Um Aparício Basílio da Silva que está nos guardados - e para vender - de meu amigo Samuca de São Paulo. É tipo um casaco para sobrepor ao vestido, o tecido é super grosso, chega a dar agonia, próprio para o tempo em que São Paulo fazia muto frio.
Abaixo um Denner que à primeira vista julguei ser um vestido dos anos 20, 30, um vestido modernista, mas, qual, é um autêntico Denner Pamplona de Abreu de retalhos de seda, botões forrados, super bem executado. Meu amigo Samuca flagrou o costume pendurado em um cabide no meio da feira de antiguidades do Bixiga. Pedi que ele voltasse para fotografar detalhes, mas coisa vai, coisa vem e ele não voltou. Agora em São Paulo fui na época do carnaval e a feira da praça não funcionou.
Danian Dare, eis os dois costumes que te falei.
Duas relíquias da moda nacional...A do Aparício indica a era áurea da rua Augusta... Esse patchwork do vestido do Dener fez-me lembra um algo dito por uma costureira do Dener. Ela mencionou o uso de retalhos de tecido na construção de uma roupa. Creio que copiei e colei em um rascunho no blog que terei localizar. Dependendo da época da peça, Dener pode ter antecipado o YSL no uso do patchwork. A etiqueta da peça indica que trata-se de alta costura, o que valoriza mais esse achado. Pena que esse achado, entre vários outros achados, não teve como destino um acervo de algum museu da moda....Achado e perdido novamente...
ResponderExcluirDanian, esse vestido do Denner deveria sim estar em um museu, não entendo como se desfazem de uma peça dessas...aliás, as duas peças são criações de uma época em que se fazia a alta costura com nomes que fizeram e estão na história da moda brasileira.
ResponderExcluirComo manter têxtil é difícil, o ideal seria um museu, ou o destino é o apodrecimento.
Infelizmente o meu amigo não voltou lá no Bixiga. Será que ainda está por lá tomando sol e chuva...
O casaco de Aparício é muito bonito, tecido estranho e grosso, parece uma roupa da Mongólia...haja frio!!!!!!
Um abraço e, saúde!!!