sexta-feira, 12 de abril de 2019
O Duque de Windsor
Matéria sobre o Príncipe de Gales, o Duque de Windsor, e a sua abdicação ao trono da Inglaterra pela companhia "tranquila" de Mrs. Simpson. Essa fofoca rendeu e nesta revista Eu Sei Tudo de junho de 1953, ano da coroação de Elizabeth II, como Rainha da Inglaterra o assunto ainda dava pano para manga e especulações sobre o "tresloucado" gesto daquele que teria sido o futuro Rei Eduardo VIII.
Bem, me interessam as fotos impressas em papel poroso, retocadas e amareladas pelo tempo, a imagem da Rainha Alexandra em foto que eu não conhecia e as fotos do seu enterro.
A Grã-Duquesa Kyr - amei este nome! - e as Princesas da Grécia, as três que ficaram chupando o dedo com a "opção" Simpson.
O babado inglês da renúncia já rendeu demais!
terça-feira, 9 de abril de 2019
sábado, 6 de abril de 2019
Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana . Interior . Lápides
Em fevereiro fui ver como ficou a Igreja de Sant'Ana após o restauro, fui com o meu amigo Walter e fiz algumas fotos, essas que aqui estão seriam para o fim, mas resolvi inverter a ordem e comecei pelo chão, pelas lápides, pelos restos mortais de baianos ali sepultados. O motivo? Gosto e, sempre que vou a uma igreja antiga não deixo de fotografar aqueles recantos onde jazem antigos fies homenageados e pranteados pelas suas famílias. Outro motivo? Os textos são ótimos, epitáfios como bem se faziam antanho. Outro motivo? Os nomes dos enterrados, dos mortos, dos que lá estão no chão, abaixo do chão sagrado das igrejas, onde, antes, eram sepultados os de bem, em tempos em que não havia cemitério e no tempo em que, quem não tinha dinheiro, era enterrado nas vizinhanças das matrizes, das basílicas, das igrejas e capelas na frente e ao lado delas.
Os nomes. Me impressiona e me emociona os nomes, nomes de gente, de gente antiga, nomes que foram populares em outra época e que estão totalmente fora de moda, autênticos palavrões...imaginemos uma menininha batizada, hoje, como Jovita???? A mãe, com certeza, pirou, surtou. Felicidade, Maria Felicidade - que lindo! -. Dionízia. Jacintha. Jacintha Heleodora! Francisca Mathilde. Hoje os nomes parecem marcas de loja, sei lá! Renner! Por que não??? Tudo, menos simples nomes de gente...Maria, José, Pedro, Luzia, João, Jorge...Luiz. Carlos...Carlos! Não tenho escutado esse nome por aí... Que horror!!!
Em tempos de nomes como Géssica, Webster, Kennyson, Emmanuele - consoantes dobradas é muito chique! - Paola - por que não Paula pelo amor de deus... estamos em Itália? - e os bíblicos - na última moda -, Esther, Hadassa (!), Esaú e outros. Eva, que acho tão bonito, ainda não ressuscitaram. Adão, ainda não e acho que não, não, não irão ressuscitar. Ou irão????
E é isto. Depois mostro - posto - o resto dos daguerreótipos daquela manhã de verão...era fevereiro..., um calor insuportável e eu e meu amigo enfiados em uma igreja a contemplar o quanto ficou bonita a minha, a nossa querida Igreja de Sant'Ana após restauro.
Naquele dia o ossuário estava fechado, então, teria mais fotos e fiquei só nas lápides.
Vamos passear pelas lápides?
quarta-feira, 3 de abril de 2019
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Teresa Sousa Campos . Revista Manchete . 1968
A bela Teresa Sousa Campos que nos anos 50 e 60 fazia a trinca de as mais elegantes da alta sociedade carioca, mais Carmen Mayrink Veiga e Lourdes Catão. Aqui nesta Manchete de janeiro de 1968, Teresa foi capa e matéria de primeira página dando boas vindas ao ano que se iniciava.
Na França, Brigitte Bardot, esolhida para brindar o ano novo com um programa de TV - Special Bardot - é comparada a Teresa, a mais "admirada" mulher brasileira da época.
Essa revista, eu acabei de ganhar em São Paulo, do amigo e também colecionador de velharias, Samuca, que sabe como eu adoro BB e Teresa, a beleza suave e morena da antiga "trinca de ouro" da lista das mais elegantes do Brasil.
sábado, 30 de março de 2019
Nelita Alves de Lima
Anúncio de março de 1945 na revista Seleções Reader's Digest no qual aparece a senhorita Nelita Alves de Lima, membro de tradicionalíssima família paulistana ligada ao café, posando e dando credibilidade para o Creme Pond's, garantindo a sua eficácia na cútis de quem o usasse ou fizesse o tratamento com seus cremes.
