domingo, 10 de setembro de 2017

Agildo Ribeiro


Adoro Agildo Ribeiro. Tem . Tinha Chico. E tem outros também, aliás, bons comediantes nunca faltaram no Brasil. Mas, Agildo é engraçado demais!!! Assisti Agildo uma vez só, aqui em Salvador no início dos anos 80 com show ao lado de Rogéria. Eu e toda a plateia nos contorcíamos de rir.
Agildo é tipo Dercy Gonçalves, naturalmente engraçado.
Este anúncio é de O Globo, 1985.



E essa entrevista que ele deu em Jô Soares foi hilária, eu assisti na época e, adorei saber que alguém colocou no Youtube. se acaba de rir! Engraçado também é ver as reações de diante da história absurda da "vendedora de enciclopédia". KKKKK.
Agildo é o máximo!

sábado, 9 de setembro de 2017

Passeio Antiguinho . Lar Franciscano Santa Isabel . Baixa dos Sapateiros


Ontem pela manhã, andando pela Baixa dos Sapateiros - amo, adoro -, dei de cara com o Lar Franciscano que, agora, sem o grande muro que havia escondendo a fachada, se oferece à vista dos passantes em seu esplendor século XIX, mistura de estilos, cores, adereços de fachada, estuques, balaustradas mil, 500 mil escadarias - ai, minhas pernas, minhas varizas! Me segure, minha filha, senão eu vou cair! -,  imitações de colunas, gradis, setecentas portas e janelas, enfim, tudo o que havia na época para deixar um prédio nos trinques e imponente, dominando a vista de quem passava pela Baixa dos Sapateiros... Um bolo de noiva autêntico de Dolores Botafogo!
Amo este prédio! Mas nunca fui lá, a entrada é pela Saúde, acho, e eu nunca passo por ali...só se um dia eu me decretar para visitá-lo. Será?? Espero que sim. Espero que um dia eu me dê este tempo, tempo que nunca sobra.
Mas, fiz estas fotos ontem de celular, sem esmero, só pensando em registrar o tamanho colossal da construção, agora facilitado pelo gradil que colocaram na frente. E ele está bem bonito, sempre de amarelinho, agora mais vivo e com seus detalhes em glace branca...será que usaram o bico pitanga? o perlê? Será que foi Dolores quem fez a armação do bolo e comprou os apetrechos ali mesmo, na Baixa, em A Campana????
É possível.
Fazendo este post me lembrei de Heraldo
Ele ia amar. 
Me ligar. 
E dar risadas. 
Muitas risadas.
E salve Santa Isabel.






sexta-feira, 8 de setembro de 2017

D. Elisinha Moreira Salles


 D. Elisinha Moreira Salles com Cléa Dalva de Faria, coluna de Hildegard AngelO Globo, 06.04.1985.



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Cinema Liceu


 Foto do interior do antigo Cine-Teatro Liceu
A foto e texto são do livro A Arte de ter um Ofício - Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, 1872 - 1996.
O livro é o resultado da dissertação de mestrado da professora Maria das Graças de Andrade Leal.
Deste livro, que eu comprei pelas ruas de Salvador, já coloquei em outro post aqui do blog, as fotos e o texto referente ao Cinema Popular.
Frequentei muito o cine Liceu durante os anos 60 e 70. Era um cinema classe A, frequência ótima - diziam ser o cinema da sociedade baiana - mas por este tempo o cinema já tinha sofrido restaurações, se modernizado e ficando no estilo funcional. Na foto acima vê-se como era o cinema em sua arquitetura e decoração originais. Era um verdadeiro luxo o Liceu!
Não digo que tenha sido uma pena ter acabado o cinema porque naquele lugar em que ele ficava, uma rua atrás da Pça. da Sé, hoje, é impossível de se ir por causa da violência que impera no local. Nos anos 60 e 70 todos iam qualquer dia e a qualquer hora assistir aos filmes . Agora, o bicho pegou. 
Um outro fator é, também, porque aqueles tipos de cinema imensos acabaram, agora existem os cinemas de shoppings ou pequenas salas de exibição que agregam e oferecem no local onde funcionam outros serviços, comodidades como livrarias, sorveterias, lanchonetes, lojinhas etc. etc.
By, by, Liceu!





Abaixo um "reclame" do filme Futebol em Família em cartaz no Liceu em 1939. (Jornal A Tarde).


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Três Retratos de Brigitte Bardot



Emmanuel Goussin, 2017.


Vladimir Brunton, 2014.


Carmen Mayrink Veiga e Jean-Louis de Lacerda Soares






Ia postar somente a foto da bela Carmen ao lado de Jean-Louis de Lacerda Soares, mas, relendo a antiga coluna de Zózimo Barrozo do Amaral no Jornal do Brasil de 11.01.1985, resolvi então colocar esta parte da coluna acima, porque fiquei impressionado com os nomes que figuravam ainda por aquela época e que eram os nomes daquilo que se podia chamar da altíssima sociedade carioca. 
A relação de nomes não há comparação com qualquer coisa, aliás, com qualquer nome que hoje figura nas notas que às vezes leio por aí.
Turquinha Muniz de Souza. Lia Neves da Rocha. Helena Gondim - organizadora do livro Sociedade Brasileira -, Yvone Giglioli. Lourdes Faria - luxo total -,Tereza Souza Campos festejando aniversário de Diduzinho na serra. Lourdes Catão
Uau! Uau!
E tudo isso sob a música do piano chique de Zé Maria.
Pode?
Podia.
E Carmen Mayrink Veiga nos anos 80, um verdadeiro escândalo!


