segunda-feira, 18 de junho de 2018

Elisinha Moreira Salles . 1984


Dona Elisinha - de pois - sublime e elegantérrima, como sempre, ao lado de Cecília Dornelles
O Globo, agosto de 1984, coluna de Hildegard Angel. 



sábado, 16 de junho de 2018

Pingente Antigo Baianinha de Prata


Comprei de uma amiga este pingente antigo "baianinha de prata", foi meio caro, mas, não pude deixar de comprar, afinal é uma peça super bonita, delicadíssima, antiga e eu fiquei apaixonado, "de quatro" pela baianinha.
Não sei se a peça é um pingente para ser usado em uma corrente de prata ao pescoço, ou se fez parte de uma antiga pulseira, daquelas de creoulas baianas antigas e que tinha "de um tudo pendurado", mas, para as duas coisas ela serve.
A baiana é um luxo, super bem feita em prata lavrada, com detalhes impressionantes para a dimensão que tem. A peça é articulada por um parafuso cego que dá movimento à cintura da baiana e...ela samba pra lá e pra cá, rebola, mexe. Uma loucura a danada!
Os detalhes são ótimos, o rosto de riso largo, os brincos de bolota nas orelhas, colar ao pescoço, o torso à cabeça encimado por um cesto, a blusa/bata rendada, pulseiras e braceletes nos braços, a saia rendada e sandalinha alta nos pézinhos. Faceira é pouco. Ela é um luxo só!!!
O que é que essa baianinha tem??? Tem tudo! 
Incrivelmente nos seus 2 cm ela tem traz toda a elegância das antigas baianas.
"Olha essa mulata quando dança é luxo só,
Quando todo o seu corpo se embalança é luxo só..."






A peça deve ser obra de algum dos inúmeros ourives - anônimos e talentosíssimos  - que existiam na velha Bahia de meu deus!


 Na vitrine, enfiei a baianinha no gargalo sem tampa de um vidrinho de perfume. Está repousando ou sambando lá, por enquanto.


Uma Boneca de Pano Desfrutável








Há muito tempo que ando atrás de uma boneca de pano daquelas antigas, ingênuas e brejeiras, com roupinha bem de moça do interior - de antigamente - bem feitas e bem costuradas, é claro. As bonecas que às vezes encontro pra comprar em feiras de artesanato e feitas agora, são medonhas, sem graça e mal feitas. Esta é das que considero bem feitas, pois é proporcional nas medidas, o enchimento é duro e não perdeu a forma com o tempo, as partes do corpo são bem unidas e os traços do rosto, os dedos das mãos e pés - esta tem sapato - são feitas com a técnica antiga. Hoje elas são executadas em um só pedaço de tecido, preenchidas de qualquer jeito e estão mais para um robô do que para bonecas de pano.
Bem, falei de bonecas de pano antigas e a "antiga" que me apareceu não tem nada de ingênua, pelo contrário, é uma boneca que, pelo traje - vestido assimétrico curto -, decote provocante e sapatos altos está mais para uma "desfrutável boneca de pano" que "dá pra virada", uma "piriguete". 
Uma boneca de pano antiga e de vida airada.
Adorei!


domingo, 10 de junho de 2018

Travessa de Louça Adelinas


 Pequena travessa da fábrica de louças Adelinas - 30 x 23 cm - com decoração super bonita e super moderna. 
Eu tenho algumas coisas da Adelinas e tudo fabricado lá era de muito bom gosto. Tenho algumas peças avulsas compradas aqui e ali, sopeiras, legumeiras e pratos diversos com decorações aplicadas com flores, outras decoradas com filetes azuis sobre o branco, que eu adoro, e essas do tipo estanhola que eu adoraria saber qual artista fazia este belíssimo trabalho para a fábrica paulista. 
Esta travessa aqui, com certeza, foi uma criação do modernismo brasileiro, do nosso art déco e deve ser - acho - dos anos 30.
Mas, qual artista descolou uns "caraminguás", e levou o "pão para casa", desenhando para a Adelinas???










sexta-feira, 8 de junho de 2018

Uma Escultura Cubista


 Comprei esta esta escultura há uns quatro anos em um antiquário daqui de Salvador. Logo que vi me lembrei dos desenhos e esculturas de De Chirico e de Brancusi pelo crânio ovalado e chapado. 
A escultura se projeta, sai, de um maciço de madeira retangular que se transforma em uma figura humana feita com entalhe simples, geométricos e desprovido de qualquer excesso. É uma escultura que se encaixa no estilo modernista/cubista. 
Não sei se é de época ou uma reprodução, mas suponho ser uma peça antiga mesmo.
O trabalho é assinado, mas não consegui identificar a autoria, apesar de meus esforços para isso. Talvez agora ao colocar ela aqui, alguém me informe.




Detalhe da assinatura. De quem será???