Esses anúncios do Creme Pond's saíam na Seleções e sempre uma mulher de família tradicional do Rio de Janeiro ou de São Paulo posavam e enalteciam o produto: "O frescor e maciez da minha pele muito devem ao admirável método Pond's dos dois cremes", disse a jovem Nelita.
Já coloquei aqui no blog outros anúncios desse tipo e eu adoro eles. As fotos são lindas, bem de época, estudadas e, este, com Nelita, uma mulher super bonita, segurando e olhando embevecida para uma rosa, é demais!
Feminilidade... é a palavra para esta bela propaganda.
quarta-feira, 27 de março de 2019
Salvador . 470 Anos
O texto acima é a parte final de uma matéria, como se pode ver, escrita por Zoroastro G. Figueiredo para a revista Vida Moderna de maio de 1949, portanto, dois meses após o IV Centenário da Cidade de Salvador.
Achei esta página solta e dobradinha dentro de um livro de ginástica, de preparação física e, o interesse de quem a guardou, era o verso desta página que tem fotos de exercícios para emagrecer. Eu me interessei pelo texto de Zoroastro - ele escrevia também para o Jornal das Moças, mas não consegui saber mais coisas sobre ele. Bem detalhista - uma pena só ter parte do texto - ele conta como foi aquele dia de festa em que todo o povo de Salvador participou, inclusive pessoas da "alta sociedade", as pessoas "bem".
O desfile foi dirigido por Chianca de Garcia, um argentino que veio organizar a mistura baiana.
Na foto abaixo, está a atriz Jurema Penna fazendo uma dama antiga sentadinha em seu palanquim ou cadeirinha de arruar.
Eu era muito amigo de Jurema e ela me falou várias vezes sobre esse desfile que marcou, também, o início da carreira dela como atriz. Nilda Spencer também participou e deus e o mundo do meio artístico da época. Deve ter rolado um cachezinho ótimo para todos.
Este ano Salvador está completando 470 anos, mas acho que há setenta anos era muito mais gostoso viver aqui, o povo era mais educado e não tinha essa violência urbana que vivemos no dia-a-dia da nossa cidade. Acho que neste ponto - segurança e educação - não progredimos e sim, regredimos. Aliás o Brasil como um todo.
Embruteceu o que era doce.
Pesadelo o sonho virou.
E salve-se quem - ainda! - puder.
As animadas e agitadoras da cena baiana, Jurema e Nilda já se foram e muitas outras pessoas maravilhosas que faziam e fizeram a cultura da Bahia, de Salvador, cidade que na década seguinte - anos 50 -, viveria um boom nas artes com a Escola de Teatro, Escola de Dança, Cinema, Artes Plásticas, Arquitetura, Música e etc e etc.
Jurema, ótima e faceira, sentada na sua boa cadeirinha!
sexta-feira, 22 de março de 2019
Nara Leão e Tuca . Paris . 1970
Essa foto está colada em um dos meus álbuns dos anos 70 e é da época em que Nara e Tuca, as duas morando em Paris - Nara casada com Cacá Diegues - se juntaram, fizeram as bases de violão do disco e Nara colocou a voz no Lp que lançaria em 1971 só com músicas de bossa nova.
Fiz uma postagem com o mesmo título aqui, mas a foto colocada não é dos anos 70: reconhece-se pelos cabelos e penteados das duas. Mas, já naquela época e, musicalmente, as duas já se afinavam.
Tuca tocava violão super bem e a voz dela era linda, sem vibrato, clara, moderna como a de Nara. Infelizmente Tuca morreu cedo e anda completamente esquecida, parece que nem existiu... o Brasil emburreceu tanto... espero que Nara nunca seja esquecida... mas, com a ignorância galopante, não duvidemos de nada.
Nesta foto as duas parecem que estão ensaiando loucamente para o disco. Menescal dizia: "Nara você não pode ficar sem gravar!!!!" E as únicas músicas que ela queria cantar naquele momento eram as músicas de bossa nova - que ela nunca tinha gravado. E o resultado depois do silêncio é o disco da neve, do casaco e da ponte - do amor, do sorriso e da flor, mais um disco perfeito de Nara Leão.
Abaixo, a página do meu álbum com mil fotos misturadas: João Gilberto, Airto Moreira e Flora Purim, Nara e Tuca, Rachel Welch, Joanne Woodward, Ann-Margret, Warren Beatty e Tom Jobim, Egberto Gismont, Renata Fronzi. Todos cabiam no meu coração de adolescente.
Bom tempo de quem tinha tempo para fazer colher e bordar o cabo.
E fazer álbuns de artistas.
Cruzadas Palavras
7- Indivíduo sem préstimo por medroso ou estúpido.
4- Docemente, com pouca força.
Revista Eu Sei Tudo. 1953.
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