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

domingo, 3 de setembro de 2017

Considerações sobre a Amoda . Texto de Hildegardes Vianna


A postagem anterior  me levou a lembrar do antigo e desaparecido doce baiano a amoda, mas, para saber o que era a tal da amoda e como ela era feita, o melhor e mais acertado é recorrer a uma velha crônica da escritora baiana Hildegardes Vianna que escreve de cátedra sobre o assunto amoda e muitos outros mais. Aliás, costumes antigos do cotidiano baiano e a nossa culinária só com Hildegardes. Ela é insuperável, aliás, este livro dela - A Bahia Já Foi Assim - é um clássico da história e do folclore da baianos.
Então, para vocês, a velha crônica de Hildegardes Vianna e a saudosa Amoda.




Abaixo, a capa do livro de Hildegardes que sempre está a minha mão. Quando estou sem nada pra ler ou estou enjoado e quero me distrair e esquecer da vida e do triste cotidiano atual - não que a minha vida seja triste -, abro e releio as páginas do A Bahia Já Foi Assim e as crônicas com assuntos, coisas e casos da velha Bahia escritos por quem viveu velhos costumes e, também, teve a felicidade de ter como pai, o folclorista Antonio Vianna, que passou tudo o que sabia para a filha, Hildegardes, que acabou trilhando como escritora o caminho do pai.


Nina Horta . Rachel de Queiroz . Maria Eugênia



Crônica de Nina Horta para a Folha de São Paulo de agosto de 2000. Delícia de texto sobre a escritora Rachel de Queiroz e a história e a cozinha da "Não me Deixes" - KKK,  adoro, adoro esse nome! - a fazenda da escritora no Ceará.
Pra completar o prato, uma receita maravilhosa do livro de Rachel, "espécie de castanha-de-caju"e o linda ilustração de Maria Eugênia.


Que delícia, lembra a receita da amoda, doce de gengibre com rapadura e farinha de mesa que as baianas de acarajé - todas elas - vendiam nos tabuleiros cortado em quadradinhos ao lado do acarajé, o abará, a passarinha, o peixe frito, as cocadas. Era um sabor a mais. 
Hoje a amoda é história, há anos que não encontro para comprar. É uma delícia, aliás, era, já que a amoda, infelizmente, saiu de moda e caiu no esquecimento.
Uma vez eu fiz, mas, é claro, não saiu muito certo, não acertei o ponto que é nem muito mole e nem muito duro. Acho que botei farinha de guerra demais. Mas o gostinho ficou bom. Deu, ao menos, pra relembrar o sabor da antiquada amoda

sábado, 2 de setembro de 2017

Diana Vreeland . Dayse Fellowes . Coco Chanel



Na última página da revista Vogue tinha uma coluna com notícias, pequenos textos e alguma foto. Não lembro quem assinava. Nesta antiga Vogue da qual guardei a foto de Diana Vreeland, o texto fazia  menção das mil atividades da Vreeland e, ao fim, trazia o seu veredito sobre as 3 mulheres mais elegantes do planeta. 
E fui atrás das três pelo Google e arrastei fotos lindas de duas já conhecidas, Dayse Fellowes e Coco Chanel
A Idarica Gazzoni ?????? não conheço, nunca ouvi falar, não há foto no Google.
Idarica ????? deveria ser um gosto e conhecimento secreto de Diana Vreeland.


Dayse Fellowes, fotos de Cecil Beaton, anos 20 do séc. XX.




E duas fotos de Chanel entre as milhões que há a disposição na net pra pesquisas e arrastos.


E, abaixo, - achei no meu arquivo - Idarica Gazzoni!!!!!!!!


Chiquérrima ??????!!!!!!!

Dona Mariazinha Guinle . A Prudente


Esta crônica sobre dona Mariazinha Guinle é uma delícia de ler, assim como eram todos os textos escritos por Zózimo Barrozo do Amaral em suas colunas. 
Este recorte, sem data, pode ser do Jornal do Brasil ou de O Globo, jornais para os quais Zózimo escreveu.




quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Carmen Mayrink Veiga . Antonia Frering . Sílvia Amélia de Waldner


Recorte de revista não identificada e sem data e Carmen Mayrink Veiga, a atemporal, simplesmente soberba, deslumbrante.


Salvador 2017 . Salvador 1917


Esta imagem do centro de Salvador, mas precisamente no Relógio de São Pedro na Avenida Sete, foi a foto de capa de hoje - 30. 08.2017 -  do jornal Correio da Bahia.
Nada de mais nessa imagem tão comum no dia-a-dia no vai e vem apressado das pessoas pela cidade. Mas fico e fiquei impressionado como hoje, as pessoas se vestem tão displicentemente, tão sem vaidade e usando o básico do básico do básico. Não vejo mais a preocupação em se arrumar para ir "à cidade" como antes havia, digo anos 60, 70, quando fui criança e adolescente. Eu punha o meu melhor.
Fiquei pensando como teria sido cem anos antes, em 1917. Como seria?? E fui a o Google atrás de alguma imagem daquele ano para fazer um contraponto com a imagem do tempo atual tão básico, tão qualquer coisa.
E achei esta foto de uma procissão no Rio Vermelho na época dos festejos para Iemanjá. É claro que em se tratando de uma festa religiosa em que havia um rito, uma cerimonia, as pessoas do povo deveriam estar vestindo o "seu melhor". Não estavam com o básico da época, mas, mesmo assim, que diferença entre as imagens, que diferença no vestir, na ausência de vaidade e, principalmente, na mentalidade do que significa ou significava uma roupa para sair. Uma roupa para ir à cidade.