall of Fame em vida, da moda, dos costumes, do refinamento, do mundo e agora nas nuvens do céu, da net. Está nas casas. Estrela, está para todos.
Este livro foi lançado em 1956, ano do casamento de Carmen com Tony Mayrink Veiga e neste capítulo está a história do encontro dos dois e sobre o fascínio que Carmen já exercia na sociedade carioca da época. É isso que José Mauro, o autor, nos relata no seu "Café Society".
(a dedicatória escrita no livro é simplesmente sensacional kkkk e as ilustrações de Santa Rosa uma maravilha.)





quarta-feira, 31 de julho de 2019

Sagrado Coração de Jesus

Uma das muitas imagens do Sagrado Coração de Jesus que existem por aí, pelos livros de orações, em estampas coloridas ou não como esta, uma antiga impressão em preto e branco que deveria ser a imagem de abertura de um Adoremus. Achei essa estampa assim, soltinha dentro de um livro...alguém guardou, eu achei e ei-la aqui.

sábado, 13 de julho de 2019

Bernard Boutet de Monvel e...uma Vicentina!

Atenta, uma Vicentina segue um grupinho de alunas neste belo quadro de Bernard Boutet de Monvel - Le Pensionnat de Nemours - de 1909.
 Hirtas em negro, elas atravessam a cidade cinza de árvores secas. O chapéu corneta alvíssimo de duras pontas e engomado da freira se destaca na paisagem. Paisagem Vicentina.


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Claudette Soares


Mais uma fotinha da ótima Claudette Soares pregada nos meus álbuns dos anos 70. Claudette era insuperável nas músicas de bossa nova bem balançadas e ligeirinhas que ela cantava com a dicção e afinação perfeitas. Hoje, ela tá com um repertório muito diversificado, prefiro a antiga Claudette balançadinha de antes, mas... Claudette Soares está por aí, trabalha sem parar - já tem mais de 80 anos! - portanto, tem direito a cantar tudo o que der na telha. Só espero que nunca se esqueça que ela é a "dona da bossa".
Nesta foto ela está totalmente na moda 70: cílios postiços enormes - tipo perna de aranha - e roupa de plaquinhas metálicas presas por correntes bem no estilo Paco Rabane
Moderníssima! 
Futurista! 
Sideral!
Pssssssssiu!
Assim era Claudette, chiquérrima nos seus 1.49 cm de elegância!



domingo, 30 de junho de 2019

Alô, Alô!!!! Mirtes!!!!!


 Que fofoca boa eram as de telefone, por telefone, 
- Mirtes!!! E não te contei nada ainda, minha filha!!!.....
E assim eram os papos por telefone que rendiam horas. Hoje, quando o fixo toca, SUSTO!!! ou já sabemos quem sejam: os previsíveis. Mas tem os porres de bancos, pedidos e anúncios, mas aí, desliga-se, bate o telefone depois de uma desculpa esfarrapada.
Melhor mesmo mandar mensagem via celular e assim saímos de baixo de qualquer onda desagradável.
O telefone, dizia-se, era pra ser atendido como se a pessoa estivesse na nossa frente, devíamos ser educadíssimos, mesmo que a ligação fosse e, muitas vezes era, desagradável, incômoda e em fora de hora. Mas, hoje...digita-se. Ai, meus dedinhos!!!
As ilustrações são de Nilson Azevedo, 1972.

 -Quem será??? 
 -Ai, não!!
  Ela, na verdade, estava péssima!

Ele, na verdade, estava péssimo!

sábado, 29 de junho de 2019

São Pedro

 Hoje dia de São Pedro, santo muito festejado aqui em Salvador e no Brasil inteiro. Na paróquia daqui da cidade, a festa é sempre muito grande, armam palanque na porta da igreja, tem missas o dia inteiro e procissão ao final. Sempre na alvorada do dia muitos fogos marcam o início das atividades dedicadas ao santo padroeiro das viúvas, dos pescadores, protetor das residências.
 São Pedro faz parte daquela "turminha" de santos próximos a gente como se fossem parentes próximos, amigos íntimos com quem conversamos sobre tudo...são Jorge, santo Antonio, santa Rita, são João, santa Bárbara, são Francisco, santa Therezinha...na verdade é uma "turmona".
Fui ao meu arquivo de "santinhos" e achei essa estampa clássica - retocada - do santo segurando a grande chave do céu, a chave que sempre abre, não fecha. 
E Salve 29 de junho e Salve São Pedro!

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Uma Família Emoldurada


Foto deslumbrante de uma família - talvez paulista - servindo de decoração a um brechó chique - rua Augusta - em São Paulo. A foto, colorizada com esmero, deve ser dos anos 20 do século passado, dedução que me vem pelas roupas e penteados dos membros da elegante família. As menininhas estão já usando os vestidinhos curtos, levinhos - até despojados e simples - e com os joelhinhos à mostra. O menino chiquérrimo de "paletot" azul marinho com debrum branco e camisa interna e calça curta de linho. Está um luxo o garoto. A mamãe muito bem composta em azul celeste e meião grosso. Dupla volta de pérolas no pescoço. Rendas. O salto grosso do sapato sustenta o peso da jovem senhora já com cara de matrona. Atrás, o papai, o provedor discreto, apresenta orgulhoso a família a sua frente.
Gente muito bem, de prol, de escol, de jaez, de truz em um belo instante emoldurado e suspenso em uma parede e no tempo: uma antiga família brasileira e feliz.


segunda-feira, 24 de junho de 2019

São João

Minhas duas imagens de São João, a menor com a policromia no original e a maior com repinturas na carnação e nas vestes do santo, mas, quem fez a "macacada" ou desserviço, deixou partes com a pintura original. 
Ainda bem.
E Viva São João!