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Carmen Mayrink Veiga e Maria José Magalhães Pinto . 1984


Dos meus guardados CMV
O Globo, 25 de agosto de 1984, coluna de Hildegard Angel. Naquele dia o aniversário de Gisela Amaral ganhou página inteira no jornal! E Carmen Mayrink Veiga estava lá! Na festa, estampada no jornal depois, admirada nas casas de quem o comprou e hoje, está aqui no blog, suspensa, estancada no tempo.  
Para variar, Carmen estava linda e, em  pleno ano de 1984 !!!, estava uma gata, o deslumbramento de sempre.
Senhora do Tempo.  
Impecável Carmen!

domingo, 3 de junho de 2018

Virgínia Lane . 1983

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 Matéria do Jornal do Brasil, maio de 1983, com a vedete maior do Teatro de Revista Brasileiro, Virgínia Lane. Além de representar e cantar muito bem e com muito charme, o barato de Virgínia era dizer  textos "bem  inocentes", mas carregados e cheios de segundas intenções, de muita malícia e de picardia. Virgínia era perfeita rebolando nos saltos 15cm, cantando e representado quase sempre semi despida, quer dizer, vaporosa e envolta em plumas. Baixinha, pernocas e bundão: violão. Boazuda!!! 
Fiu, fiu!!! 
Despudoradíssima, mas, inocente...
Laníssima!





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sábado, 2 de junho de 2018

Antigo Edifício/Sede dos Correios e Telégrafos de Belém do Pará


Ano passado comprei em um antiquário/brechó daqui de Salvador este álbum de fotografias com imagens de uma sede dos correios que julguei inicialmente serem da sede daqui, mas chegando em casa e apurando a vista percebi que não era. 
E qual sede seria esta e de qual estado do Brasil??? Só hoje, quase um ano depois, me deliberei a fuçar o Google e, Estado por Estado do Brasil, começando pela região sul fui olhando e comparando as imagens com as fotos do meu álbum.
Da região sul cheguei à norte e lá encontrei a sede dos correios na capital do Pará, Belém. Ufa! O Brasil é grande até pra se procurar alguma coisa sentado em frente ao computador - dá canseira - nada é fácil nessa imensidão...
As fotos do álbum devem ter sido feitas quando a obra do edifício já estava pronta, acabada, mas ainda não estava em funcionamento, não havia sido entregue à população. A construção está novinha em folha! 
As fotos são bem detalhadas, todos os ambientes e salas, os balcões para atendimento do público, áreas de circulação internas do prédio, banheiros. Uma beleza!!! Segundo o Google o edifício é uma construção de 1940.
Então, vamos conhecer por dentro como é (será que ainda se mantém assim???) ou como era a sede antiga dos Correios e Telégrafos de Belém.






À esquerda um pequeno bebedor de água, com uma bacia de louça inglesa. Lindo! 
Numa altura dessas não deverá existir mais.




Construção super sólida e austera, sem salamaleques na decoração, como bem convinha a uma repartição pública.



O hall de entrada.



Lustres ótimos de vidro opalinado. Ainda existem????? Se foram substituídos é uma pena, são a cara do ambiente.


No canto direito outro bebedor de água em louça inglesa, com certeza. Estará lá ainda???? Acho que não.

 Seção de separação das cartas e encomendas??? Deve ser. O piso de taco de madeira, maravilhoso. Hoje será que ainda se pisa nele ou já mudaram para o porcelanato medonho????


Banheiro ótimo, aliás um grande salão. As pias lindas e a pequena, bojuda, eu adoraria tê-la aqui em casa! Aliás, não entendi o porquê dessa pia pequena e diferente das demais. Era só para as mãos???


 As latrinas - essa palavra não se usa mais!, agora é vaso, bacias sanitárias, eufemismos modernos e assépticos para a nossa querida e velha companheira, a latrina. Essas eram inglesas de boníssima louça grossa e as tampas em madeira ainda novinhas e bem laqueadas. Depois a madeira começava a envelhecer e ficava um fedor que ninguém aguentava.
Quando menino ainda peguei o tempo das tábuas de latrina em madeira. Velhas e já bem usadas ficavam carcomidas, a tampa desprendia, ficavam um horror, podres! Quando chegava a este estado, trocava-se, mas eram caras!  
Felizmente, começaram a fabricar as tábuas - tampas - de latrina em matéria plástica.


 Louça sanitária inglesa - da boa! - e novinha em folha!!! A tábua - ainda - impecável - e tinha bidê!!!!!!!! Nota 10 para o banheiro do correio!!!
O piso hidráulico, bem típico para banheiros e cozinhas e para áreas de serviço...lindo!



As três fotos abaixo estavam coladas e destoavam do tema correio. Bem de leve tentei descolar e, atrás, está escrito à máquina:

 1- Stand dos produtos econômicos durante a exposição de animais ( Amapá ).

 2 - Cine Teatro de Macapá ( Amapá ).

 3 - Duas palhoças de caboclos nativos à margem da mata e de um igarapé ( Amapá ).

 Abaixo, 12 variações em cima de uma mesma foto para melhor ver como é que era o entorno do correio de Belém.
Todas as fotos que estão aqui foram fotografadas porque o álbum é muito grande e não dá no scaner.